quinta-feira, 29 de setembro de 2011

FORMAÇÃO







                                                  PRECISAMOS APRENDER A CONVIVER


                                                  Os princípios morais são aprendidos na família



O comportamento humano é bastante imprevisível. Ora se conduz pela razão, ora pelos sentimentos, ou até pelas paixões e maus instintos. Com tal variedade de reações, apresenta-se como ser equilibrado num tempo, mas logo depois pode entrar em cena como um ser profundamente desequilibrado e dominado por paixões. E o que é pior: pode ser levado para a maldade e para atos absolutamente indignos de um filho de Deus.

Lembremos apenas alguns exemplos: Assustar um tranquilo motorista com um buzinaço; dar carne misturada com vidro a um cachorro; gritar assustadoramente com uma criança porque quebrou um brinquedo; torturar física ou psicologicamente um semelhante; abandonar um faminto à sua sorte; dar orientações falsas para um perdido na estrada. Isso é ser mau. É deliciar-se com o malfeito. É rir da desgraça dos outros. Mostra que a pessoa não sabe que temos um Pai, que ama a todos os Seus filhos e filhas. Esqueceu um princípio primordial de Jesus: “Não faça aos outros o que não quer que lhe façam”.

A convivência humana precisa ser aprendida, antes de tudo, na família. É lá que, desde criança, a raça humana deve aprender a conviver. Certos princípios morais, caso não sejam aprendidos no lar, jamais serão aprendidos no decorrer da vida. É por isso que dizemos de pessoa honesta e bem formada: “ela tem berço”. É muito bom ter pais que ensinam: Não faça os outros sofrer; não deve roubar nada do que pertence aos outros; não engane o semelhante; seja sempre uma pessoa asseada; pague as suas dívidas; procure colaborar com as pessoas boas...

Nos dias atuais, mesmo em meio a dificuldades conhecidas, a escola deve ajudar nesta formação humana. Mas não podemos deixar de seguir o Mestre por excelência. “Ele passou pela vida fazendo o bem”. A motivação religiosa costuma ser uma das inspirações mais fortes que podem existir. Basta olhar para Ele, ver Seu exemplo de não prejudicar ninguém, sobretudo, Seus gestos positivos em favor de todos, para nos convencermos de que este é o caminho da felicidade.
Dom Aloísio R Oppermann scj - Arcebispo de Uberaba

Fonte: Canção Nova



quarta-feira, 28 de setembro de 2011

RECEITA DO DIA

                                  O QUE FAZER PARA PASSAR BEM O DIA DE HOJE?


Abrir o coração; sorrir; dar um forte e caloroso abraço a quem menos esperar e depois olhar-se no espelho!




FORMAÇÃO

             


                                                       A FORÇA DO INTERCESSOR


                                           
                             Moisés não ora por si, mas pelos outros


Em nosso batismo fomos feitos sacerdotes, capazes de oferecer a Deus sacrifícios agradáveis, também em favor dos outros. Quantas situações nos são apresentadas diante dos olhos e intimidam nosso coração a uma atitude em favor de alguém ou de algo? Será que aí não estão uma escolha e um convite do Espírito Santo para interceder?

Foi Deus quem chamou Moisés, e agora também nos chama de um lugar que arde, mas que não é a sarça. Chama-nos em nosso coração e abrasa-o com Seu Espírito Santo a fim de enviar-nos, para partilhar de Sua compaixão com os que sofrem, para colaborar em Sua obra de salvação.
Deus está vivo e quer contar com homens e mulheres que estejam dispostos a levar a vida que Ele tem e dá àqueles que se perderam.Todos os que amam sinceramente a Deus não cessam de rezar pelos pobres pecadores.
Diz a Sagrada Escritura que Deus falava com Moisés face a face como um homem fala com o outro (cf. Ex 33,11). Só quem é capaz de gastar seu tempo na presença do Senhor pode experimentar a força da oração intercessora e ver o Seu poder.
Um Deus cheio de misericórdia e amor ensinou Moisés, na intimidade, que é preciso ter um coração generoso, lento para a cólera, pronto para amar e fazer o bem. Foi nessa intimidade amorosa que a oração desse profeta se tornou potente. Ele não ora para si, mas pelos outros, pelo povo de Deus, e foi capaz de enfrentar a Deus por amor de seu povo, bem como enfrentar seu povo por amor de Deus. Ele era um homem ousado, inflamado pela experiência do amor de seu “amigo Deus”.
A oração de intercessão é profundamente agradável a Deus, pois é desprovida do veneno de nosso egoísmo. Quando rezamos pelos outros, saímos de nós mesmos, de nosso mundinho de mesquinhez e experimentamos o mesmo que Dom Bosco: Deus nos colocou no mundo para os outros.

