quarta-feira, 10 de junho de 2009

COMUNIDADE PEDRAS VIVAS - MISSÕES





45 comentários:

  1. A nossa vida começa a ter sentido, quando dirigimos nossos esforços para buscar em Cristo a nossa humanidade ferida pelo pecado original. Só Ele ordena a nossa natureza e nos dá a conhecer o Nosso Criador.

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  2. Na liturgia de hoje, 30 de junho, Jesus está dormindo no canto do barco, enquanto os discípulos, acordados, ficam em pânico durante a tempestade.
    O mar está violento e o perigo é real!
    Nossa vida é assim: perigo para todos os lados, mas um perigo que somente tem sentido, quando achamos que estamos acordados e Jesus dormindo.
    Na verdade, não confiamos nesse Jesus que está ao nosso lado, em nós, pois queremos ficar fora do perigo e não enfrentá-lo com coragem, confiança e esperança.
    Jesus acalmou a tempestade, mas gostaria mesmo é que os discípulos dormissem como Ele, confiando em Seu poder.

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  3. Liturgia do dia 01 de julho: Mt 8, 28-34
    Comentário: Jesus encontra pelo caminho dois endemoninhados.
    Ainda hoje muitíssimos ignoram a existencia do demônio e seu influxo no mundo, o mal moral que se difunde terrivelmente não pode deixar de impressionar. O cristão sabe que a vitória de Cristo será completa no fim dos tempos, quando todos os homens tiverem combatido e triunfado juntamente com Ele. Somos chamados a lutar, serrena mas constantemente, contra o mal, antes de tudo contra o que sentimos dentro de nós. Cristo Jesus não nos deixará faltar sua força.

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  4. Liturgia do dia 02 de julho: Mt 9, 1-8
    Jesus sabe que os homens têm necessidade de "ver". Certamente o paralítico se sentiu perscrutado em seu íntimo; nele havia provalmente, como o desejo de ser curado da moléstia,também o de ser interiormente purificado.
    A cura interior e o perdão dos pecados, purificam todo o nosso ser.

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  5. Liturgia do dia 03 de julho:
    Deus sempre foi incompreendido por parte dos homens. Inconpreendido em seu agir, em suas intervenções, incompreendido em seu silêncio, incompreendido em suas exigências e em sua lei. Mas a incompreensão maior e mais estranha refere-se à sua misericórdia. É a incompreensão de quem não crê na misericórdia de Deus, de quem tem medo Dele, de quem treme ao pensar em comprecer à Sua presença, e foge do mal unicamente para evitar os Seus castigos.
    Como Mateus, Jesus nos chama a segui-Lo e a caminhar por um caminho, onde a única segurança é o próprio Jesus.

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  6. Liturgia do dia 04 de julho: Mt 9, 14-17
    Jesus faz uma declaração explosiva: acabou-se o tempo da espera, não é mais tempo de Jejuar. Cristo está conosco! Talvez esta verdade não alimente suficientemente nossa vida. Examina tua fé e tua vida! Um cristão não vive fora do tempo, não foge aos graves problemas do mundo, mas, trabalhando com esforço sempre renovado, leva a alegria por toda a parte.

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  7. Liturgia do dia 05 de julho: Mc 6, 1-6

    Grande parte dos judeus não reconheceu o Cristo, mas as razões que explicam esta recusa dizem respeito também a nós: estamos também continuamente em perigo de querer salvar-nos sozinhos, de por nossa confiança só nos recursos exteriores. Sobretudo, nós também temos a contínua tentação de fazer calar os profetas, porque nos incomodam em nossas posições alcançadas e destroem as nossas seguranças.
    Cristo causa impácto nas pessoas, principalmente na pessoa daquele que é tido e visto como um homem ou mulher qualquer.

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  8. Liturgia do dia 06 de julho: Mt 9, 18-26

    Jesus indica os milagres de cura e libertação dos pobres, como sinal dos novos tempos, sinal de sua vinda, sinal de que está construindo um mundo novo: o Reino de Deus. A cura de um doença, sobretudo se grave ou prolongada, faz entrar em clima "novo"; também o sol é visto com outros olhos. Hoje, porém, onde estão esses "sinais"? Há risco de não os vermos, de não vermos, portanto, o reino de Deus a atuar no mundo. São as curas do espírito, as transformações de vida,as passagens da incredulidade a uma fé mais adulta e responsável. Curas que muitas vezes não são controlãveis, ms atingem uma extraordinária realidade. No batismo, cada um recebe o Espírito Santo para transmití-Lo ao mundo. Em particular têm essa tarefa os pais, os sacerdotes e todos os educadores.

