domingo, 28 de fevereiro de 2010

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Sábado, 27 de fevereiro de 2010, 11h47

PAPA EXCLUI EXERCÍCIOS ESPIRITUAIS: "O HOMEM NÃO É PERFEITO SOZINHO"

Os Exercícios Espirituais do Papa e da Cúria Romana foram concluídos na manhã deste sábado, 27, às 9 horas (em Roma - 5 horas em Brasília), com o canto das Laudes e a meditação final.

.: Leia o Discurso do Papa ao concluir os Exercícios Espirituais da Quaresma

O Papa destacou que toda a visão cristã do homem pode ser resumida em que ele não é perfeito apenas em si mesmo.

"O homem necessita da relação, é um ser em relação. [...] Há necessidade da escuta, de escuta do outro, sobretudo do Outro com 'o' maiúsculo, de Deus. Somente assim ele pode conhecer a si próprio, somente então torna-se 'si' mesmo".

Bento XVI agradeceu pelo "modo apaixonado e muito pessoal" com que o padre salesiano Enrico Dal Covolo conduziu as meditações, que iniciaram no último domingo, 21.

Os Exercícios aconteceram na Capela Redemptoris Mater, do Palácio Apostólico Vaticano, e tiveram como tema Lições de Deus e da Igreja sobre a vocação sacerdotal.

O Santo Padre também ressaltou o papel de Maria como a mulher que escuta, bem como a realidade de que é apenas no 'nós' da Igreja que se pode realmente ouvir a Palavra de Deus.

"Vós também enfatizastes que a consagração se destina à missão, é destinado a se tornar uma missão. Nesses dias, aprofundamos, com a ajuda Deus, a nossa consagração. Assim, com nova coragem, desejamos afrontar a nossa missão. O Senhor nos ajude. Obrigado a vós pela ajuda, padre Enrico", finalizou Bento XVI

FONTE: Canção Nova

LITURGIA DO DIA

LITURGIA DIÁRIA

Primeira leitura: Gn 15,5-12.17-18 - Segunda leitura: Fl 3,17— 4,1 - Salmo: Sl 26 - Evangelho: Lc 9,28b-36

LITURGIA DIÁRIA

EVANGELHO (Lucas 9,28b-36)

Domingo, 28 de Fevereiro de 2010
2º Domingo da Quaresma


— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 28bJesus levou consigo Pedro, João e Tiago, e subiu à montanha para rezar. 29Enquanto rezava, seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou muito branca e brilhante.
30Eis que dois homens estavam conversando com Jesus: eram Moisés e Elias. 31Eles apareceram revestidos de glória e conversavam sobre a morte, que Jesus iria sofrer em Jerusalém.
32Pedro e os companheiros estavam com muito sono. Ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele.
33E, quando estes dois homens se iam afastando, Pedro disse a Jesus: “Mestre, é bom estarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”. Pedro não sabia o que estava dizendo.
34Ele estava ainda falando, quando apareceu uma nuvem que os cobriu com sua sombra. Os discípulos ficaram com medo ao entrarem dentro da nuvem.
35Da nuvem, porém, saiu uma voz que dizia: “Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutai o que ele diz!”
36Enquanto a voz ressoava, Jesus encontrou-se sozinho. Os discípulos ficaram calados e naqueles dias não contaram a ninguém nada do que tinham visto.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

FONTE: Canção Nova

LITURGIA DIÁRIA - HOMILIA




JESUS TRANSFIGURADO: PERSPECTIVA DA VITÓRIA

Postado por: padrepacheco
fevereiro 28th, 2010

Já chegamos à segunda etapa de nossa subida à festa pascal. A primeira leitura de hoje nos apresenta a fé com a qual Abraão recebe a promessa de Deus e assim é considerado justo pelo Senhor. Mas o tema que retém nossa atenção está no Evangelho de hoje: a visão da fé que descobre o brilho divino no rosto de Jesus Cristo.

No Evangelho, Lucas nos conta como Jesus foi orar no monte, levando consigo Pedro, Tiago e João e, de repente, ficou transfigurado diante dos olhos deles. Cristo pareceu-lhes envolto de glória, acompanhado por Moisés (a Lei) e Elias (os Profetas). Falavam com Ele sobre seu “êxodo” em Jerusalém, onde iria enfrentar a condenação e a morte. No momento em que despontava o conflito mortal, Deus mostrou aos discípulos a face invisível de Jesus, o aspecto glorioso do Senhor.

Na segunda leitura, Paulo anuncia que Cristo nos há de transfigurar conforme a Sua existência gloriosa. Todos nós somos chamados a ser filhos de Deus. Nosso destino verdadeiro é a glória que Deus nos quer dar. Ora, para chegar lá devemos – como Jesus – iniciar nosso “êxodo”, nossa caminhada da fé e do amor fraterno, comprometido com a prática da transformação. Isso nos pode levar a galgar o calvário, como aconteceu ao Senhor. O caminho é árduo e as nossas forças parecem insuficientes. Às vezes parece que não existe perspectiva de mudança. Uma sociedade mais justa e mais fraterna parece sempre mais inalcançável. Mas assim como os discípulos de Jesus, pela sua transfiguração no monte, puderam entrever a glória no fim da caminhada, assim sabemos nós que a caminhada da cruz é a caminhada da glória.

Antes de ser desfigurado no Gólgota, o verdadeiro rosto de Cristo foi transfigurado. Revela, no monte Tabor, Seu brilho divino. Para a fé, os rostos dos nossos irmãos, explorados e pisoteados, brilham como rostos dos filhos de Deus. Apesar da desfiguração produzida pela miséria, desigualdade, exclusão, o brilho divino está aí.

Se nós precisamos realizar uma mudança política, econômica e cultural, a mudança radical é a que Deus opera quando torna filho Seu aquele que nem figura humana tem. A consciência disso é que nos vai tornar mais irmãos e, daí, mais empenhados em criar uma sociedade digna da glória de Deus, que habita em nossos irmãos excluídos.

O que transparece na glorificação de Cristo não é apenas a Sua própria vitória em Jerusalém, mas o nosso destino final. Os apóstolos não entenderam isso; queriam construir no monte Tabor três tendas para permanecer com Jesus na Sua glória. Ainda não sabiam que o caminho da Ressurreição passava pela Paixão. E também não sabiam que eles mesmos deveriam seguir este caminho até o fim, para chegar à sua vitória e consumação na glória.

Deus dá sinais para que acreditemos. Contudo, este sinais não são a plena visão, pois, se o fossem, já não precisaríamos acreditar. Assim fez o Todo-poderoso também com Abraão. Este tinha assumido sua caminhada na obediência na vida da fé, mas não tinha descendência. O Senhor, então, lhe jurou que lhe daria uma [descendência] e ele acreditou, o que lhe foi imputado como justiça. O sinal da promessa é um sacrifício, mas o “trabalho” não é fácil: os urubus estão aparentemente mais interessados nas carnes recortadas do que Deus, e Abraão tem que esperar, cansado, o pôr-do-sol e a escuridão, para ver o Senhor passar como um fogo devorador entre os pedaços da vítima. Nesse momento, o Altíssimo faz aliança com Abraão.

Que Deus nos alimente com Sua Palavra, para que, purificado nosso olhar de fé, nos alegremos com a visão de fé.

Padre Pacheco
Comunidade Canção Nova

FONTE: Canção Nova

SANTO DO DIA

SÃO ROMÃO E LUPICINO

28 de fevereiro

São Romão entrou para a vida religiosa com 35 anos, na França, onde nasceram os dois santos de hoje. Ele foi discernindo sua vocação, que o deixava inquieto, apesar de já estar na vida religiosa. Ao tomar as constituições de Cassiano e também o testemunho dos Padres do deserto, deixou o convento e foi peregrinar, procurando o lugar onde Deus o queria vivendo.

Indo para o Leste, encontrou uma natureza distante de todos e percebeu que Deus o queria ali.

Vivia os trabalhos manuais, a oração e a leitura, até o seu irmão Lupicino, então viúvo, se unir a ele. Fundaram então um novo Mosteiro, que se baseava nas regras de São Pacômio, São Basílio e Cassiano.

Romão tinha um temperamento e caminhada espiritual onde com facilidade era dado à misericórdia, à compreensão e tolerância. Lupicino era justiça e intolerância. Nas diferenças, os irmãos se completavam, e ajudavam aos irmãos da comunidade, que a santidade se dá nessa conjugação: amor, justiça, misericórdia, verdade, inspiração, transpiração, severidade, compreensão. Eles eram iguais na busca da santidade.

O Bispo Santo Hilário ordenou Romão, que faleceu em 463. E em 480 vai para a glória São Lupicino.

Santos Romão e Lupicino, rogai por nós!

FONTE: Canção Nova

sábado, 27 de fevereiro de 2010

SORRINDO PRA VIDA




A CULPA NÃO CONFESSADA CONSOME AS NOSSAS FORÇAS


Mensagem do missionário Márcio Mendes no programa "Sorrindo pra Vida" da TV Canção Nova, nesta sexta-feira, dia 26 de fevereiro de 2010

Eu quero convidar você para abrir a Palavra de Deus em Salmo 31 (32).

Não enfrentar o mal consome a gente. Ter sabedoria para enfrentar o mal é fugir dele para não pecar. A nossa meta é não pecar. Deus não deixa de estar ao lado da pessoa em pecado, mas alguém que não enfrenta o mal e que anda de braços dados com o mal, esta pessoa não consegue enfrentar a presença do Senhor. Você já prestou atenção que quando não estamos bem com nós mesmos e com o outro, ou quando não estamos bem com Deus a gente não gosta da Igreja? Porque entrar ali é ter que se enfrentar, é ter que olhar para aquilo que não está bem nossa vida, para aquilo que está errado. Entrar na igreja é enfrentar a presença de Deus e nós não conseguimos, porque Ele é luz, então Ele ilumina a situação que está nos incomodando. Mas chega uma hora em que não aguentamos e vamos lá pedir socorro.



“Então eu vos confessei o meu pecado, e não mais dissimulei a minha culpa. Disse: Sim, vou confessar ao Senhor a minha iniquidade. E vós perdoastes a pena do meu pecado”.



A quem vamos recorrer ao sermos cercados pela angústia? Nesses momentos angustiantes ninguém consegue nos ajudar, podem até nos apoiar, mas, nessa hora, a única ajuda que é indispensável é a de Deus. A todo aquele, sem exceção: Deus diz: Já que você se arrependeu de coração do mal que fez, esta palavra é para você, “Vou te ensinar, vou te mostrar o caminho que deves seguir; vou te instruir, fitando em ti os meus olhos”.