Jesus viveu para os outros, viveu para o Pai e para nós, esquecendo-se de Si mesmo. Ele é o único intercessor junto ao Pai em favor de todos os homens.
Interceder é pedir em favor de alguém, de maneira especial por aqueles que mais necessitam. Só quem experimentou a misericórdia do Senhor pode interceder com eficácia, pois ninguém pode dar o que não recebeu. É um coração misericordioso que faz a nossa oração agradável a Deus.
O intercessor só pode ser um homem cheio do Espírito, pois o Espírito Santo é o Paráclito, Ele mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis. Se estar cheios do Espírito nos leva a interceder, o contrário também é verdade: interceder vai nos fazendo cada vez mais plenos do Espírito Santo; basta que Ele veja um coração determinado à intercessão, que já vem logo ensinar como fazê-lo.

(Texto extraído do livro "Quando só Deus é a resposta")
Origem: Canção Nova (Missionário Marcio Mendes)

terça-feira, 27 de setembro de 2011

FIRMES NA FÉ





                     SEDE PACIENTES NA TRIBULAÇÃO E PERSEVERANTES NA ORAÇÃO




Embora o ato de fé tenha características de racionalidade, não há dúvida de que, por ele, entramos no âmbito do sobrenatural. Vale dizer que a fé nos introduz no mundo do mistério, não muito fácil de ser explicado. Só um ser racional pode ter fé, pois isso envolve uma qualidade divina, que apenas os seres constituídos “imagem e semelhança de Deus” podem ter: a liberdade.

Como explicar esse ato, que está no fundo do coração humano, de confiar, de maneira livre e inabalável, numa pessoa? A fé, antes de ser esforço e busca do ser humano, é dom gratuito, oferta do Grande Ser de toda a criação. Com isso fica claro que a nossa resposta é o ato segundo, porque o ato primeiro é a graça que nos vem do Ser Amoroso.

Crer não é aderir a verdades. É aceitar uma Pessoa, Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso, vejam bem, na oração do Credo rezamos primeiro “creio no Espírito Santo”, para só depois dizermos que “creio na Igreja Católica”. Assim estamos dizendo que cremos na Igreja, por ser obra Espírito Divino.

No ato de acreditar está sempre embutida, com mais força ou menos, a dúvida. Esta é tanto maior quanto menos tivermos a humildade de rezar e também de estudar. No entanto, além das dúvidas, pode aparecer um problema muito maior, que é o abalo de nossa confiança em Deus. A isso podemos ficar expostos nas grandes tribulações.

Numa grande enchente, num cruel terremoto, numa seca interminável, nos horrores da guerra, na miséria extrema, só ainda o coração fiel é capaz de se agarrar ao Senhor e exclamar: “Olha para mim, Senhor”  (Jer 18, 19).

Quem não acredita que Deus é capaz de fazer brotar o bem de um grande mal corre o risco de abandonar a sua fé. Como também podem ocorrer males dentro da comunidade católica: desentendimentos com os líderes religiosos, desavenças dentro da paróquia, injustiças reais ou imaginárias, desprezo pelos pobres. E aí vem a grande tentação: não crer mais na Igreja Católica, e aderir a outras denominações religiosas (como se nessas não acontecessem problemas). “Sede pacientes na tribulação e perseverantes na oração” (Rom 12, 12). Apesar disso, quantos no Brasil abandonaram a sua fé na Igreja e buscaram outros grupos de fiéis. Isso nos entristece.
Dom Aloísio Roque Oppermann scj -
domroqueopp@terra.com.br

