segunda-feira, 31 de agosto de 2009
MENSAGEM
O TESOURO
Há muita gente triste porque ainda não encontrou o verdadeiro tesourO. Jesus afirmou haver um tesouro precioso, que carrega em si um grande desejo: produzir alegria em quem o encontra. Portanto, aqueles que o encontram podem encher-se de alegria.
O tesouro existe e a alegria é manifestada em quem o encontra. Ele contém a capacidade de produzir “automaticamente” essa alegria. Assim como quem tem uma habilidade quer prová-la através do que faz, este tesouro demonstra quem é pela alegria produzida em quem o encontra.
Mas, afinal quem é este precioso tesouro e como encontrá-lo? Como é possível ter a garantia de que ele, de fato, produz alegria? Essa certeza nos foi dada pelo próprio Jesus.
“O Reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo. Um homem o encontra, mas o esconde de novo. E, cheio de alegria, vai, vende tudo o que tem para comprar aquele campo” (Mateus 13,44).
Cristo garante que quem o encontra fica “cheio de alegria”. Como e quando ele produz alegria? O próprio Senhor responde: Quando é encontrado. Caso não o seja, não consegue dar o fruto da alegria desejada. Esse tesouro é o Reino dos céus. Esse tesouro é Jesus Cristo.
Quantos ainda não O encontraram! Quantos ansiosamente vivem buscando a alegria. Encontram outros falsos tesouros, com aparência de verdadeiros, mas falsos. Alegram-se quando os encontram, mas essa alegria é efêmera, passageira. São tesouros ocos, vazios. São os ídolos. Tesouros que não são capazes de preencher o vazio, mesmo depois de terem sido encontrados. São os tesouros do prazer, do dinheiro, do ter a roupa ou tênis de marca. Assim como, os tesouros da droga, da bebida, do sexo. A alegria produzida por eles, logo a seguir pode transformar-se em tristeza.
A possibilidade de sentirmos tristeza foi Deus mesmo quem nos deu. A tristeza deveria despertar nas pessoas a saudade e o desejo de retornarem ao Senhor, assim como fez o filho pródigo. Ele retornou ao verdadeiro tesouro, onde estava a verdadeira alegria: Junto do Pai, do qual jamais deveria ter se afastado.
Há tanta gente triste porque ainda não encontrou o verdadeiro tesouro. Entremos nessa e aproveitemos as oportunidades que temos de apresentar a quem não conhece o Maior de todos os Tesouros: Nosso Senhor Jesus Cristo.
Tarefa do missionário
Esta é a tarefa do missionário: apresentar o verdadeiro tesouro: JESUS.
Tesouro verdadeiro que produz a verdadeira e permanente alegria. Alegria esta que acontece com quem é apresentado ao tesouro (o evangelizado). E alegria que experimenta o que apresenta tesouro (o evangelizador). “Porque eis que se pode dizer com toda verdade: Um é o que semeia outro é o que ceifa” (João 4,37).
Essa é a graça da missão. Este é o privilégio do missionário: ver rostos se encherem de alegria por terem encontrado o precioso tesouro: Jesus Cristo.
Entre neste grupo. Seja um missionário e experimente esta alegria!
Reze pelos missionários.
Padre Alir Sanagiotto, SCJ
Pe. Alir Sanagiotto Ordenado sacerdote em 19/09/87, é membro da Congregação dos padres do Sagrado Coração de Jesus. Dedica-se de forma preferencial na escuta, no aconselhamento e no trabalho psicoespiritual dos fiéis. blog: http://blog.cancaonova.com/padrealir
FONTE: Canção Nova
FORMAÇÃO
Padre Fábio de Melo
Padre Fábio de Melo é professor no curso de teologia, cantor, compositor, escritor e apresentador do programa "Direção espiritual" na TV Canção Nova.
O DIREITO DE SER FRÁGIL
Por medo perdemos o direito de chorar
O direito de ser frágil
Por medo perdemos o direito de chorarA+A-Não é possível falar de crescimento humano se antes não falarmos de reconhecimento dos nossos limites. O bom treinador é aquele que vai saber salientar a qualidade do atleta, mas, sobretudo, vai saber encaminhá-lo para a superação dos limites. O primeiro passo é reconhecer onde a gente precisa melhorar.
É um grande desafio para todos nós porque, lamentavelmente, as pessoas não estão preparadas para nos educar para a coragem. Pois, muitas vezes os incentivos que nos são dados estão mais voltados para esquecermos as nossas fragilidades. Quando mostramos as nossas fragilidades, há uma série de repreensões diante de nós.
Você já reparou que a gente não deixa a criança chorar? Já reparou que quando o recém-nascido chora, nós fazemos de tudo para calar a boca dele.
Nós, humanos, temos uma dificuldade imensa de lidar com a fragilidade do outro – ainda que seja filho da gente. Nós gostamos é de todo mundo feliz. Não estamos preparados para encarar a fragilidade. Parece que a nossa educação está sempre voltada para nos revestir de uma coragem que nos faz esquecer o limite.