Deus está nos dizendo que não sejamos pessoas sem freios! Deus não nos constrange, Ele não quer ninguém sendo obrigado, Ele quer o nosso coração e nos quer felizes. Quem é feliz? Feliz é aquele que é perdoado. O perdão mata o câncer da nossa alma. E por que o perdão de Deus é tão importante? Porque extirpa o veneno que nos consumia, o pecado é o câncer da alma. O câncer é uma célula com mania de imortalidade, é uma célula que não quer morrer. E o que ela faz? Ela vai consumindo todas as outras células boas que estão perto dela e, no final, ela mata a pessoa e se mata.



Existe muita gente que acabou sendo um câncer na vida da sua família e por quê? Porque ela tem um desejo de imortalidade tão grande, tem um desejo de felicidade tão grande, que foi passando por cima de todo o mundo que estava perto dela. Fez igual a célula cancerosa, só que chega uma hora em que ela experimenta as consequências do que ela fez. Ela fez um rombo na vida afetiva, na vida profissional dela. Isso é uma mania de imortalidade.



O pecado faz isso com a gente. Toda vez que a gente decide ser feliz a qualquer preço, o pecado consome tudo ao nosso redor e também o nosso coração. A felicidade não é o nosso Deus, nós não a idolatramos.



Existem muitas pessoas que pensam que idolatria é ter uma imagem em casa, mas não é isso. Na minha casa eu tenho sempre diante dos meus olhos um crucifixo. E por que eu o tenho? Porque nós, seres humanos, nós somos visuais. Por isso eu preciso ter diante dos meu olhos aquilo que eu não posso esquecer, e eu não quero e não posso esquecer que Jesus Cristo derramou o Sangue por mim na cruz. Ele é o meu Senhor e o crucifixo está ali para me lembrar disso.



A felicidade não é o nosso Deus, mas o Senhor faz a nossa felicidade acontecer, pois Ele mesmo é a nossa felicidade. E existe muita diferença nisso, há uma verdade aí, porque se você correr atrás da sua felicidade você vai se frustrar porque ela vai escapar de você, mas busque a Deus primeiro, busque as coisas do Alto e a felicidade virá até você. Você quer ser feliz? Então rompa com o pecado. Porque no coração da gente não tem espaço para o pecado. Para as coisas de Deus ou é um ou outro. Rompa com o mal. Como? Confessando o seu pecado.



A culpa não confessada consome as nossas forças, assim como os dias quentes do verão. O pecado nos consome dessa maneira. Deus precisa da nossa adesão para nos dar o refrigério de que precisamos.




Márcio Mendes
Comunidade Canção Nova

Transcrição e adaptação: Célia Grego



FONTE: Canção Nova

LITURGIA DO DIA

LITURGIA DIÁRIA

Primeira leitura: Dt 26,16-19 - Salmo: Sl 118 - Evangelho: Mt 5,43-48

LITURGIA DIÁRIA

EVANGELHO (Mateus 5,43-48

Sábado, 27 de Fevereiro de 2010
1ª Semana da Quaresma


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 43“Vós ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’ 44Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem!
45Assim, vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons, e faz cair a chuva sobre justos e injustos. 46Porque, se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa?
47E se saudais somente os vossos irmãos, o que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? 48Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

FONTE: Canção Nova

LITURGIA DIÁRIA - HOMILIA




SEDE PERFEITOS COMO O VOSSO PAI CELESTIAL

Postado por: padrepacheco
fevereiro 27th, 2010

Existe uma frase de São João da Cruz que diz: “Onde não há amor, coloque amor e obterás amor.” Numa outra ocasião, o nosso saudoso Papa João Paulo II afirma que em uma realidade na qual o que reina é o ódio, a única realidade a transformar tal situação é a vivência do amor; se não for esse sentimento nobre a situação retornará com força maior.

A liturgia, para nós, hoje, nos quer chamar a atenção diante daquelas realidades de ódio, de perseguição, de inimizades que nos assolam. O que fazer com isso? Qual procedimento devemos tomar? Se respondermos com a mesma moeda não nos diferenciamos dos pagãos; mas se respondemos as adversidades com amor, aí está o mais profundo sentido do Cristianismo: o amor concreto como resposta ao desamor.

Atrás deste “fazer o bem aos que nos fazem mal” está um objetivo muito grande no Coração de Deus; Ele tem desejo de curar estas pessoas que nos fazem mal por meio do amor que somos chamados a depositar e derramar sobre elas. Nunca me esqueço da história de uma mulher que estava casada havia alguns anos. Passado algum tempo, seu esposo desenvolveu um problema seriíssimo de alcoolismo. Este homem, após sua conversão, testemunha que sempre quando bebia e ao voltar para casa fazia de tudo para a esposa brigar com ele, de modo que encontrasse motivo de também brigar e poder retornar ao vício, saindo de casa. E uma coisa sempre desconcertava aquele homem: o amor da esposa.

Quando ele vinha, naquele estado de embriaguez, para dentro de casa, a esposa, muito antes, já sabia do estado no qual ele chegaria em casa. Ela, na firme decisão de amar e não se revoltar, frente a uma pessoa que lhe fazia mal, preparava a mesa com a comida preferida dele. Ela relata que, muitas vezes, a faca que cortava a carne para o jantar, ela queria, na verdade, cortar era o seu esposo; mas nesse momento ela pensava consigo: “Ou eu o amo e transformo esta situação ou a situação ficará de mal a pior.” Sempre resolveu amar. Ela preparava a mesa do jantar com a comida que ele mais gostava, tomava um banho e ficava toda linda para receber seu esposo – não merecedor, humanamente falando. Fazia tudo chorando, muitas vezes, eram lágrimas com sangue.

Quando ele chegava em casa, sua consciência era invadida de arrependimento e remorso. Pensava consigo o que estava fazendo, pois quanto mais mal fazia a ela, mais era amado pela esposa. Ele dizia ter que dar uma resposta diferente, uma resposta à altura, uma resposta de amor. Com isso, dentro de pouco tempo, suplicou ajuda, pediu perdão e retomou sua vida, pois não conseguia permanecer mais naquela realidade de desamor para com a sua família, visto o amor que recebia de cada um deles, a começar pela esposa que o amava de verdade. O mais lindo disso tudo é que essa não é mais uma estória, mas uma história: real, experienciada, que Deus quer fazer acontecer na vida de cada um de nós.

Amar é decisão! Ou amamos ou não seremos cristãos. O amor está intrinsecamente relacionado com o acolhimento. Acolher é trazer o outro para dentro do nosso coração; amar é acolher o outro a partir daquilo que ele tem de pior! Acolher o outro a partir daquilo que ele tem de melhor é conveniente, bom, fácil; puxa-saquismo, na verdade…! Agora, amar o outro a partir daquilo que ele tem de pior é amor de verdade. Entendendo que amar não significa concordar com o erro do outro, diga-se de passagem.

Se fizermos o bem somente àqueles que nos querem bem, que recompensa teremos? Os pagãos também fazem isso. Atitude de cristão é bem diferente. A solução para todas as coisas na nossa vida encontra-se no amor; no amor-entrega, no amor-comprometimento, no amor-doação, no amor-sacrifício… Amor interesseiro, descomprometido, pegajoso, é tudo, menos amor.

Padre Pacheco
Comunidade Canção Nova

FONTE: Canção Nova

SANTO DO DIA




SÃO GABRIEL DAS DORES

27 de fevereiro

Nascido a 1838 em Assis, na Itália, dentro de uma família nobre e religiosa, recebeu o nome de batismo Francisco, em homenagem a São Francisco.

Na juventude andou desviado por muitos caminhos, e era dado a leitura de romances, festas e danças. Por outro lado, o jovem se sentiu chamado a consagrar-se totalmente a Deus, no sacerdócio ministerial. Mas vivia 'um pé lá, outro cá'. Ou seja, nas noitadas e na oração e penitência.

Aos 18 anos, desiludido, desanimado e arrependido, entrou numa procissão onde tinha a imagem de Nossa Senhora. Em meio a tantos toques de Deus, ouviu uma voz serena, a voz da virgem Maria, que dizia que aquele mundo não era para ele, e que Deus o queria na religião.

Obediente a Santíssima Virgem, na fé, entrou para a Congregação dos Padres Passionistas. Ali, na radicalidade ao Evangelho, mudou o nome para Gabriel, e de acordo também com a sua devoção a Nossa Senhora, chamou-se então: Gabriel da Dores.

Antes de entrar para a Congregação, já tinha a saúde fraca, e com apenas 23 anos partiu para a glória, deixando o rastro da radicalidade em Deus.

Em meios as dores, São Gabriel viveu o santo Evangelho.

São Gabriel das Dores, rogai por nós!

FONTE: Canção Nova

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

FORMAÇÕES




A BELEZA DA MORAL CATÓLICA

O comportamento do cristão é uma resposta ao amor de Deus

A moral católica tem como objetivo levar o cristão à realização da sua vocação suprema que é a santidade. Ela tem como objetivo dirigir o comportamento do homem para o seu Fim Supremo que é Deus, que se revelou ao homem de modo especial em Jesus Cristo e sua Igreja.


A Moral vai além do Direito que se baseia em leis humanas; mas nem sempre perscruta a consciência. Pode acontecer de alguém estar agindo de acordo com o Direito, mas não de acordo com a consciência. Nem tudo que é legal é moral.


A Moral cristã leva em conta que o pecado enfraqueceu a natureza humana e que ela precisa da graça de Deus para se libertar de suas tendências desregradas e viver de acordo com a vontade de Deus.


Portanto, a Moral cristã e a Religião estão intimamente ligadas, tendo como referência Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Ser cristão é viver em comunhão com Cristo, vivendo Nele, por Ele e para Ele. É de dentro do coração do cristão que nasce a vontade de viver a “Lei de Cristo”, a Moral cristã, e isto é obra do Espírito Santo. Não é um peso, é uma libertação.


O comportamento do cristão é uma resposta ao amor de Deus. Dizia S. João da Cruz que “amor só se paga com amor”.


“Deus é amor” (1Jo 4, 16) e Ele “nos amou primeiro” (1Jo 4, 19).


Ninguém deve viver a Lei de Cristo, por medo, mas por amor ao Senhor que desceu do céu, e imolou-se por cada um de nós. Nosso amor a Deus não deve ser o amor do escravo que lhe obedece por medo do castigo, e nem do mercenário que o obedece por amor ao dinheiro, mas sim o amor do filho que obedece ao pai simplesmente porque é amado por ele.