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  9. Liturgia do dia 07 de julho: Mt 9, 32-38

    Todos olham Jesus com olhos maus, interpretam maliciosamente seus atos. Mas, Jesus se preocupa com todo o povo, com a sua salvação. O mundo é como um campo imenso, no qual a messe são os homens destinados a entrarem alegremente nos celeiros do PAI. Precisam, porém, de operários. Deus quer salvar os homens por meio dos homens. Sejamos, então,operários do reino de Deus.

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  10. Liturgia do dia 08 de julho: Mt 10, 1-7

    Na pessoa dos apóstolos, enviados em missão, é o próprio Jesus que caminha pelo mundo com inteira dedicação ao reino do Pai.
    Somos igreja, discípulos em missão de viver e anunciar, com Jesus a Boa nova do Reino.

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  11. Liturgia do dia 09 de julho: Mt 10, 7-15

    A palavra de Deus leva-nos a considerar nossa vocação à fé e ao batismo.
    Na medida em que estivermos em condições de reconhecer o grande alcance desse privilégio, não teremos dificuldade para entrar na linha indicada por Jesus. "Recebestes gratuitamente, gratuitamente dai" (v. 8)
    O que precisamos fazer para anunciar aos outros a mensagem de Amor recebida?

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  12. Liturgia do dia 10 de julho: Mt 10, 16-23

    A fragilidade da igreja contrasta com a força do mundo. É o contraste manifestado por Cristo em Sua pessoa. Os hebreus esperavam um rei poderoso e triunfador e Ele se apresenta inerne e tranquilo; é tão pobre que não tem onde recostar a cabeça, mas dá prodigiosamente pão a milhares de pessoas. Diante de Pilatos proclama-se rei; no entanto, se deixa prender, flagelar, conduzir á morte como malfeitor. Programa nada fácil para a igreja, tendo que assumir as mesmas atitudes de Jesus neste mundo. O poder da Igreja está na pobreza e simplicidade do mestre.

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  13. Liturgia do dia 11 de julho: Mt 10, 24-33

    Se alguém pensar que a pertença à igreja signifca refúgio, a coberto de toda a tempestade e perseguição, bastariam para desiludí-lo as palavras de Jesus: "Não existe discípulo superior ao meste, nem servo superior ao seu Senhor"(v. 24). É exatamente a característica do discípulo que o expõe aos ataques e às perseguições. Ainda hoje, como em todos os séculos da história da Igreja, os duscípulos de Cristo acham conforto nas Palavras sempre verdadeiras de Cristo: "Não tenhais medo dos que podem matar o corpo, mas não têm poder para matar a alma" (v. 28)

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  14. LiturgI do dia 12 de julho: Mc 6, 7-13

    Na pedagogia de Jesus, ser discípulo significa tornar-se um missionário para anunciar a nova vida do Evangelho. Isso custa deixar as seguranças do mundo e deixar-se conduzir pela ação do Espírito Santo.

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  15. Liturgia do dia 13 de julho: Mt 10,34-11,1

    As palavras de Jesus podem assustar-nos, mas o sentido é mostrar o real significado de Paz. A Paz de Jesus não é a Paz que o mundo dá, mas aquela que nos faz viver a nossa natureza de filhos e filhas de Deus.
    A Paz de Jesus ordena a nossa vida e nos faz viver o Amor no plano de Deus.

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  16. Liturgia do dia 14 de julho: Mt 11, 20-24

    Jesus realiza milagres e prodígios, mas cai no vácuo, pois o mundo recusa a Sua ação salvífica e transformadora.
    Sem viver como verdadeiros filhos de Deus estaremos condenados, não por Deus, mas por nossa incredulidade à ação salvadora de Jesus.

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  17. Liturgia do dia 15 de julho: Mt 11, 25-27

    Jesus vê longe.Vê no decorrer dos séculos a inumerável fila de homens e mulheres de todas as idades e condições que vão aderir com alegria à Sua mensagem, transmitida por Seus arautos. A todos Jesus lança Seu convite apaixonado: "Vinde a Mim todos vós que estais cannsados e oprimidos". Os pobres, os pequenos, os humildes correm a Ele. Os grandes da terra, os sábios conseguem ir Ele, alcançam a fé, na medida em que se fazem pequeninos e humildes.