São Paulo nos fala para que o seu espírito não se enchesse de orgulho e vaidade, foi lhe colocado um "espinho na carne".(2Cor 12,1-10). Ter coragem é descobrir onde está a nossa fragilidade e ali trabalhar com um empenho um pouquinho maior. É não desconsiderar o que temos de bom, mas é também colocar atenção naquilo que ainda temos que melhorar. Estamos em processo de feitura. Não estou pronto, eu não sou perfeito, estou sendo feito aos poucos e neste processo aos poucos eu vou descobrindo onde é que dói este espinho.
Para você retirar um espinho, às vezes, é preciso deixar inflamar. É como se o seu corpo dissesse: “Isso não me pertence”. De qualquer jeito, nós temos que tirar aquilo que não nos pertence. Tem algumas inflamações do espírito, da personalidade que tem gente que é tão aborrecida que a gente não pode nem encostar. São aquelas inflamações que se alastram.
E aí é que entra a grande contribuição do Cristianismo, numa proposta antropológica. Deus não quer que você seja um anjinho na terra. Ele quer te mostrar as inflamações para que você lute.
Cara feia, arrogâncias, isso é complexo de inferioridade. Sabe qual é o espinho? O medo, a insegurança. Quanto mais uma pessoa está aperfeiçoada no processo de ser gente, maior é a facilidade de conhecer limites.
A pior ignorância é aquela que finge que sabe! Temos medo de mostrar que não aprendemos, que somos frágeis. Quantas vezes na nossa vida, por medo, perdemos a oportunidade de aprender.
Às vezes, por medo de expor a nossa fragilidade, perdemos o direito de chorar.
Nós somos todos iguais. Nós, padres, somos todos iguais. Não adianta a gente fingir que é forte, ou ficar fingindo que não sente e que não tem medo. Eu não sei se você tem mais de cinco pessoas que conhecem os seus segredos. Pessoas que te enxergam por dentro são raras.
Conversão é isso. É você educar o seu filho para ele poder te contar onde estão os espinhos. O espinho não é o defeito, mas é a seta que nos mostra onde temos que trabalhar para ser melhor.
Há tantas situações que nos deixam com o “coração na boca”. Às vezes, nós colocamos muito mais atenção naquilo que as pessoas estão achando de nós, do que no que nós pensamos de nós mesmos.
Examine-se, você é uma pessoa que consegue levar o outro à cura. Em última instância, o que vai sobrar de nós é a nossa vontade de amar. Vamos descobrir o que hoje em nós está "infeccionado", porque é preciso sangrar, é preciso reconhecer-se frágil.
FONTE: Canção Nova
TESTEMUNHO
EX PROSTITUTA TESTEMUNHA A SUA CONVERSÃO ATRAVÉS DA "CANÇÃO NOVA"
O pecado me levou ao submundo, mas o Senhor me resgatou através da TV Canção Nova
O Sistema Canção Nova de Comunicação agradece a cada sócio evangelizador que assume essa obra promovendo o bem e o resgate de muitas almas para Deus, assim como a de Maria Elena, de Barra Mansa no Rio de Janeiro, que depois de anos envolvida no submundo das drogas e da prostituição foi liberta por Jesus Cristo, por intermédio do Evangelho anunciado pela TV Canção Nova.
Barra Mansa, 15 de setembro de 2007
Querida amiga Luzia Santiago,
Gosto muito de você, por isso, resolvi escrever. Gostaria muito que, nos programas, você falasse do meu testemunho para que o mundo saiba da mudança que Deus fez na minha vida através da Canção Nova, pois foi através dela que eu conheci o verdadeiro amor do Pai.
Luzia, eu me tornei mãe solteira ao dezessete anos, tive uma filha e dois anos depois me casei e tive outros dois filhos. Seis anos depois nos separamos e eu voltei a morar com os meus pais em Barra Mansa (RJ).
Comecei a trabalhar para o sustento dos meus filhos em um motel, e aos 25 anos tudo, para mim, era novidade. Saía à noite para conhecer pessoas diferentes e nas baladas fiz outros amigos, que roubavam; e era eu quem carregava as armas para eles; era a única mulher do bando.
Meu patrão, ao saber das minhas más companhias, me despediu do motel onde eu trabalhava. Sem dinheiro e com três filhos para sustentar, desesperada, procurei uma amiga que me levou para trabalhar em uma casa de prostituição. Nesse momento começaram os meus maiores sofrimentos.
Nos primeiros dias eu chorava muito, era uma vida de dor, eu sabia que estava fazendo muitas pessoas sofrerem, mas o tempo foi passando e quanto mais eu ganhava dinheiro, mais ficava iludida. Eu me prostituía e bebia muito, chegava a tomar 25 doses de conhaque em uma só noite, sem contar as garrafas de cerveja. Comecei a namorar o filho da dona da boate, que também bebia muito, e quando chegava bêbado me batia, me humilhava e eu não tinha forças para ir embora daquele lugar.