São Paulo dizia: “O amor de Cristo me constrange” (2Cor 5,14).


Ninguém será verdadeiramente espiritual enquanto não viver a lei de Deus simplesmente por amor a Deus e não por medo de castigos.


Por outro lado, devemos viver a lei de Deus porque ela é, de fato, o caminho para a nossa verdadeira felicidade. Ele nos ama e é Deus; não erra e não pode nos enganar; logo, sua Lei, é o melhor para nós.


Quem não obedece ao catálogo do projetista de uma máquina, acaba estragando-a; assim, quem não obedece a Lei de Deus, acaba destruindo a sua maior obra que é a pessoa humana.


A Lei de Cristo se resume em “amar a Deus e amar ao próximo como a si mesmo” (cf. Mt 22, 37-40). Mas esse amor ao próximo não é apenas por uma questão de simpatia ou afinidade com ele, mas pelo exemplo de Cristo, que “nos amou quando ainda éramos pecadores”, como disse S. Paulo. Por isso, o cristão odeia o pecado mas sempre ama o pecador. A Igreja ensina que não se deve impor a verdade sem caridade, mas também não se deve sacrificar a verdade em nome da caridade.


Deus sempre exigiu do povo escolhido, consagrado a Iahweh (Dt 7,6; 14,2.21), a observância das Suas Leis, para que este povo fosse sempre feliz e abençoado.


“Observareis os mandamentos de Iahweh vosso Deus tais como vo-los prescrevo” (Dt 4,2).


“Iahweh é o único Deus... Observa os seus estatutos e seus mandamentos que eu hoje te ordeno, para que tudo corra bem a ti e aos teus filhos depois de ti, para que prolongues teus dias sobre a terra que Iahweh teu Deus te dará, para todo o sempre” (Dt 14,40).


Deus tem um grande ciúme do seu povo, e não aceita que este deixe de cumprir suas Leis para adorar os deuses pagãos.


“Eu, Iahweh teu Deus, sou um Deus ciumento...” (Dt 5,9).


O Apóstolo São Tiago, lembra-nos esse ciúme de Deus por cada um de nós, ao dizer que:

“Sois amados até ao ciúme pelo Espírito que habita em vós” (Tg 4,5).


Deus não aceita ser o segundo na nossa vida, Ele exige ser o primeiro, porque para Ele cada um de nós é o primeiro.

Esse amor a Deus se manifesta exatamente na obediência aos mandamentos: “Andareis em todo o caminho que Iahweh vosso Deus vos ordenou, para que vivais, sendo felizes e prolongando os vossos dias na terra que ides conquistar” (Dt 5,33).


E as bençãos que Deus promete são abundantes:

“Se de fato obedecerdes aos mandamentos que hoje vos ordeno, amando a Iahweh vosso Deus e servindo-o com todo o vosso coração e com toda a vossa alma, darei chuva para a vossa terra no tempo certo: chuvas de outono e de primavera. Poderás assim recolher teu trigo, teu vinho novo e teu óleo; darei erva no campo para o teu rebanho, de modo que poderás comer e ficar saciado” (Dt 11.13-15; Lv 26; Dt 28).


Jesus disse aos Apóstolos: “Se me amais guardareis os meus mandamentos” (Jo 14,23).


“Nem todo aquele que diz Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai ...“ (Mt 7,21) .


O nosso Papa Bento XVI tem falado do perigo da “ditadura do relativismo”. Na homilia que proferiu na missa que precedeu o início do Conclave que o elegeu, ele deixou claro as suas maiores preocupações:


“...que nos tornemos adultos em nossa fé. Não devemos permanecer crianças na fé, em estado de menoridade. Em que consiste sermos crianças na fé? Responde São Paulo: “Significa sermos arrastados para lá e para cá por qualquer vento doutrinário. Uma descrição muito atual!””

“Quantos ventos doutrinários experimentamos nesses últimos decênios, quantas correntes ideológicas, quantos modos de pensamentos... O pequeno barco do pensamento de muitos cristãos se viu freqüentemente agitado por essas ondas arremessado de um extremo ao outro: do marxismo ao liberalismo, e até mesmo a libertinagem; do coletivismo ao individualismo radical; do agnosticismo ao sincretismo, e muito mais. A cada dia nascem novas seitas, e as palavras de São Paulo sobre a possibilidade de que a astúcia nos homens, seja causa de erros são confirmadas.”

“Ter uma fé clara, de acordo com o Credo da Igreja, muitas vezes foi rotulado como fundamentalista. Enquanto que o relativismo, ou seja, o deixar-se levar «guiados por qualquer vento de doutrina», parece ser a única atitude que está na moda. Vai-se construindo uma ditadura do relativismo que não reconhece nada como definitivo e que só deixa como última medida o próprio eu e suas vontades. Nós temos outra medida: o Filho de Deus, o verdadeiro homem. Ele é a medida do verdadeiro humanismo. «Adulta» não é uma fé que segue as ondas da moda e da última novidade; adulta e madura é uma fé profundamente arraigada na amizade com Cristo.”


O relativismo religioso é aquele em que cada um faz a “sua” própria doutrina moral, e não mais segue os Mandamentos dados por Deus. E quem não age segundo esta perversa ótica, é então menosprezado e chamado de retrógrado, obscurantista, etc.


Mas a Igreja nunca trairá o seu Senhor. Demos graças a Deus por este novo Pedro que Ele pos à frente do Seu Rebanho! Caminhemos com alegria e coragem, pois: “Ubi Petrus, ibi Ecclesia, ubi Ecclesia ibi Christus” – Onde está Pedro está a Igreja, onde está a Igreja está Jesus Cristo. (São Basílio Magno)


Viver a Moral católica é ser fiel a Jesus Cristo e a tudo o que Ele ensina através da sua Igreja.



Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de Aprofundamentos no país e no exterior, já escreveu 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor Felipe
Site do autor: www.cleofas.com.br

FONTE: Canção Nova

LITURGIA DO DIA

LITURGIA DIÁRIA

Primeira leitura: Ez 18,21-28 - Salmo: Sl 129 - Evangelho: Mt 5,20-26

LITURGIA DIÁRIA

EVANGELHO (Mateus 5,20-26)

Sexta-Feira, 26 de Fevereiro de 2010
1ª Semana da Quaresma

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 20“Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus.
21Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal’. 22Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo; quem disser ao seu irmão: ‘Patife!’ será condenado pelo tribunal; quem chamar o irmão de ‘tolo’ será condenado ao fogo do inferno.
23Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta.
25Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. 26Em verdade eu te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

FONTE: Canção Nova

LITURGIA DIÁRIA - HOMILIA




RECONCILIAR-SE COM O IRMÃO

Postado por: padrepacheco
fevereiro 26th, 2010

Já que Quaresma é tempo, por excelência, de conversão, conversão também significa darmos um novo rumo à maneira de olharmos nossos irmãos, especialmente aqueles que nos fizeram mal e que precisamos perdoar/amar.

Jesus é taxativo! Para o cristão, perdoar não é opcional: ou perdoamos/amamos ou deixamos de ser cristãos. Não adianta nada irmos ao altar do Senhor levar nossa oferenda, sem antes nos reconciliarmos com nossos irmãos. Nós sacerdotes, que atendemos muitas e muitas pessoas em direção espiritual, aconselhamento, confissão, quantos sofremos por não conseguirmos perdoar àquelas pessoas que nos fizeram mal. Quantas pessoas arrastam a sua vida, vivem tristes, deprimidas, sem saber o que fazer. Muitas, inclusive, desenvolvem doenças físicas, emocionais, psicológicas, espirituais, pela falta de perdão/amor. A própria ciência explica que 80% das doenças são psicossomáticas. A grande maioria decorrente da falta de perdão/amor.

Numa certa ocasião, durante um retiro espiritual, fui chamado a ir até o quarto de uma pessoa, pois esta estava passando “muito mal”. Era de manhã. Tinha passado a noite inteira sem dormir, com muita indisposição e mal-estar. Esta pessoa me dizia, aparentemente muito mal, que estava muito feliz, pois tinha recebido uma cura física. E me disse que após a confissão (ela havia se confessado com um outro sacerdote) foi ao quarto para descansar; testemunhou que durante a confissão resolveu perdoar Deus pelo fato de tê-Lo culpado durante treze anos pela morte de sua filha. Quando chegou ao quarto, após a confissão, percebeu que uma veia cerebral, em sua cabeça, voltara a irrigar sangue para o cérebro. Estava com uma artéria no cérebro que havia secado, sem condições de reversão para a medicina. Após a confissão, quando deitou na cama, escutou como que uma água sendo passada por um cano… um registro sendo aberto. Ela não teve dúvidas: naquele momento ela sabia estar sendo curada pelo Senhor, após perdoá-Lo. Deus não precisa do nosso perdão; mas nós precisamos exercer essa virtude [perdão] com quem quer que seja. Ela foi aos médicos e estes, boquiabertos, não entenderam o que havia acontecido. Refez os exames e a cura milagrosa estava ali para testemunhar a graça do perdão.

Deus nos exige perdoar para que venhamos a ter vida. Quem não perdoa gera morte dentro de si, se autodestruindo. Mas para que venhamos a perdoar, precisamos entender o que isso significa verdadeiramente. O perdão não é sentimento; perdão é decisão! O dia em que sentirmos vontade de perdoar alguém, não precisaremos mais perdoar, ou seja, já perdoamos. O perdão verdadeiro é dado quando não queremos perdoar, quando não temos vontade de concedê-lo, mas, decididamente, resolvemos perdoar. Perdão não é esquecer! Esquecimento não é fruto de perdão, é fruto de uma doença: mal de Alzheimer! Quando me proponho a perdoar, perdoo não porque a pessoa precisa ou merece o meu perdão; perdoo porque eu preciso perdoar.

O ressentimento e a mágoa que temos em relação a uma pessoa é a mesma coisa que comprarmos um pacote de veneno para dar ao outro; nunca conseguiremos fazer com que este tome o veneno; então, nós mesmos passamos a tomar um por um, morrendo aos poucos de envenenamento e envenenando a vida dos outros.

Por sua vez, precisamos não confundir amar/perdoar com gostar. São duas coisas completamente diferentes. Amar/perdoar significa respeitar, tratar com dignidade a pessoa, rezar por ela e estar sempre à disposição para ajudá-la quando ela precisar de nós. Gostar é fruto de intimidade, estar próximo, trocar confidências, etc… Não sou obrigado a gostar de ninguém! Sou, por ser cristão, obrigado a amar/perdoar.