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  18. Liturgia do dia 16 de julho: Mt 11, 28-30

    Jesus reprovará os fariseus porque "amarram pesados fardos e os colocam nas costas dos homens mas eles próprios não os querem mover nem com o dedo" (Mt 23,4)
    O cristianismo só é vivido com alegria quando vivido plenamente: Cristo, então, caminha ao nosso lado. Quem se arrasta atrás de seu jugo com subterfúgios e compromissos, é derrubado pelo tédio e abatido pela solidão.

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  19. Liturgia do dia 17 de julho: Mt 12, 1-8

    Parece que Jesus com seus milagres em dia de sábado provoca os fariseus a se confrontarema pobreza de seu modo de conceber as relações com Deus. Para nós o dia do "repouso" é o domingo, para que seja um "encontro" com o Senhor ressustidado, uma festa, uma alegria pela presença ativa do Senhor.
    Se um cristão consagra sinceramente sua vida ao Amor de Deus e do próximo, não precisa de "lei" para sentir a alegria do encontro dominical com o Senhor ressuscitado e com os irmãos de fé.

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  20. Liturgia do dia 18 de julho: Mt 12, 14-21

    A missão de Jesus tem como característica a humildade, a mansidão, o Amor a todos; porque só assim, em Seu nome, os povos terão esperança. O discípulo de Cristo faz todo o bem que pode, com todos os meios de que dispõe, inclusive os mais modernos, mas sempre conservando as caractísticas da obra do mestre.

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  21. Liturgia do dia 19 de julho: Mc 6, 30-34

    Jesus é realmente o pastor prometido. Seguir Jesus é estar diante Daquele que deu a Sua própria vida pelas Suas ovelhas.
    Jesus se compadeceu de nós, pois, sentiu todas as dores e sofrimentos que todos nós sentimos, mesmo nunca tendo cometido um pecado sequer.

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  22. Liturgia do dia 20 de julho: Mt 12, 38-42

    Somos exigentes em nossa fé; exigimos sinais milagrosos de Deus para acreditarmos em Jesus. Mas o próprio milagre converte alguns, endurece outros. O milagre que Deus nos pede é nosso amor ativo para com Ele e no próximo, como o maior milagre operado por Cristo foi assumir a cruz por nós.

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  23. Liturgia do dia 21 de julho: Mt 12, 46-50

    Jesus não coloca em questão a grandeza e a bondade da família humana, mas põe as bases de uma íntima união com Ele. Nas famílias cristãs tudo deve tornar-se "sinal" não só de pertença à própria família, mas ainda à família maior dos filhos de Deus.

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  24. Liturgia do dia 22 de julho: Mt 13, 1-9

    O semeador não escolhe o terreno. A semente é lançada em qualquer lugar. Deus semeia no coração de todos os homens, porque todos são chamados à salvação. Deus aceita que a semente caída em um bom terreno frutifique de diversas maneiras: MUITÍSSIMO, MUITO OU POUCO. Jesus convída-nos a refletir: temos uma responsabilidade que não diz respeito só a nós individualmente.

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  25. Liturgia do dia 23 de julho: Mt 13,10-17

    Jesus usa a linguagem forte do espírito amargurado: uma verificação de recusa. O povo de Israel recusa a Sua missão. Jesus sabe que esta recusa será a total oposição que O levará à morte.
    Porém, suas palavras não são de eterna condenação para os que hoje também recusam. Só serão condenados os que persistirem na recusa. Suas palavras são um alerta, enquanto ainda há tempo.

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  26. Liturgia do dia 24 de julho: Mt 13, 18-25

    Eis uma "homilia" feita por Jesus sobre Sua parábola. Nela figuram quatro categorias de pessoas segundo a atitude assumida de escutar a Palavra de Deus. Há os que ouvem com planos próprios, sem muita disponibilidade para se questionar com a Palavra. Outros, superficiais, ouvem levianamente e levianamente esquecem. Muitos não têm tempo para tirar conclusões da Palavra, porque "têm muito o que fazer". Alguns, enfim, realmente refletem sobre a Palavra ouvida e se dispõem a "mudar!, com disponibilidade mais ou menos ampla, que só Deus pode medir. A que classe pertencemos? Jesus não considera os que "não ouvem"; e nós, cristãos, devemos aqui nos interrogar: o motivo de existirem os que "não ouvem" não será nossa recusa a emprestar a Deus nossa voz para fazer ressoar a mensagem? Se for assim, que responsabilidade não teremos?