Fonte: Canção Nova

                                  NOSSA IRMÃ IGREJA ORTODOXA ORIENTAL

sábado, 24 de setembro de 2011

O QUE SIGNIFICA "AFETIVIDADE" ? "Autoimagem, depressão, medo, rejeição, preocupação, e solidão." Essa lista acima citada, trata-se de algumas das variadas formas de mostrar onde funciona a nossa afetividade. No lado emocional e psicológico, são respostas de que alguma coisa não está funcionando bem em nós. Etimologicamente falando, afetividade vem do Latim afficere, afectum, produzir impressão. Composto da partícula ad = em, para; e facere = fazer, operar, agir, produzir. Afeição (vinda de afeto), é representado por um apego a alguém ou a alguma coisa, gerando carinho, saudade (quando distantes), confiança e intimidade, o termo perfeito para amor entre duas pessoas. O afeto, é um dos sentimentos que mais gera autoestima entre pessoas (principalmente jovens e idosos), pois produz um hormônio que garante o bem-estar do corpo. Um conjunto de fenômenos psíquicos que se manifestam sob a forma de emoções, sentimentos e paixões, acompanhados sempre da impressão de dor ou prazer, de satisfação ou insatisfação, de agrado ou desagrado, de alegria ou tristeza. O termo afetividade é a parte fundamental da nossa vida. É por ela que somos e agimos. Todo o nosso ser: pensar, falar e agir, tem a sua origem completamente ligados à afetividade. Por ela somos movidos a cada instante. Completando a nossa análise sobre a questão da afetividade, cada situação que vivemos no dia a dia, o nosso interior irá sentir uma resposta que podemos chamar de moção do coração, ou seja, como reagimos diante da situação ora vivida. Podemos citar uma situação como exemplo, tipo: que tipo de reação vamos sentir ao saber que perdemos o emprego. Ou, como foi a minha reação ao saber que o meu cachorrinho de estimação morreu. Ou, ainda: o que senti ao ler uma passagem da bíblia. O que sentimos interiormente será a moção do coração: a sensação que sentimos, que pode ser "consoladora ou desoladora". Se estamos com a nossa afetividade ferida e machucada, ficaremos totalmente entregues aos sentimentos e não teremos controle sobre nós mesmos. Perderemos a noção da nossa dignidade humana (autoimagem) e começamos a sentir todos os frutos desta perda da nossa identidade. A depressão começa a se manifestar, pois ela começa quando deixamos de trazer para dentro de nós as coisas para serem traduzidas pela reflexão, onde o refletir nos leva ao caminho de uma verdade. Ao invés de refletir, passamos a pensar, pensar e pensar, e os pensamentos vão adquirindo forças para transformar em realidades tudo como se fossem reais. Imaginamos coisas que não existem, mas se tornam como vida dentro de nós. O sentimento de medo também vai se tornando parte do nosso corpo e da nossa mente, pois o medo supõe erro. O medo de perder, de sofrer, de cair, de ficar sozinho(a), vai ganhando vida e força dentro de nós. O acúmulo dessa natureza vai a cada dia pesando dentro de nós, e vai criando uma casca em nosso coração e com isso a luz da verdade fica totalmente obscurecida. Aumenta a nossa preocupação com as coisas, pois vamos perdendo o controle de tudo. Mesmo não existindo motivos, a preocupação vai ter vida. Um dos aspéctos mais dolorosos que corroem o coração de quem está vivendo essa situação é o sentimento de rejeição. Qualquer situação serve para machucar o coração de quem carrega a dor de rejeição. Mesmo um simples olhar de alguém serve para fazer doer quem está em depressão. ;O sentimento de rejeição talvez seja a dor mais forte que um ser humano pode sentir. Sentir-se rejeitado é como estourar uma bomba dentro de nós: não sobra nada! Para terminar, tudo isso que sentimos como fruto da nossa afetividade, nos dá um sentimento ainda mais pesado, que é a solidão. Nada nos faz sentir como se estivéssemos vivos, no mundo. O mundo de quem sente solidão é pequeno, sem espaço e nada é real. Tudo é imaginação e a cegueira é total. Achamos que ninguém gosta da gente e o vazio toma conta de tudo. Portanto, não precisamos desanimar, pois o Senhor Jesus tem remédio para tudo. Como diz São Paulo: "Pois, quando somos fracos, então é que estamos fortes" (2 Tm,) vamos firmes na fé em busca da nossa cura interior, levando conosco a esperança de encontrar nas pegadas de Jesus a nossa vida, pois foi para isso que Ele nos deu a Sua. Na alegria de Jesus ressuscitado, Deus abençoe a todos!! Carlos - Comunidade Pedras Vivas