Para que possamos amar/perdoar, a pessoa a ser amada/perdoada devemos “amorizá-la”, ou seja, devemos tomar a decisão de perdoá-la, trazer as suas qualidades à tona e também pedir perdão a ela – estando presente ou não - e pedir que Jesus a perdoe. Tudo isso na presença do Senhor! É a única maneira de nos libertarmos. Por isso a exigência de Jesus em perdoarmos; não por causa do outro, mas por causa de nós mesmos. Para que sejamos livres!

Padre Pacheco
Comunidade Canção Nova

FONTE: Canção Nova

SANTO DO DIA




SÃO PORFÍRIO

26 de fevereiro

Nascido do ano de 353 em Tessalônica da Macedônia, Porfírio foi muito bem formado pelos seus pais, numa busca de piedade e vontade de Deus. Com 25 anos foi para o Egito, onde viveu a austeridade. Depois, seguiu para a Palestina, vivendo como eremita por 5 anos. Devido a uma enfermidade seguiu para Jerusalém, onde se tratou.

São Porfírio percebia que faltava algo. Ele tinha herdado uma grande fortuna, e já tendo discípulos - que vendo a ele seguir a Cristo, também quiseram seguir nosso Senhor nos passos dele - ele ordenou que esses discípulos fossem para Tessalônica e vendessem todos os bens. Ele então, pôde dar tudo aos pobres.

Ele estava muito doente, mas através de uma visão, o Senhor o curou. Mais tarde, passou a trabalhar para ganhar o 'pão de cada dia', sempre confiando na Divina Providência.

O Patriarca de Jerusalém o ordenou sacerdote, e depois Bispo em Gaza, tendo grande influência politica e na religiosidade de todo o povo. Por meio do Espírito Santo e das autoridades, conseguiu que os templos pagãos fossem fechados, e os ídolos destruídos. Não para acabar com a religiosidade, mas para apontar a verdadeira religião: Nosso Senhor Jesus Cristo, único Senhor e Salvador.

Faleceu no século V, deixando-nos esse testemunho: nossa fé, nossa caridade, precisam ter uma ressonância dentro e fora da Igreja, para a glória de Deus e Salvação de todas as pessoas.

São Porfírio, rogai por nós!

FONTE: Canção Nova

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

MENSAGEM


É PRECISO RECONCILIAR-SE COM O HOMEM NOVO QUE EXISTE DENTRO DE NÓS.


Mensagem do missionário Márcio Mendes no programa "Sorrindo pra Vida" da TV Canção Nova, nesta quinta-feira, dia 25 de fevereiro de 2010.


Eu quero convidar você para abrir a Palavra de Deus em Mateus 18,21-35.


O perdão é uma condição para a nossa salvação, a qual é gratuita para nós. Mas uma pessoa que fica obstinada em não perdoar, ela fecha o coração para a salvação que Deus quer dar a ela.



O que nós entendemos como felicidade é a vida nova que Deus tem para nos dar. Todo homem e toda mulher não querem uma coisa nova para a sua vida, mas sim, uma vida inteiramente nova. O ser humano não se contenta com pouca coisa: nós queremos uma vida renovada, uma vida cheia de paz, esperança, alegria, uma vida que tenha força, que tenha dinamismo, uma vida de felicidade e de paz.



Mas a vida nova começa com a morte do homem velho. Então uma coisa precisa acontecer para a vida nova brotar em nosso coração. Aquela criatura perversa que existe dentro de cada um de nós, com suas tendências para a maldade, aquela criatura pervertida, maledicente, essa criatura velha dentro do nosso coração precisa morrer. O homem velho precisa ceder espaço ao homem novo que existe dentro do nosso coração.



A segunda coisa é: nós precisamos nos reconciliar com o homem novo que existe dentro de nós. É preciso fazer as pazes com a bondade, com a justiça, fazer as pazes com o homem de Deus e com o bem que existe dentro de nós. Isso é nos reconciliar com o homem novo que o Espírito Santo plantou no nosso coração no dia em que fomos batizados; assim como é necessário nos reconciliarmos com os irmãos. Ninguém é feliz se não for assim. Isso é condição para ser feliz.



Se nós queremos ser atendidos por Deus, nós precisamos perdoar. Isso é condição para a nossa oração ser atendida. Que no nosso coração haja o desejo de querer perdoar, mesmo que não o consigamos prontamente.



Se eu não não perdoo nunca vou experimentar a eficácia da minha oração; a coisa é séria desse jeito. Muitas vezes, perguntamos a Deus por que Ele não nos atende, por que não escutamos a voz d'Ele e por que nada acontece conosco? Talvez a resposta para nós esteja aqui: Porque para experimentarmos a força de Deus na oração, nós precisaremos abrir o coração para perdoar!



Quando Jesus está no centro das nossas vidas, nós podemos viver reconciliados com nós mesmos e com as pessoas. A oração põe Deus no centro da nossa vida.



Existem pessoas que não conseguem viver em paz com os outros porque não estão em paz consigo. E quando digo: "E existem pessoas..." eu me coloco aí também, porque foram muitas situações que eu vivi e que eu precisava me perdoar, me aceitar, entender os meus limites e fraquezas. É duro dobrar o nosso orgulho e dizer para nós mesmos: "Eu preciso me perdoar!".



Quando você, no seu coração, já se arrependeu de seus pecados, antes mesmo de chegar ao padre, Deus já o havia perdoado. Lá, com o sacerdote, Deus desamarrou você das cadeias da falta de perdão e por intermédio do sacerdote Ele o libertou dessas amarras, sacramentou esse perdão e começou um processo de cura das suas feridas.




Márcio Mendes
Comunidade Canção Nova


FONTE: Canção Nova

LITURGIA DO DIA

LITURGIA DIÁRIA

Primeira leitura: Est 4,17n.r.aa-bb.gg-hh - Salmo: Sl 137 - Evangelho: Mt 7,7

LITURGIA DIÁRIA

EVANGELHO (Mateus 7,7-12)

Quinta-Feira, 25 de Fevereiro de 2010
1ª Semana da Quaresma

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7“Pedi e vos será dado! Procurai e achareis! Batei e a porta vos será aberta! 8Pois todo aquele que pede recebe; quem procura encontra; e a quem bate a porta será aberta.
9Quem de vós dá ao filho uma pedra, quando ele pede um pão? 10Ou lhe dá uma cobra, quando ele pede um peixe? 11Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus dará coisas boas aos que lhe pedirem! 12Tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também a eles. Nisto consiste a Lei e os Profetas”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

FONTE: Canção Nova

LITURGIA DIÁRIA - HOMILIA




AO NOSSO IRMÃO, SEMPRE O MELHOR!

Postado por: padrepacheco
fevereiro 25th, 2010

Amados irmãos e irmãs, nos encontramos neste tempo da vida da Igreja, que é um dos tempos mais maravilhosos – liturgicamente falando. Este tempo, ou seja, tempo quaresmal, é o momento em nossa vida de fé, no qual as “comportas” do Céu estão abertas, escancaradas para que graças e mais graças sejam derramadas sobre cada um de nós. Por isso é tempo favorável, tempo de graça, tempo para a conversão.

Existe um Santo Padre da Igreja, chamado Santo Irineu, que vai dizer que: a maior glória de Deus é o homem vivente. Homem vivente é muito mais que um ser humano simplesmente vivo. Vivos todos estamos! Vivente é estar vivo sob a graça de Deus e correspondendo a esta graça. Nada neste mundo glorifica mais o Coração de Deus, nada realiza mais o Coração de Deus, que Seus filhos estarem com vida e vida em abundância. Foi o próprio Jesus quem disse: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância”.

No que depender do Senhor, tudo já deu certo na nossa vida! A Cruz é a grande prova disso. Viver sob a graça de Deus significa que não podemos e não devemos viver uma vida na qual a intimidade com o Senhor não seja a essência do nosso existir.

Intimidade com Deus é o tema do Evangelho de hoje, pois este fala daquilo que é uma das vertentes do tempo quaresmal: oração – intimidade entre duas pessoas que se amam.

Muitas vezes, não conseguimos o que pedimos não porque Deus não queira dar. Aquilo que compete para que venhamos a nos realizar em todos os sentidos da nossa vida, e que pedimos a Deus, Deus não dará – por excelência -, Ele já deu. O problema é que pedimos mal, muito mal, na grande maioria das vezes. Tenho dito, em muitas reflexões, como podemos perceber, que nós estamos muito em busca das curas de Deus; dificilmente estamos convencidos de que nossa busca deve ser o Deus da cura. Quem busca o Deus da cura, a cura sempre será consequência.

Oração é derramar-se na presença do Altíssimo! É retirar as máscaras na Sua presença, é desnudarmo-nos, esvaziarmo-nos para que Ele possa nos preencher do Seu amor. Como estamos acostumados a buscar Deus por aquilo que Ele pode dar e não por aquilo que Ele é e significa na nossa vida! É por isso que não recebemos. Aliás, Deus nos conhece. Ele é Pai! Existem coisas que, num primeiro momento, são maravilhosas. Mas na nossa mão, tornam-se risco de morte. Um exemplo bobo, mas profundo é o pai que dá uma faca para o filho brincar. A faca pela faca é maravilhosa, pois sem ela seria muito difícil o manuseio com os alimentos; agora, ela na mão de uma criança, por não ter maturidade suficiente, pode tornar-se algo fatal para sua vida.

“Tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também a eles. Nisto consiste a Lei e os Profetas”. O mundo está do jeito que está não porque os maus são maus, mas porque os bons não são melhores, não são santos! Por outro lado, para que não venhamos a cair numa hipocrisia, num moralismo farisaico, precisamos fazer uma pergunta a cada um de nós: quanto de mundo existe dentro de cada um de nós? A verdade é que o mundo leva cada um de nós e nós levamos um mundo dentro do nosso interior. Ah, se tivéssemos a coragem de fazer aos outros aquilo que gostaríamos que fizessem a nós, nas pequenas atitudes no nosso dia a dia! Teríamos uma família, uma sociedade, um mundo bem diferentes! Para isso, para que eu viva esta tal realidade, só farei se estiver movido pela força do amor; se eu conseguir enxergar Cristo além das pessoas.