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  27. Liturgia do dia 25 de julho: Mt 13, 24-30

    Parábola que enche de conforto e esperança. O Senhor é bom, paciente, misericordioso; então, eu não posso ser diferente do meu Senhor. A bondade de Deus nos faz bons e compreensivos para com os outros. A intolerância não é evangélica. Esta parábola é um forte ensinamento sobre a "paciência" de Deus, paciência que escandaliza tanto a certa gente rígida, intolerante. Mas Deus não é assim. Ele é "Amor" e nada é mais tolerante e paciente do que o Amor, que espera que os maus se convertam. Só na prestação final das contas, na ceifa, não será possível confundir bom grão com joio, mas isso não por culpa de Deus.

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  28. Liturgia do dia 26 de julho: Jo 6, 1-15

    Comer é uma função tão essencial na vida humana que quase todas as religiões disso fazem símbolo e o acompanham com um rito litúrgico.
    Jesus expressa neste Evangelho. como deseja saciar a fome do povo. A realização do milagre na multiplicação dos pães e dos peixes, até a sobra, não seria imaginado por Jesus se antes não houvesse quem doasse a parte a ser multiplicada. Isso nos mostra que Jesus não pensa realizar um milagre sem a nossa real participação, pois Ele não realizará nada neste mundo se nós não nos colocarmos à Sua disposição, como tudo que temos, tudo que somos e tudo que podemos.

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  29. Liturgia do dia 28 de julho: Mt 13, 36-45

    Deus é paciente. Se fosse intolerante, que seria de nós? Não é intolerante nesta vida, mas não pode dar acolhida ao mal, deve repelí-lo, e tanto pior para quem se identificou com o mal, explorando-o a fundo. A última palavra é de Deus, o que é uma imensa esperança para quem, embora oprimido, adere a Ele; é uma severa advertência para quem orpime. O joio oprime e suga o bom grão. Na parábola o "reino é personificado naqueles que aceitam o domínio paternal de Deus", e o "mal" é personificado nos que o praticam obstinadamente. Na realidade atual da Igreja e do mundo, quem pode realmente distinguir o "joio"? É grave risco querer ser intolerante contra quem faz o mal. Só o fim há de revelar todos. Agora, a paciência de Deus estimula à conversão.

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  30. Liturgia do dia 29 de julho: Mt 13, 44-46

    Mediante duas cenas rápidas, mas essenciais, recebemos uma mensagem concreta de sabedoria, rapidez e radicalidade de decisão, de alegria em realizar o "negócio". Não nos espantemos. O "Evangelho" é uma "alegre mensagem", não um anúncio fúnebre! Jesus quer enriquecer-nos de bens superiores e, por isso, nos pede renunciar aos bens inferiores. É uma "renúncia", mas àquilo que não merece ser supervalorizado, porque é transitório. Renúncia positivamente calculada, pois, em favor de um bem eterno. É preferir o mais, o melhor, é dar tudo pelo TUDO; eis porque é "alegria". Tesouro, pérola preciosíssima é a Palavra de Cristo, o reino, o próprio Cristo. Dar tudo por Ele é "LUCRO".

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  31. Liturgia do dia 30 de julho: Mt 13, 47-52

    Agora é assim, o mundo é confuso: no campo cresce joio e trigo, nas redes entram peixes bons e ruins. Tanta gente sofre com isto e indaga por que Deus tolera os maus, por que Cristo têm paciência para salvar! Aguardam a colheita, não diminuída por prematuras intervenções de escolha; ou uma rede "cheia". Só então, no fim, haverá a colheita, com base na realidade de ser grão ou joio, peixe bom ou mau. É uma advertência eficaz, embora firme: Deus é paciente, cabe a cada um escolher ser bom grão e bom peixe, e não joio ou peixe imprestável. É prudente premunir-se, pensar enquanto é tempo, decidir-se a fazer o bem, ser útil aos outros.