terça-feira, 20 de setembro de 2011

DIA A DIA

A EXPERIÊNCIA COM O RESSUSCITADO Queremos ver Jesus: Caminho, Verdade e vida! O coração é a sede da personalidade moral: "É do coração que procedem más intenções, assassínios, adultérios, prostituições, roubos, falsos testemunhos e difamações" (Mt 15,19). Baseado neste texto tirado do CIC, podemos compreender que tudo em nós começam pelas disposições do nosso coração. Toda a nossa capacidade de querer e fazer o bem, passa pela situação do nosso coração. Queremos ver Jesus, pois como cristãos, sabemos ser Ele o Caminho, a Verdade e a nossa Vida (Jo 14,6), mas não conseguimos ver Jesus neste mundo para poder ter a certeza de que estamos no caminho certo. No entanto, somos intimamente chamados a viver nesta linda e sublime comunhão com Jesus ressuscitado. Certamente, Jesus se encontra escondido de nós, já que não O encontramos com a facilidade e simplicidade pela qual Ele diz se manifestar a nós. Onde está Jesus e como poderemos vê-Lo? Os textos sagrados contém expressões que definem que podemos ver Jesus; e o próprio Jesus dá uma fórmula simples para que isso se torne realidade: coração puro! "Conserva-te na simplicidade, na inocência, e serás como as criancinhas que ignoram o mal destruidor da vida e dos homens." (Hermas, mandato 2,1) Diante desta realidade Evangélica, precisamos nos conscientizar da nossa condição de pecador, que vai se acumulando de rancores, ódios, mágoas, ressentimentos, angústias, iras e tudo mais pela vida, o que vai criando uma espessa cortina de ferro entre a Luz de Cristo e a nós mesmos. A sexta bem-aventurança proclama: "Bem aventurados os puros de coração, porque verão a Deus" (Mt 5,8). A expressão "puros de coração" designa aqueles que entregaram o coração e a inteligência às exigências da santidade de Deus, principalmente em três campos: a Caridade, a castidade ou a a retidão sexual, o Amor à verdade e a ortodoxia da fé. Existe um laço de união entre a pureza do coração, do corpo e da fé. Aos "puros de coração" está prometido ver a Deus face a face e serem semelhantes a Ele. A pureza do coração é a condição prévia da visão. Desde já nos concede ver segundo Deus, receber o outro como um "próximo"; permite-nos perceber o corpo humano, o nosso e o do próximo, como um templo do Espírito Santo, uma manifestação da beleza Divina. Portanto, ver a Jesus neste mundo tão simulador de coisas boas, só será possível se passarmos por uma mortificação de tudo aquilo que invadiu o nosso coração e o tornou impuro. Purificar o nosso coração e o fazer voltar ao estado de uma criança, é fato pra podermos ver e viver Jesus em nossos dias! Deus seja louvado e adorado!! Carlos - Comunidade Pedras Vivas