“O mundo está perdido; o mundo não tem mais jeito; não sou deste mundo… ” Mas preciso me perguntar e perguntar a você novamente: quanto de mundo existe dentro de cada um de nós? Somos chamados a transformar este mundo que está dentro de cada um de nós e este só será transformado pela força da oração, pela intimidade que tivermos com o Senhor. Ele quer nos dar o Espírito Santo, ou seja, o amor, a vida, a razão maior do existir do próprio Deus em cada um de nós. Mas isso é fruto de muita luta, esforço, conversão… Não é fácil! Deus não dá nada de graça a ninguém; precisamos fazer a nossa parte. Isso também é graça!

Padre Pacheco
Comunidade Canção Nova

FONTE: Canção Nova

SANTO DO DIA




SÃO TARÁSIO

25 de fevereiro

Lembramos neste dia de São Tarásio, que nasceu no ano de 730. Recebeu uma ótima educação cristã e literária. Seu pai foi prefeito de Constantinopla. Tarásio era de caráter zeloso, de tal forma que foi nomeado pelo Imperador a um alto cargo imperial.

Enfrentou, em Deus, todas as tentações próprias da sociedade cheia de luxo. No século VIII, foi a heresia iconoclasta promovida pelo imperador Leão que, não compreendendo, aponta o culto às imagens como uma prática de idolatria.

Ao assumir o Patriarcado, São Tarásio, em comunhão com o Papa, combateu e conseguiu condenar esta heresia num Concílio. Cuidadoso com suas ovelhas, tinha um grande espírito de serviço, a ponto de dizer, ao ser questionado pelo seu especial cuidado para com os pobres: "Minha única ambição é imitar Nosso Senhor Jesus Cristo, que viveu para servir e não para ser servido".


São Tarásio, rogai por nós!

FONTE: Canção Nova

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

FORMAÇÕES




ONDE ESTÁ O TEU TESOURO?

O cristão não deve colocar sua segurança nos bens que possui

O tema da Campanha da Fraternidade deste ano, “Economia e Vida”, e seu lema, “Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24) tem implicações claras para a ética social. O amor exagerado ao dinheiro está na raiz de injustiças sociais, misérias, desonestidades, violências e insensibilidades diante dos sofrimentos do próximo, degrado ambiental e morte; por isso, o apelo à conversão quaresmal tem fortes implicações para o nosso comportamento social. Nossa ação de discípulos de Jesus Cristo deverá ajudar a marcar as relações econômicas com a ética da solidariedade e da fraternidade, em vez da lógica do lucro ávido; a busca esforçada do bem comum deve tomar o lugar da afirmação individualista do bem pessoal.


O tema da Campanha, porém, também traz à nossa reflexão uma questão que nunca deve ser esquecida: em que consiste o verdadeiro bem do homem? Entre os muitos bens acessíveis e legitimamente desfrutáveis, algum é o bem supremo que não poderá ser trocado por nenhum outro? Esta questão, que tem implicações fundamentais para a vida pessoal e a fé em Deus, perpassa toda a Bíblia e merece mais de uma observação de Jesus nos Evangelhos. A pensar bem, a questão também é posta por quase todas as religiões que identificam, geralmente, no apego às riquezas deste mundo um perigo para a fé em Deus; é verdade que alguma forma de religiosidade também pretende colocar Deus a serviço da aquisição de bens, através de certa “teologia da prosperidade”; mas tenhamos a certeza disso: usar Deus para fazer dinheiro ou para prometer bens aos outros é, claramente, desrespeitoso e blasfemo em relação a Deus.


A palavra de Jesus – “não podeis servir a Deus e ao dinheiro” faz referência direta ao primeiro mandamento da Lei de Deus: “Não terás outros deuses fora de mim; amarás o Senhor, teu Deus, e somente a ele servirás”. Servir ao dinheiro é colocá-lo no lugar de Deus, passando a dar-lhe mais atenção que ao próprio Deus; e o dinheiro é transformado em ídolo. Ainda no sermão da montanha, Jesus ensina os discípulos a serem sábios durante a vida e a buscarem tesouros verdadeiros, e não aparentes: “Não ajunteis tesouros aqui na terra, onde a traça e a ferrugem destroem e os ladrões assaltam e roubam. Ao contrário, ajuntai para vós tesouros no céu, onde a traça e a ferrugem não destroem, nem os ladrões assaltam e roubam. Onde está teu tesouro, aí também está teu coração” (Mt 6, 19-21).


O cristão e toda pessoa de bom senso não deve colocar sua segurança nos bens que possui. Jesus adverte contra todo tipo de ganância, que é a busca ávida dos bens; e conta a parábola daquele homem rico, que fez uma colheita muito abundante e pensou: “agora posso ficar tranquilo, tenho reservas para muitos anos e vou gozar a vida...” E Jesus diz que aquele homem foi “insensato”, ou seja, sem juízo: “naquela mesma noite ele morreu; e toda a riqueza que ajuntou, para quem ficou? Coisa semelhante acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não se torna rico para Deus” (cf Lc 12, 13,21).


Também o sábio do Antigo Testamento, que avaliava todas as coisas a partir do horizonte de sua fé e confiança em Deus, já advertia contra a ilusão das riquezas: “Por que temer os que confiam nas riquezas e se gloriam da abundância de seus bens? Ninguém se livra da morte por dinheiro, nem pode pagar a Deus o seu resgate; por nenhum preço dá para livrar-se da morte e por nenhuma riqueza poderá o homem comprar-se uma vida sem limites, ou assegurar para si uma existência imortal; morrem os sábios e os ricos igualmente; morrem os loucos e também os insensatos; e todos terão por casa uma sepultura...” (cf Sl 48 (49), 6-12). Nada se leva deste mundo, tudo se deixa para trás, a não ser os “tesouros” acumulados no céu durante esta vida.


Naturalmente, o problema não está nos bens, enquanto tais; a visão de fé sobre a vida nos faz acolher e apreciar, com simplicidade e gratidão a Deus, os bens colocados à nossa disposição pela natureza, ou aqueles conseguidos através do trabalho honesto. O problema, de um lado, é saber se a posse dos bens foi legítima e não lesou o direito e a dignidade de ninguém. Por outro lado, importa ver nossa atitude em relação aos bens: se eles se tornam o valor supremo de nossa vida e, por eles, somos capazes de sacrificar qualquer outro bem, quer dizer que eles tomaram conta de nossa vida e passamos nós a ser servidores deles, em vez de estarem eles a nosso serviço. Aqui começa a idolatria dos bens, pois o próprio Deus, sua lei e seus mandamentos, ficam em segundo plano diante das “exigências” desse ídolo. Sem falar dos irmãos, que se tornam vítimas nessa idolatria...


Por isso, a Campanha da Fraternidade nos faz rever nossas atitudes em relação ao dinheiro e aos bens deste mundo; que eles sirvam à nossa vida e ao bem comum, para conviver em fraterna solidariedade com os outros. Isso requer conversão contínua.








Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer

Arcebispo de São Paulo


23/02/2010 - 08h00

FONTE: Canção Nova

LITURGIA DO DIA

LITURGIA DIÁRIA

Primeira leitura: Jn 3,1-10 - Salmo: Sl 50 - Evangelho: Lc 11,29-32

LITURGIA DIÁRIA

EVANGELHO (Lucas 11,29-32)

Quarta-Feira, 24 de Fevereiro de 2010
1ª Semana da Quaresma

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 29quando as multidões se reuniram em grande quantidade, Jesus começou a dizer: “Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas.
30Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração. 31No dia do julgamento, a rainha do Sul se levantará juntamente com os homens desta geração, e os condenará. Porque ela veio de uma terra distante para ouvir a sabedoria de Salomão. E aqui está quem é maior do que Salomão.
32No dia do julgamento, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão. Porque eles se converteram quando ouviram a pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

FONTE: Canção Nova

LITURGIA DIÁRIA - HOMILIA




QUAL SINAL BUSCAMOS?

Postado por: padrepacheco
fevereiro 24th, 2010

“Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas”. Jesus, cercado por uma grande multidão, com certeza, com uma dor muito grande no coração, desabava.

Presenciamos de muito poucos sinais, pois os mais extraordinários sinais de Deus na nossa vida nunca conseguirão ser vistos com olhos humanos, mas com os olhos do coração, os olhos da fé. Estamos numa sociedade na qual se busca sinais de prosperidade, tanto físicos quanto materiais. Daí estas falsas teologias da “prosperidade” e do “curandeirismo.” Esquecemo-nos de buscar o Deus da cura e estamos buscando e querendo, unicamente, a cura de Deus!

É uma multidão que se encontra no seguimento de Jesus; que está com Ele. Mas é uma geração má, pois a motivação não é o amor, mas é algo interesseiro, mesquinho, sem comprometimento com a vida.

O sinal na nossa vida, por excelência, é o próprio Cristo. Mas existe, com Ele, aquilo que muitos de nós não queremos e fugimos constantemente: a cruz! Interessante percebermos na cruz que, de um lado dela, encontra-se o Cristo crucificado; do outro, a cruz está desocupada, lisa. Isso é para nós sabermos que o lado liso é o lado desocupado, o nosso lado na cruz de Jesus Cristo.

Quantas vezes pedimos para que Jesus desça da cruz para vir ao encontro daquela situação que estamos vivendo. Nossa oração e pedido devem ser diferentes. Frente a esse nosso pedido, Cristo sempre nos proporá algo mais interessante e profundo: “Meu filho, minha filha, em vez de Eu descer da cruz e ir ao seu encontro, ao encontro da sua dor, por que você não sobe comigo na cruz e assume o seu lugar?”

Essa fala soa muito estranho dentro de cada um de nós, pois somos uma geração de gente má. Não que Deus tenha nos criado maus, de forma má; não, mas porque nos tornamos uma geração de gente fraca, que não aguenta nada, que não sabe suportar sofrimentos por amor a Cristo.

Cristo nos pede um seguimento livre, longe de interesses, no qual o nosso interesse seja somente a radicalidade de vida em concordância com o Evangelho. Este tempo quaresmal é um tempo, por excelência, propício para retomarmos nossas motivações no seguimento a Cristo. O povo de Níneve resolve abandonar sua rebeldia e seguir Jesus depois de uma profunda retomada de vida – conversão. Estavam andando por um caminho, resolveram obedecer e, por isso, retomar a vida, agora, a partir da vontade de Deus e não mais das suas.

Existem certas realidades em nós que precisam ser mudadas, realidades estas que nos fazem não perceber os sinais de Deus, principalmente o mais profundo sinal, que é o próprio Deus. Parq que essas realidades sejam mudadas em nós somente com muita oração, esmola e jejum. Daí entendemos quando Jesus diz que tem certos tipos de demônio somente pela oração são expulsos; o demônio do adultério, das drogas, da falta de perdão, da vingança… somente com muita oração, jejum e esmola.