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  32. Liturgia do dia 31 de julho: Mt 13, 54-58

    Somos sempre assim: não aceitamos um "profeta", se não tem algo espetacular que nos imponha; não atentamos em sua coerência de vida, em sua retidão de espírito, nas obras de justiça e santidade que pratica e ensina. Somos superficiais, e nos metemos a conhecedores dos outros. Assim fizeram com Jesus, assim se continua a fazer com Jesus no próximo. O marido se cansará da esposa, porque é "boa", mas não brilhante; e a esposa desprezará o marido, porque é "legal", porém sem prestígio. Desprezamos os nossos papas, por serem homens comuns. O Evangelho nos ensina que seguir a Cristo é procurar não a glória externa, mas a claridade interior; que Jesus foi rejeitado porque se mostrava "um dentre os outros". Mas é exatamente nestes que Ele passa ao nosso lado e quer ser reconhecido (Mt 25, 35-45)

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  33. Liturgia do dia 01 de agosto: Mt 14, 1-12

    Como foi "precursor" na sua vida, João Batista também foi na sua morte e Jesus o põe em relevo. Esta morte é um tipo exemplar do que muitas vezes acontece no mundo: a supressão violenta dos inocentes, dos verdadeiros heróis e mártires, por parte dos seres abjetos, cobertos de prestígio e poder, e por motivos inconfessáveis: ambição, cálculo, inveja, ciúme, falsa moral...
    Triste espetáculo é ver-se a opinião pública (os convidados) assistir impassível, se não divertida, ao fato de exatamente o honesto, que corajosamente denuncia o adultério e a expoliação, ser trucidado pelos desonetos e delinqüentes. Cumpre criar uma opinião pública contrária, ter a coragem de desmascarar o erro de quem julga tudo lícito, porque pode fazê-lo com franqueza. João não era inimigo de Herodes e este o estimava (Mc 6,20); no entanto, por covardia, fá-lo calar para sempre. Engano! Aquele martírio jamais se calará, pois o sangue de um mártir multiplica os que dão a vida pelo Reino de Deus.

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  34. Liturgia do dia 02 de agosto: Jo 6,24-35

    Jesus realizou sinais para revelar o sentido da Sua pessoa, mas as multidões só o compreenderam na linha de suas necessidades materiais. Os judeus pensam imediatamente nas obras, mas Jesus replica que devem realizar uma só obra: CRER NELE, isto é, reconhecer que têm necessidade Dele como alimento material. A exigência de Jesus é grande e por isso Lhe pedem que dê uma demonstração de Si mediante um sinal que seja ao menos comparável ao de Moisés, pois os que Ele realizou não foram suficientes. Jesus replica afirmando ser mais do que Moisés por que Nele (Cristo) se realiza o dom de Deus que não perece. Seu pão não pode ser guardado; o maná se estragava.

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  35. Liturgia do dia 03 d agosto: Mt 14, 13-21

    A compaixão é a tônica de Jesys, que cura e liberta os enfermos. Depois, introzudos pelos discípulos, alimenta milagrosamente a multidão. Não é ainda o pão eucarístico, porém a Eucaristia já aparece no fundo, como seu desaguadouro natural. Provan-no os gestos de Jesus: "ergueu os olhos, abençoou, partiu, deu.".
    Ao realismo dos discípulos(hoje, Igreja), que pensam no povo faminto sem ter o que comer, contrapõe-se a compaixão efeitiva de Jesus, que ordena: "dá-les de comer.!"

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  36. Liturgia do dia 04 de agosto: Mt 14, 22-36

    Como Moisés (1ª leitura), Jesus sobe à montanha inteiramnte só para conversar com Deus. Não veio para se fazer rei como um messias terreno, e sabe que contrariar esta expectativa vai suscitar-lhe uma tempestade de oposições. Suplica ao Pai superar a prova e dedicar-se à formação dos discípulos. A cena grandiosa de Jesus a caminhar sobre as águas será para eles um "sinal" de Sua divindade e de seu domínio sobre as forças do mal. Seguir a Cristo é desvincular-se destas, mas é preciso ousar tudo na fé, sem hesitar. Muitas vezes somos convidados por Jesus a irmos a Ele sobre as águas turbulentas do sofrimento físico ou moral, entre ventos de
    violentas oposições. Se a fé fraquejar, seremos vencidos. Bom será para nós gritarmos como Pedro: "Salva-nos, Senhor!" Não duvidemos Dele, pois Ele não permitirá que as provações superem nossas forças; porém vejamos a fundo se temos fé, examinemo-nos à luz dos fatos, vejamos se Cristo está em nós.