terça-feira, 13 de setembro de 2011

NOSSO DIA

ONDE ESTAMOS DEPOSITANDO A NOSSA ESPERANÇA? Caminhamos por uma estrada sinuosa, mas atraente aos nossos olhos Quando perguntamos a nós mesmos que sentido tem a nossa vida, ficamos decepcionados com a resposta, pois não conseguimos encontrá-la. Estamos caminhando rumo ao desconhecido como aquele povo no deserto no tempo do Êxodo. Como na história da Sagrada Escritura, estamos sendo guiados por um homem enviado por Deus, mas não temos a capacidade de entendê-Lo. Moisés, homem simples, humilde e sem nenhum título que lhe pudesse ser atribuído, foi o escolhido para levar o povo de Deus, escravizado no Egito, para a terra prometida. Conhecendo essa história, percebemos que foi uma luta diária pra Moisés controlar o povo naquela caminhada pelo deserto, pois estavam apegados nas coisas que tinham no Egito, mesmo sendo escravos do Faraó. Ao passar pelas dificuldades desta travessia no deserto, sentiram falta da abundância de comida, e não sentiam nenhuma alegria na esperança de encontrar a terra prometida, pois sentiam as dores e os sofrimentos sem ver acontecer nada de bom naquela caminhada. Eram guiados pela visão e não pela esperança! Transportando para os dias de hoje esta travessia, entramos para o deserto sabendo que o nosso caminho é o céu; mesmo assim, duvidamos pelos mesmos motivos do antigo povo: não vemos nada com os nossos olhos, mas nos importamos com as nossas dificuldades, segurança, medos, sofrimentos e nossas dores. Não damos a importância para aquilo que nos espera: o céu! Ficamos apegados com a nossa vida aqui na terra, esquecendo que Jesus veio para transformar o rumo da nossa história. Jesus é tão mal compreendido como foi Moisés, pois nada tem de atrativo em suas palavras e na vida, e até morreu como o pior dos pecadores, mesmo sem ter nascido em forma de pecado e também sem ter cometido nenhum em toda a sua vida. Jesus morreu, mas diante do plano da salvação, Deus O ressuscitou dos mortos e nos condicionou a morrer com Ele e a ressuscitar com Ele; isso, através da fé! Portanto, ter fé em Jesus é buscá-Lo de forma diferente das coisas tradicionais, pois a própria fé é uma certeza de já possuir aquilo que se espera e perceber realidades que não se vêem (cf Hb 11,1). Então, como poderemos caminhar por uma estrada onde não vemos nada com os nossos olhos, mas permanentemente na alegria de que na frente está aquilo que tanto procuramos? É a certeza de que esta maravilha já será vivida por nós e antecipada por Deus, para que possamos ir ao Seu encontro sem nada a nos perturbar, mesmo diante de todas as tribulações e agitações que o mundo possa nos oferecer! Sim, Deus é sensacional quando colocamos Nele a nossa esperança. Ele vai nos revelando tudo aquilo que precisamos para fazer uma caminhada pelas pegadas de Jesus. E a Igreja está totalmente disposta e preparada para essa missão, pois ela tem Jesus como cabeça, como fundamento! Com todas as suas fraquezas e dificuldades, a Igreja é a nossa mãe que educa e ensina o Caminho. Por isso, sem ela este Caminho se torna cheio de pedras e nas trevas, e vivemos como um povo sozinho no mundo! Que a Santa Igreja encontre sempre força, sabedoria e Luz para guiar o seu povo, pois a Igreja somos nós que em Deus depositamos toda a nossa esperança! Abraços com a ternura de Cristo! Carlos - CCPV

domingo, 11 de setembro de 2011

REFLEXÃO DO DIA

PORQUE O PERDÃO É IMPORTANTE PARA NÓS? A mesquinhez humana procura sempre uma medida para perdoar Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes? Jesus respondeu: "Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete." (Mt 8,21-22) Pedro foi até muito generoso calculando em sete o número de vezes que se deve perdoar, pois a tradição era perdoar até 3 vezes. Sete tem um valor especial, pois trata-se da perfeição, da totalidade, e Jesus mostrou a Pedro que não existe um número exato para o perdão, mas infinitamente! Olhando pela lógica puramente humana, perdoar torna-se uma dor mais forte do que o mal feito em nós. "Meus pensamentos não são os vossos pensamentos; vossos caminhos não são os meus caminhos, diz o Senhor!" (Is 55,8) Como vemos, a lógica de Deus é diferente da dos homens. Deus conhece as nossas dificuldades e a sua paciência não tem limites. Jesus ensina de forma concreta, sem subterfúgios e enganações, pois a única forma de libertar-nos da tirania do pecado é através do perdão, vindo da misericórdia divina. O perdão enobrece a nossa alma, mas se não conseguimos perdoar é por causa do nosso orgulho e ressentimentos. Jesus havia ensinado a amar os próprios inimigos, e orar pelos que nos perseguem a fim de sermos filhos do Pai que está nos céus, que faz surgir o sol sobre os bons e os maus e faz chover sobre os justos e injustos. Portanto, em consequência dessa experiência do perdão de Deus, o homem deve aprender a perdoar seus irmãos, tanto porque suas ofensas nada são diante da gravidade do pecado, como porque ele já foi alvo do perdão de Deus. Precisamos perdoar, pois a fragilidade humana atinge a todos nós. Somos todos pecadores e não estamos imunes de fazer o mal! Deus seja louvado e adorado! Carlos - Comunidade Pedras Vivas