Quando não percebemos o Sinal e os sinais em nós e através de nós, é porque precisamos buscar a libertação, a conversão; não é porque o Sinal e os sinais encontram-se ausentes. Pelo contrário, é porque nos encontramos insensíveis.

Padre Pacheco
Comunidade Canção Nova

FONTE: Canção Nova

SANTO DO DIA




SÃO SERGIO

24 de fevereiro

Celebramos neste dia a santidade de vida do monge Sérgio que chegou ao martírio devido seu grande amor a pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. São Sérgio vivia no deserto enquanto os cristãos estavam sendo perseguidos e entregando a vida em sacrifício de louvor.

Certa vez o santo monge e intercessor foi movido pelo Espírito Santo para ir à Cesareia, onde lá ele encontrou no centro da praça a imagem de Júpiter, que era considerado como o maior dos deuses entre os pagãos. Diante da imagem os sacerdotes pagãos acusavam os cristãos e os condenavam, com o motivo de serem eles os culpados da omissão dos deuses diante das necessidades do povo.

Encorajado por Deus, São Sérgio levantou-se para denunciar as mentiras e anunciar no poder do Espírito Santo o Evangelho. Depois de fazer um lindo trabalho de evangelização, São Sérgio foi preso e no século IV partiu para a Glória.


São Sérgio, rogai por nós!

FONTE: Canção Nova

LITURGIA DO DIA - 23 DE FEVEREIRO/10

LITURGIA DIÁRIA

Primeira leitura: Is 55,10-11 - Salmo: Sl 33 - Evangelho: Mt 6,7-15

LITURGIA DIÁRIA - 23 DE FEVEREIRO

EVANGELHO (Mateus 6,7-15)

Terça-Feira, 23 de Fevereiro de 2010
1ª Semana da Quaresma

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7“Quando orardes, não useis muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras.
8Não sejais como eles, pois vosso Pai sabe do que precisais, muito antes que vós o peçais. 9Vós deveis rezar assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; 10venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus. 11O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. 12Perdoa as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, 13e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.
14De fato, se vós perdoardes aos homens as faltas que eles cometeram, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará. 15Mas, se vós não perdoardes aos homens, vosso Pai também não perdoará as faltas que vós cometestes”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

FONTE: Canção Nova

LITURGIA DIÁRIA - HOMILIA - 23 DE FEVEREIRO




ORAI SEM CESSAR!

Postado por: padrepacheco
fevereiro 23rd, 2010

No seguimento de Jesus, uma das maiores dificuldades que encontramos, é o fato de não conseguirmos viver uma profunda vida de oração, de intimidade com Deus. Uma das maiores graças que possuímos, nos dada no batismo, é o fato de podermos tratar Deus como Abbá, Pai… Papaizinho!

Por outro lado, infelizmente, trazemos em nós – fruto do pecado original – uma indisposição para adorarmos o Senhor; daí a gente entende o porque de tantas coisas que nos acontecem quando nos propomos, naquele exato momento, a nos colocarmos em adoração.

Num primeiro momento, precisamos – em Jesus – aprender o que significa oração. Jesus, como muitas vezes nos relatam os evangelistas, costumava passar noites e noites em oração; horas e horas em intimidade com o Senhor; Jesus rezava a vida em todos os momentos da vida. Jesus fazia da sua vida uma oração e da oração a sua vida.

Oração significa intimidade entre duas pessoas que se amam. Os santos Padres do Deserto vão nos dizer que, a alma da oração nunca foi e nunca será a fidelidade e nunca será a piedade; fidelidade e piedade serão consequências de uma verdadeira oração. Para eles, a alma, a essência da oração é a verdade. A verdade que se encontra no mais profundo de nós. Nessa perceptiva, conseguimos entender a oração, o que ela é por excelência, no primeiro capítulo do livro de Samuel, quando Ana sobe ao Templo e ali é interpretada como uma bêbada pelo profeta Heli; ela, sem titubear, declara que não está embriagada, mas está derramando a sua alma na presença do Altíssimo. Que espetáculo: oração significa o derramamento da alma na presença do Senhor. Derramar a alma significa retirar as máscaras e nos desnudarmos na presença de Deus, com tudo aquilo que trazemos e estamos vivendo; principalmente nossas misérias e tudo aquilo que não vem de Deus; Aliás, é na oração que mais nos vêm aquelas realidades na nossa imaginação; quantas vezes pensamos estar sendo tentados pelo demônio na nossa oração, pelo fato daquilo que estava vindo ao nosso coração e à nossa mente… Na verdade, não estava vindo do demônio, mas era o próprio Deus que estava trazendo à tona, para que viéssemos a apresentar a Ele, para que ele pudesse curar.

Aquilo que temos de dons, carisma, valores, talentos… tudo veio de Deus e Ele – na nossa oração – não quer conversar conosco acerca disso, que veio dele por graça e misericórdia; Ele quer que venhamos, no máximo, a agradecer e colocar tudo isso a serviço dos irmãos. Mas aquilo que Ele quer falar conosco na nossa oração são aquelas realidades que não vieram dele, o nosso pecado. Ele quer o nosso pecado para transformar e nos curar.

Temos muito medo e dificuldades de rezar, pois nos acostumamos a colocar máscaras diante das pessoas, para que elas não vejam nossa misérias, pois assim não nos aceitariam; a mesma coisa que fazemos diante dos outros – mil e uma máscaras – assim, infelizmente, queremos fazer diante de Deus, achando que Ele não nos acolherá, por causa do nosso pior. Ao contrário, Ele quer o nosso pior.

Precisamos aprender a rezar os nossos sentimentos. Estamos muito acostumados em levar as nossas verdades mais íntimas para o ouvido da vizinha, do “amigão” da cerveja, para o parceiro da droga, para a menina prostituída… e não estamos tendo a coragem de levar para o coração do Pai: que tudo sabe, que tudo perdoa, que tudo e a todos acolhe.

A oração do Pai Nosso é o mais profundo itinerário daquilo que significa a oração; por isso começa com Pai nosso… intimidade entre filho e Pai, entre Pai e filho; corações mergulhados entre si na mais profunda verdade e transparência. Para isso, comecemos a romper com toda e qualquer realidade de mentira e hipocrisia em nosso meio, pois mais inofensiva e pequena que, aparentemente, possa ser.

Por sua vez, oração que não me remete a amar – começando pelo perdão – os meus irmãos, por ser tudo, menos oração no seu mais profundo sentido.

Pe Pacheco,
Comunidade Canção Nova.

FONTE: Canção Nova

SANTO DO DIA - 23 DE FEVEREIRO/10




SÃO POLICARPO

23 de fevereiro

O santo deste dia é um dos grandes Padres Apostólicos, ou seja, pertencia ao número daqueles que conviveram com os primeiros apóstolos e serviram de elo entre a Igreja primitiva e a Igreja do mundo greco-romano.

São Policarpo foi ordenado Bispo de Esmirna pelo próprio São João, o Evangelista. De caráter reto, de elevado saber, amor à Igreja e fiel à ortodoxia da fé, era respeitado por todos no Oriente.

Com a perseguição aos cristãos, o santo Bispo de 86 anos, escondeu-se até ser preso e levado para o governador, que pretendia convencê-lo de ofender a Cristo. Policarpo, porém, proferiu estas palavras: "Há oitenta e seis anos sirvo a Cristo e nenhum mal tenho recebido dele. Como poderei rejeitar Àquele a quem prestei culto e reconheço como meu Salvador".

Condenado à morte no estádio da cidade, ele próprio subiu na fogueira e testemunhou para o povo: "Sede bendito para sempre, ó Senhor; que o Vosso Nome adorável seja glorificado por todos os séculos". São Policarpo viveu o seu nome – poli=muitos, carpo=fruto – muitos frutos”, que foram regados com suor, lágrimas e, no seu martírio no ano de 155, regado também com sangue.


São Policarpo, rogai por nós!

FONTE: Canção Nova

LITURGIA DO DIA - 22 DE FEVEREIRO/10

LITURGIA DIÁRIA

Primeira leitura: 1Pd 5,1-4 - Salmo: Sl 22 - Evangelho: Mt 16,13-19

LITURGIA DIÁRIA - 22 DE FEVEREIRO

EVANGELHO (Mateus 16,13-19)

Segunda-Feira, 22 de Fevereiro de 2010
Cátedra de São Pedro

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” 14Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”. 15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” 16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.
17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

FONTE: Canção Nova

LITURGIA DIÁRIA - HOMILIA - 22 DE FEVEREIRO




E PARA VOCÊ, QUEM SOU EU?

Postado por: padrepacheco
fevereiro 22nd, 2010

Jesus, sempre com Sua pedagogia espetacular, procurando entrar na nossa para que possamos entrar na d’Ele, resolve – passando por Cesareia de Felipe - fazer uma pergunta que não poderia ter um outro lugar mais propício para fazê-la.

Em Cesareia de Felipe existiam os mais pelos jardins, que contornavam um dos mais belos palácios da região; era exuberante o lugar, onde, vendo toda aquela opulência, não se tinha como não pensar em morar, em ter um lugar daquele para viver. Ao chegar diante deste lugar encantador, Jesus resolve puxar um assunto e perguntar: “Quem dizem os homens ser o Filho do homem?” Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda que é Jeremias ou algum dos profetas.” Então Jo Senhor lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Simão Pedro – o único – respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus Vivo.”

Impressionante, quando era para falar a respeito daquilo que os outros pensavam, todos deram sua resposta; todos sabiam acerca daquilo que passava na vida dos outros; é sempre assim: nos preocupamos mais com aquilo que passa na vida do outro do que aquilo que deveríamos cuidar e nos envolver . Todavia, quando Cristo lhes pergunta – não mais sobre os outros – mas sobre quem seja Ele, somente um teve a capacidade de responder: Simão Pedro, o qual, depois de uma experiência profunda com o Mestre, responde com clareza: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. Aliás, quem cuida da sua vida sempre dará o que há de melhor para ela, ou seja, Deus, a Sua Palavra; quem não cuida da própria vida, consequentemente, sempre estará muito ocupado com a vida do outro; mas nunca para ajudar.