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  37. Liturgia do dia 05 de agosto: Mt 15, 21-28

    Para os hebreus os pagãos eram "cães", excluídos do banquete messiânico. Sabiam-nos todos, também a mulher. Esta, porém, com humildade e fé, apresenta a Jesus, filho de Davi, um pequenino direito aos "restos" do pão do banquete. Esta narrativa do "pão" mostra que esse banquete e esse pão são destinados a todos, mesmo os pagãos e os que são considerados imerecedores. A Eucaristia não admite separações! O "pão" de Cristo é 'para todos' como Seu glorioso sacrifício, mas só os que têm fé são admitidos a Ele. De nossa fé em Cristo devem provir muitas atitudes. Como aquela mulher, devemos reconhecer em Jesus aquele que nos pode curar
    de nossos males, especialmente dos do espírito. E como Ele nos ensina, devemos ser abertos a todos, sem discriminação de raça, cor e classe.

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  38. Liturgia do dia 06 de agosto: Mc 9, 2-10

    Na transfiguração, no monte Tabor, Jesus se manifesta aos Seus discípulos em todo o esplendor da vida divina que está Nele. Este esplendor é apenas uma antecipação daquele que O envolverá na noite de Páscoa e que nos comunicará, tornando-nos filhos de Deus. Nossa vida cristã é, desde então, um processo de lenta transformação em Cristo até a transfiguração na imagem de Cristo glorioso.

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  39. Liturgia do dia 07 de agosto: Mt 16, 24-28

    O verdadeiro Cristão deve estar pronto a qualquer sacrifício para viver como Cristo e Nele encontrar a verdadeira vida. Aceitar Jesus, "Servo sofredor" quer dizer seguí-Lo com plena adesão a Seu comportamento, nas situações de cada dia. A perspectiva pode parecer "difícil", mas é o "Caminho que conduz à vida" (Mt 7,14). Jesus não ilude a quem quer fazer-se discípulo Seu, não promete fáceis triunfos; porém não decepciona, porque o sacrifício leva`"à Glória do Pai", na qual cada um terá parte "segundo suas ações" atuais. A "imitação de Cristo" (1Ts 1,6;Ef 5,1), ao "longo do caminho da Cruz", que é o "Caminho da vida", consiste em "conhecê-Lo, a Ele e ao poder de sua ressurreição, participar em Seus sofrimentos, identificar-se com Sua morte, com a esperança de alcançar a ressurreição dos mortos" (Fl 3,10s). A Cruz leva à "nossa pátria", à glória! (Fl 3, 18-21)

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  40. Liturgia do dia 08 de agosto: Mt 17, 14-20

    Habituamo-nos a ser impertinentes acusadores de Deus. Quando não são atendidas as nossas preces, nós O inculpamos. Quando pedimos e não somos atendidos, Deus para nada serve! Jesus, ao contrário, acusa-nos por não termos uma fé autêntica, uma confiança à toda prova. Quando lhe acontecia encontrar essa fé, a ela atribuía os milagres que operava: "Tua fé te salvou!". Deus está pronto a intervir para nossa salvação, aqui, agora; mas se duvidarmos, se não crermos que Seu Amor o traz até aqui, não esperemos ser atendidos; receberemos o que esperamos: NADA! Por outro lado, não devemos pretender milagres.

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  41. Liturgia do dia 09 de agosto: Jo 6, 41-51

    Os sinais da presença de Deus ao lado de Seu povo em caminho no deserto foram especialmente dois: o 'pão' vindo do céu (maná) e a água que jorrou da rocha; são também os sinais através dos quais Deus faz sentir Sua presença eficaz ao Seu fiel profeta (Elias - 1ª leitura). Jesus, Sacramento vivo do Pai no meio dos homens, deixa um sinal que indica não só a presença, mas a sua eficácia.
    "Eu sou o pão da vida" nos faz pensar imediatamente na Eucarista. Além disso "o pão que eu darei é a minha carne para a vida do mundo". No relato de João, a fé em Jesus está sempre em primeiro plano, mas ela é agora vista em relação com os sinais através dos quais se torna visível. Fé e Sacramentoda fé são de agora em diante i´nseparáveis. A fé exige o Sacramento e o Sacramento é imcompreensível independentemente da fé.