Simão Pedro responde com a alma, com o coração e não com a inteligência somente; só pode dar a resposta após uma experiência feita do amor de Deus. Por que Jesus escolhe aquele cenário? Escolhe para fazer cada discípulo se questionar acerca da motivação que faz com que caminhem nas passadas d’Ele; Jesus nunca prometeu nada para este mundo, mas para a eternidade: a vida eterna junto d’Ele. Aquele cenário questiona os discípulos; eles se perguntam se vale a pena continuar seguindo o Mestre, tendo que deixar tudo, inclusive o desejo de poder, de grandeza, de prazeres que este mundo propõe e oferece. Os discípulos – exceto Simão Pedro – não conseguem responder não por não conhecerem o Mestre, mas porque ainda estavam em dúvida quanto ao seguir Alguém que não lhes garantiria nada em troca para este mundo, mas para o Céu.

A resposta nunca conseguirá ser dada por nós a partir de um conhecimento e até mesmo de um querer puramente humano, mas poderá ser dada por aqueles que querem a Jesus e a Sua consequência: a cruz! Muitos de nós não conseguimos dar a resposta, pois estamos muito ocupados em buscar e querer a cura de Deus e não o Deus da cura; quem busca seguir o Deus da cura, dará a resposta; quem está atrás da cura de Deus – somente -, não conseguirá dar a resposta, pois Deus só se dá àqueles e àquelas que querem amá-Lo e não àqueles e àquelas que querem se amar n’Ele. Este tipo de “amor” é pobre, mesquinho, interesseiro, nojento!

As chaves para que possamos resolver os problemas em nossa vida serão dadas àqueles que resolverem buscar a Deus e Seu projeto de amor, o qual consequentemente passará pela cruz. Sem cruz não há ressurreição! Quem busca seguir Jesus em busca de uma vida regada de conforto, de ter, de prazer, sem nada de sacrifício e luta… este ser humano nunca conseguirá dar uma resposta à sua existência, fazendo-a valer a pena; dando sentido para ela. “Quem quiser vir após mim, tome a sua cruz e siga-me”. Jesus nunca prometeu que não teríamos luta e sofrimento; prometeu a vida eterna àqueles que conseguissem ir até o final.

“E para você: quem sou eu?” É Cristo quem pergunta e exige uma resposta!

Padre Pacheco
Comunidade Canção Nova

FONTE: Canção Nova

SANTO DO DIA - 22 DE FEVEREIRO/10




FESTA DA CÁTEDRA DE SÃO PEDRO

22 de fevereiro

Festa da Cátedra de São Pedro. É com alegria que hoje nós queremos conhecer um pouco mais a riqueza do significado da cátedra, do assento, da cadeira de São Pedro que se encontra na Itália, no Vaticano, na Basílica de São Pedro. Embora a Sé Episcopal seja na Basílica de São João de Latrão, a catedral de todas as catedrais, a cátedra com toda a sua riqueza, todo seu simbolismo se encontra na Basílica de São Pedro.
Fundamenta-se na Sagrada Escritura a autoridade do nosso Papa: encontramos no Evangelho de São Mateus no capítulo 6, essa pergunta que Jesus fez aos apóstolos e continua a fazer a cada um de nós: "E vós, quem dizei que eu sou?" São Pedro,0 em nome dos apóstolos, pode assim afirmar: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Jesus então lhe disse: "Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi nem a carne, nem o sangue que te revelou isso, mas meu Pai que está no céus, e eu te declaro: Tu és Pedro e sobre essa pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; eu te darei a chave dos céus tudo que será ligado na terra serás ligado no céu e tudo que desligares na terra, serás desligado nos céus".
Logo, o fundador e o fundamento, Nosso Senhor Jesus Cristo, o Crucificado que ressuscitou, a Verdade encarnada, foi Ele quem escolheu São Pedro para ser o primeiro Papa da Igreja e o capacitou pelo Espírito Santo com o carisma chamado da infalibilidade. Esse carisma bebe da realidade da própria Igreja porque a Igreja é infalível, uma vez que a alma da Igreja é o Espírito Santo, Espírito da verdade.
Enfim, em matéria de fé e de moral a Igreja é infalível e o Papa portando esse carisma da infalibilidade ensina a verdade fundamentada na Sagrada Escritura, na Sagrada Tradição e a serviço como Pastor e Mestre.
De fato, o Papa está a serviço da Verdade, por isso, ao venerarmos e reconhecermos o valor da Cátedra de São Pedro, nós temos que olhar para esses fundamentos todos. Não é autoritarismo, é autoridade que vem do Alto, é referência no mundo onde o relativismo está crescendo, onde muitos não sabem mais onde está a Verdade.
Nós olhamos para Cristo, para a Sagrada Escritura, para São Pedro, para este Pastor e Mestre universal da Igreja, então temos a segurança que Deus quer nos dar para alcançarmos a Salvação e espalharmos a Salvação.
Essa vocação é do Papa, dos Bispos, dos Presbíteros, mas também de todo cristão.

São Pedro, rogai por nós!

FONTE: Canção Nova

LITURGIA DO DIA - 21 DE FEVEREIRO/10

LITURGIA DIÁRIA

Primeira leitura: Dt 26,4-10 - Segunda leitura: Rm 10,8-13 - Salmo: Sl 90 - Evangelho: Lc 4,1-13

LITURGIA DIÁRIA - 21 DE FEVEREIRO

EVANGELHO (Lucas 4,1-13)

Domingo, 21 de Fevereiro de 2010
1º Domingo da Quaresma

— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 1Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão, e, no deserto, ele era guiado pelo Espírito. 2Ali foi tentado pelo diabo durante quarenta dias. Não comeu nada naqueles dias e, depois disso, sentiu fome. 3O diabo disse, então, a Jesus: “Se és Filho de Deus, manda que esta pedra se mude em pão”. 4Jesus respondeu: “A Escritura diz: ‘Não só de pão vive o homem’”
5O diabo levou Jesus para o alto, mostrou-lhe por um instante todos os reinos do mundo 6e lhe disse: “Eu te darei todo este poder e toda a sua glória, porque tudo isto foi entregue a mim e posso dá-lo a quem eu quiser. 7Portanto, se te prostrares diante de mim em adoração, tudo isso será teu”.
8Jesus respondeu: “A Escritura diz: ‘Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás’”.
9Depois o diabo levou Jesus a Jerusalém, colocou-o sobre a parte mais alta do Templo e lhe disse: “Se és Filho de Deus, atira-te daqui abaixo! 10Porque a Escritura diz: ‘Deus ordenará aos seus anjos a teu respeito, que te guardem com cuidado!’ 11E mais ainda: ‘Eles te levarão nas mãos, para que não tropeces em alguma pedra’”.
12Jesus, porém, respondeu: “A Escritura diz: ‘Não tentarás o Senhor teu Deus’”.
13Terminada toda a tentação, o diabo afastou-se de Jesus, para retornar no tempo oportuno.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

FONTE: Canção Nova

LITURGIA DIÁRIA - HOMILIA - 21 DE FEVEREIRO




JESUS RESISTE À TENTAÇÃO.

Postado por: padrepacheco
fevereiro 21st, 2010

Quaresma, quadragésimo dia antes da Páscoa. Na Igreja das origens, era o tempo de preparação para o batismo na noite pascal. Aprendia-se o Credo. Por isso, a primeira leitura de hoje cita o “credo do israelita”. Ao oferecer as primícias da terra, na primavera, o israelita se lembrava dos quarenta anos passados no deserto, sob a firme condução de Javé Deus, conclusão da peregrinação iniciada por Abraão nas origens do povo. Para ser liberto da escravidão, Israel atravessou o deserto durante quarenta anos, tempo de uma geração: o povo saiu renovado. Tudo isso o israelita recordava anualmente ao oferecer sua primícias a Deus.

O cristão, ao apresentar-se diante de Deus, seja na comunidade reunida em assembleia, seja no silêncio de seu coração, recorda uma outra libertação: a que libertou Jesus da morte e o fez passar para a glória, a “passagem” não do anjo exterminador, mas do Cristo, que significa também nossa passagem da morte para a vida. “Jesus é o Senhor… Deus o ressuscitou dos mortos” (Rm,8,10; segunda leitura). Para poder proclamar esta fé, na noite do “novo dia”, a Páscoa, o cristão passa um “tempo de quarentena”, para sair completamente renovado.

Também Jesus passou por um “tempo de quarentena” (evangelho). Reviveu toda a história do povo. Conheceu toda a tentação da fome, mas recordou o ensinamento de Deus: “Não se vive só de pão”. Conheceu a tentação do bezerro de ouro, ou seja, de adorar um falso Deus, que fornecesse riqueza; mas respondeu com a palavra de Deus: “Só a Deus adorarás”. Conheceu a tentação mais refinada que se pode imaginar, a de manipular o poder de Deus para encurtar o caminho; mas a experiência de Israel, resumida em Deuteronômio, lhe oferece novamente a resposta: “Não tentarás o Senhor teu Deus. Jesus venceu o tentador no seu próprio terreno, o deserto, onde moram as serpentes e os escorpiões, onde Deus provou Israel, mas também Israel tinha colocado o próprio Deus à prova. Jesus não tentou Deus, mas venceu o tentador. Pelo menos por enquanto, pois a grande tentação ficou para a “hora determinada” - a hora da entrega de Cristo assumindo a cruz.

Em Lucas, Jesus é o grande orante, o modelo do fiel. Jesus resistiu a tentação de tentar Deus: sinal de sua imensa confiança no Pai. Ele professa a fé no único Deus como regra de sua vida. Ele se alimenta com a palavra que sai da boca do Altíssimo. Nossa quaresma deve ser um estar com Jesus no deserto, para, como Ele, dar a Deus o lugar central de nossa vida. Como ele, com ele e por ele, pois é dando a Jesus o lugar central, que o damos a Deus também. Neste sentido, a quaresma é realmente “ser sepultado com Cristo”, para, na noite pascal, com ele ressuscitar.

Lucas traz as tentações em ordem diferente de Mateus. Em Mateus, o auge é a tentação de adorar o demônio; em Lucas, o “transporte” para Jerusalém. Ora, todo o evangelho de Lucas é uma migração de Jesus para Jerusalém, e a tentação decisiva será a “tentação de Jerusalém”. Jesus resistirá a esse ataque decisivo, na mesma cidade de Jerusalém.

Assim, as tentações prefiguram o caminho de Jesus. Por isso é tão importante que nós nos unamos a ele neste “tempo de quarenta”, em espírito de prova de nossa fé e vida.

A Quaresma é uma subida à Páscoa, como os israelitas subiam a Jerusalém para oferecer sua ofertas e como Jesus subiu para oferecer sua vida. Nossa subida à Páscoa está sob o signo da provação e comprovação de nossa fé. Encaminhamo-nos para a grande renovação de nossa opção de fé. Se, nos primeiros tempos da Igreja, a Quaresma era preparação para o batismo e a profissão de fé, para nós é caminhada de aprofundamento e renovação de nossa fé. Pois uma fé que não passa por nenhuma prova e não vence nenhuma tentação pode se tornar acomodada, morta. Ora, a renovação da nossa opção de fé não acontece na base de algum exercício piedoso ou cursinho teórico. É uma luta como foi a tentação de Jesus no deserto, ao longo de quarenta dias. A fé se confirma e se aprofunda em sucessivas decisões, como as de Jesus, quando resistia com firmeza e perspicácia às tentações mais sutis: riqueza, poder sucesso.

Pe Pacheco,
Comunidade Canção Nova.

FONTE: Canção Nova

SANTO DO DIA - 21 DE FEVEREIRO/10




SÃO PEDRO DAMIÃO

21 de fevereiro

São Pedro Damião, Bispo e Doutor da Igreja. Nasceu em Ravena, Itália no ano de 1907. Marcado desde cedo pelo sofrimento porque perdeu os seus pais, foi morar e viver com seu irmão. No amor e no acolhimento, São Pedro Damião pode discernir a sua vocação.

Oração e penitência, algo que sempre acompanhou a vida de Pedro Damião; e algo que também precisa nos acompanhar constantemente.

São Pedro Damião discerniu sua vocação à vida religiosa e entrou para a Ordem dos Camaldulenses, no mosteiro de Fonte Avellana, na Úmbria, onde religiosos austeros levavam vida de eremitas.

Diante das regras e do que ele via e percebia, era preciso uma renovação a começar por ele. Ao se abrir a ação do Espírito Santo, ao ser obediente às regras, outros também foram se ajuntando a Pedro Damião, fundaram outros mosteiros e deram essa contribuição.

A renovação de qualquer instituição passa pela renovação pessoal, e também é válido para os tempos de hoje. As reclamações, as acusações, as rebeliões nada renovam, mas a decisão pessoal, a abertura a Deus, isso sim, pode provocar, como provocou na vida e na história de São Pedro Damião, uma renovação.

Deus pediu mais, e ele foi servir de maneira mais próxima a hierarquia da Igreja, sendo conselheiro de um Papa. Foi Bispo de Óstia, lugar perto de Roma, e também foi escolhido como Cardeal. Algo que marcou a sua história.

São Pedro Damião, sua própria vida nos aconselha a oração, a penitência e ao amor que se compromete com a renovação dos outros, pois a partir da renovação pessoal, nós também ajudamos na renovação do outro e das instituições.

A Igreja precisa ser renovada constantemente, para isso somos chamados a nossa renovação pessoal, a conversão diária. Peçamos a intercessão do santo de hoje que foi Bispo, Cardeal e Doutor da Igreja.


São Pedro Damião, rogai por nós!

FONTE: Canção Nova

LITURGIA DO DIA - 20 DE FEVEREIRO/10

LITURGIA DIÁRIA

Primeira leitura: Is 58,9b-14 - Salmo: Sl 85 - Evangelho: Lc 5,27-32

LITURGIA DIÁRIA - 20 DE FEVEREIRO

EVANGELHO (Lucas 5,27-32)

Sábado, 20 de Fevereiro de 2010
Sábado depois das Cinzas

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 27Jesus viu um cobrador de impostos, chamado Levi, sentado na coletoria. Jesus lhe disse: “Segue-me”. 28Levi deixou tudo, levantou-se e o seguiu.
29Depois, Levi preparou em casa um grande banquete para Jesus. Estava aí grande número de cobradores de impostos e outras pessoas sentadas à mesa com eles. 30Os fariseus e seus mestres da Lei murmuravam e diziam aos discípulos de Jesus: “Por que vós comeis e bebeis com os cobradores de impostos e com os pecadores?”
31Jesus respondeu: “Os que são sadios não precisam de médico, mas sim os que estão doentes. 32Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores para a conversão”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

FONTE: Canção Nova

LITURGIA DIÁRIA - HOMILIA - 20 DE FEVEREIRO




JESUS CHAMA OS PECADORES

Postado por: padrepacheco
fevereiro 20th, 2010

Adentrando no tempo quaresmal, hoje a Palavra nos leva a meditar aquilo que é a alma deste tempo litúrgico (Quaresma): a conversão. Hoje somos convidados a meditar e a rezar a partir da conversão de Levi/Mateus.

Levi era cobrador de impostos, ou seja, um homem odiado pelo povo, pois era o representante do governo local para a cobrança do imposto que seria enviado para Roma. Seu pecado era público – daí o fato de ser um publicano (pecador publico).

Jesus, como sempre, não olha para o pecado de Levi; Jesus olha através, além do pecado daquele homem; mesmo processo Jesus realiza conosco. Jesus olhava para aquele homem maravilhoso, que seria de fato, se viesse a conhecer o amor de Deus. Por isso Jesus se aproxima. Muitas e muitas vezes, com certeza, Jesus esteve em comunhão com Levi – não com o seu pecado – mergulhando na sua história. Creio que Levi já havia sido conquistado pelo amor de Deus; Levi já havia feito uma experiência com Jesus, mas ainda lhe faltava algo: colocar um sentido maior no lugar daquilo que ele fazia para poder sobreviver; na verdade, Levi não via a hora de receber uma proposta de Jesus, para que pudesse sair daquela situação e poder ser um homem novo em todas as áreas da sua vida. Aliás, Jesus vai nos cercando, nos amando, entrando na nossa, para que venhamos a entrar na Dele. É a pedagogia do amor!

Chegou o dia tão esperado de Levi. Jesus, novamente, se aproxima dele e lhe faz um convite; um convite que Levi não via a hora de receber: “Segue-me”. Levi, imediatamente, deixou tudo, levantou-se e o seguiu. Não tinha como ser diferente! Amado por Jesus, só poderia dar uma resposta generosa, fruto do amor que estava recebendo.

Jesus, como sempre muito exagerado em suas atitudes – porque o amor sempre nos faz ser exagerados – resolve ir jantar na casa de Levi, o publicano, o pecador público. Para completar a coisa, Levi chama seus “comparsas” e Jesus não perde a oportunidade de se colocar no meio deles. Que escândalo para os puritanos, para “os santos”, para os puros, para os imaculados…!

Mas não julgamos nós, muitas vezes, como julgavam os fariseus? Não achamos estranho um padre viver no meio dos marginalizados, ou organizar-se atendimento humano e religioso para as prostitutas. Não achamos, nós também, que estamos em dia com Deus quando “assistimos” à missa dominical, dizendo até que é preciso fazer esse “sacrifício”? Sacrifício de coração endurecido não tem valor para Deus; só o sacrifício do amor, do qual Jesus deu o exemplo. E para isso é preciso que, primeiro, haja amor, misericórdia, bondade, gratuidade, amizade…!

Levi deixa tudo. Levi deixa tudo para ter tudo, tudo aquilo que verdadeiramente vale a pena; só Deus é a verdadeira riqueza, o tesouro, o que vale a pena buscar; quem tem Deus tem tudo! Não falta nada. Nosso sim à vocação que assumimos tem o valor daquilo que deixamos; quanto mais se deixa – nos abandonamos – mais peso terá nosso sim ao chamado de Deus.

Levi levantou-se. Levi teve a humildade de reconhecer sua miséria e optou em levantar-se daquela “vidinha” e ir ao encontro do Senhor; resolveu dar uma guinada, um sentido novo, que valesse a pena, para a sua vida. Não ficou preso no passado, mas teve a coragem de responder de forma diferente, daquele momento em diante. Entendeu que não tinha condições de mudar o passado e resolveu olhar para a frente e dar um sentido novo para sua existência; resolveu levantar-se, pois era preciso caminhar e não ficar preso num marasmo de vida passada.

Levi O seguiu. A partir daquele momento, era vida nova. Mas uma vida nova só era possível no seguimento de Jesus. Por isso Levi segue Jesus, pois descobriu que só seria plenamente feliz e realizado se se decidisse seguir Jesus e viver de acordo com sua vontade.

Pe Pacheco,
Comunidade Canção Nova.

FONTE: Canção Nova

SANTO DO DIA - 20 DE FEVEREIRO/10




SÃO FRANCISCO E JACINTA

20 de fevereiro

No ano de 1908, nasceu Francisco Marto. Em 1910, Jacinta Marto. Filhos de Olímpia de Jesus e Manuel Marto. Eles pertenciam a uma grande família; e eram os mais novos de nove irmãos.

A partir da primavera de 1916, a vida dos jovens santos portugueses sofreria uma grande transformação: as diversas aparições do Anjo de Portugal (o Anjo da Paz) na "Loca do Cabeço" e, depois, na "Cova da Iria". A partir de 13 de maio de 1917, Nossa Senhora apareceria por 6 vezes a eles.

O mistério da Santíssima Trindade, a Adoração ao Santíssimo Sacramento, a intercessão, o coração de Jesus e de Maria, a conversão, a penitência... Tudo isso e muito mais foi revelado a eles pelo Anjo e também por Nossa Senhora, a Virgem do Rosário.

Na segunda aparição, no mês de junho, Lúcia (irmã de Jacinta e Francisco) fez um pedido a Virgem do Rosário: que ela levasse os três para o Céu. Nossa Senhora respondeu-lhe: "Sim, mas Jacinta e Francisco levarei em breve". Os bem-aventurados vivenciaram e comunicaram a mensagem de Fátima. Esse fato não demorou muito. Em 4 de abril de 1919, Francisco, atingido pela grave gripe espanhola, foi uma das primeiras vítimas em Aljustrel. Suas últimas palavras foram: "Sofro para consolar Nosso Senhor. Daqui, vou para o céu".

Jacinta Marto, modelo de amor que acolhe, acolheu a dor na grave enfermidade, tendo até mesmo que fazer uma cirurgia sem anestesia. Tudo aceitou e ofereceu, como Nossa Senhora havia lhe ensinado, por amor a Jesus, pela conversão dos pecadores e em reparação aos ultrajes cometidos contra o coração imaculado da Virgem Maria. Por conta da mesma enfermidade que atingira Francisco, em 20 de fevereiro de 1920, ela partiu para a Glória.

No dia 13 de maio do ano 2000, o Papa João Paulo II esteve em Fátima, e do 'Altar do Mundo' beatificou Francisco e Jacinta, os mais jovens beatos cristãos não-mártires.

Beatos Francisco e Jacinta, rogai por nós!

FONTE: Canção Nova