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  42. Liturgia do dia 10 de agosto: Mt 17, 22-27

    É humano ficar triste com a previsão de um sofrimento, mesmo com a certeza de que ele será vencido. Pensa-se muitas vezes que Cristo pretende a insensibilidade em face da dor, ou que esta deve ser amada. Não. Ele próprio teve horror do sofrimento e da morte. Fugir à dor não é um mal; enfrentá-la para superá-la é um bem, lutar para vencê-la mesmo nos outros é um dever para os cristãos. Tal esforço deve levar a evitar o que pode perturbar a outre. Jesus é isento de tributos do templo por ser filho de Deus. Entretanto, para que sua "liberdade" não ofenda o senso comum, enquanto o tributo tinha um significado religioso, Ele paga por si e por Pedro. Obedecer com liberdade é o que Jesus mostra para todos nós.

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  43. Liturgia do dia 11 de agosto: Mt 18,1-5.10.12-14

    Em Seu "sermão da Comunidade", Jesus traça normas fundamentais para a vida eclesial e comunitária: na comunidade cristã, Ele quer consideração e solicitude para com os "pequeninos". O termo inclui crianças e meninos desprovidos e abandonados pelos grandes; pobres, humildes de condição, necessitados de toda a espécie; pecadores. Os discípulos mostram a mentalidade corrente: o homem tende a impor-se, aspira a postos preeminentes. Quem é o maior?... Jesus subverte as posíções, mostra aquilo que tem maior valor perante Deus e ensina um novo caminho de convivência comunitária. Pessoalmente, importa "fazer-se pequeno", disponível, humilde, simples, pobre, sem pretenções, confiante...São estes os maiores diante de Deus. A comunidade deve ter para com os "pequenos" as atitudes de Deus: preservá-los do mal, socorrer de toda maneira os necesstidados, mostrar compreensão, bondade, solicitude em recuperar os pecadores.
    A "infância" espiritual é conquista da maturidade.

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  44. Liturgia do dia 12 de agosto: Mt 18, 15-20

    É ingênuo chamar os outros de "pecadores". Jesus nos faz dizer: "o irmão que comete uma falta". Há distinção entre quem falta algumas vezes e quem é de fato pecador. Jesus quer que todo aquele que vir um irmão pecar, chegue-se a ele amigavelmente, para afastá-lo do mal. Se o conseguir, que "lucro" magnífico alcançou! Já que o intuito é salvar a quem peca, se ele resiste, pode ser advertido por dois ou três; se resiste ainda, na presença da comunidade, então se reconhece que ele se tornou "irregular" e já não procede como um irmão. O termo "ligar e desligar" indica ilimitada capacidade de perdão; uma atitude diferente de nossa mania de condenar! Como cristãos, devemos reconhecer-nos perdoados que devem perdoar. Orar juntos - gesto que conta com a divina presença do Senhor - leva à convergência de intenções, de aspirações, de largueza de coração para com todos, mesmo para quem peca, para quem não ora e nem ama (tal é a verdadeira oração dos fiéis).

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  45. Liturgia do dia 13 de agosto: Mt 18,21-19,1

    Esta parábola é um drama para todos nós. Muitas vezes somos devedores de grandes quantias e recebemos o perdão, o indulto. Porém, esganamos alguém quando este nos deve uma ninharia. Este problema não é só econômico, mas, principalmente de relações humanas. Um cônjuge que trai gravemente o outro chega a matá-lo por uma bagatela engrossada pelo ciúme... Mas, por Graça de Deus, como o Senhor não se brinca. Bom até o ponto de carregar e expiar as nossas falhas. Deus não tolera a exploração de quem, grave pecador, oprime os outros por coisas sem importância. A sentença é clara! Uma só salvação: "Perdoar de coração o próprio irmão que pecou contra nós". Se aprendêssemos a dizer conscientemente: "Perdoai-nos... assim como nós perdoamos"! Deus nos perdoa sem limitações, sem cálculos; nós também devemos perdoar fraternalmente. O perdão de Deus para nós, será da mesma forma com que perdoamos os nossos irmãos. Deus é justo!

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