Alguns anos depois a mãe do José morreu e ele me convidou para morar com ele e cuidar da boate, e os problemas estavam só começando. Com a tia dele, eu cuidava da boate, onde, nesse tempo, rolava muita droga, até que a polícia mandou fechar. Então eu a passei a vender com a tia dele 300 pedras de crack por noite; com o dinheiro eu abri uma outra casa de prostituição, onde havia só brigas e pancadarias. Com o tempo, as mulheres que trabalhavam na casa usavam muita droga e queriam me matar. Por isso, larguei tudo e fui para outro bairro e abri um bar para poder sobreviver. O dinheiro era muito pouco, uma diferença muito grande, e com isso eu fui ficando muito triste; como eu ainda não tinha conhecido o caminho de Deus, eu achava que o dinheiro era tudo.
Então, eu comecei a me lembrar de Jesus e comecei a assistir a TV Canção Nova. Um dia, minha filha me ligou para saber notícias minhas e eu falei que já tinha perdido a fé em Deus. A partir desse dia, minha família, que é muito católica e muito unida, começou a orar por mim e fez uma aliança com Deus pela minha conversão.
Eu conto tudo isso em lágrimas, porque só Deus sabe o que eu passei durantes esses nove anos de humilhação, medo, terror, lágrimas de desespero. Até que chegou o dia da grande decisão: eu larguei tudo e voltei para Barra Mansa e não sei onde consegui tanta força, ou melhor, eu sei: foi Deus, só Deus.
Foi muito difícil enfrentar a sociedade, os vizinhos me olhavam com desconfiança, acho que nem mesmo a minha própria família confiava em mim.
Luzia, quando fez um mês que eu estava morando com minha família, aquela mulher com quem eu vendia drogas foi presa. Veja o livramento, Deus me livrou de muitas outras situações ainda maiores.
Com o tempo, eu comecei a ir nos grupo de oração, até que um dia me convidaram para ir à Canção Nova. Só que eu achei que, chegando aí, tudo iria mudar no mesmo instante e que iria voltar para casa e encontrar tudo diferente. Hoje, eu sei que é um processo de cura e libertação e ainda hoje passo por este processo de cura e conversão, mas a minha vida tomou novos rumos, mas com muita oração e batismo no Espírito Santo.
Luzia, hoje, para a glória de Deus, eu trabalho com crianças em um grupo de oração, mas ainda tenho muito que aprender. Hoje eu sou muito feliz graças a Deus e em dezembro de 2006 eu me casei depois de, junto com meu marido, termos feito a primeira comunhão e crisma.
Luzia, eu tenho certeza de que Deus tem muito planos para a minha vida. Ore pela nossa comunidade de São Luís Gonzaga , nós estamos formando um grupo de oração da Renovação Carismática Católica, mas não está sendo fácil.
Luzia, eu me associei à Canção Nova no dia do seu aniversário. Eu amo a todos da Canção Nova: monsenhor Jonas, Márcio, padre José Augusto, Dunga, Eliana e especialmente você, Luzia.
Maria Elena
Barra Mansa (RJ)
FONTE: Canção Nova
O pecado me levou ao submundo, mas o Senhor me resgatou através da TV Canção Nova
O Sistema Canção Nova de Comunicação agradece a cada sócio evangelizador que assume essa obra promovendo o bem e o resgate de muitas almas para Deus, assim como a de Maria Elena, de Barra Mansa no Rio de Janeiro, que depois de anos envolvida no submundo das drogas e da prostituição foi liberta por Jesus Cristo, por intermédio do Evangelho anunciado pela TV Canção Nova.
Barra Mansa, 15 de setembro de 2007
Querida amiga Luzia Santiago,
Gosto muito de você, por isso, resolvi escrever. Gostaria muito que, nos programas, você falasse do meu testemunho para que o mundo saiba da mudança que Deus fez na minha vida através da Canção Nova, pois foi através dela que eu conheci o verdadeiro amor do Pai.
Luzia, eu me tornei mãe solteira ao dezessete anos, tive uma filha e dois anos depois me casei e tive outros dois filhos. Seis anos depois nos separamos e eu voltei a morar com os meus pais em Barra Mansa (RJ).
Comecei a trabalhar para o sustento dos meus filhos em um motel, e aos 25 anos tudo, para mim, era novidade. Saía à noite para conhecer pessoas diferentes e nas baladas fiz outros amigos, que roubavam; e era eu quem carregava as armas para eles; era a única mulher do bando.
Meu patrão, ao saber das minhas más companhias, me despediu do motel onde eu trabalhava. Sem dinheiro e com três filhos para sustentar, desesperada, procurei uma amiga que me levou para trabalhar em uma casa de prostituição. Nesse momento começaram os meus maiores sofrimentos.
Nos primeiros dias eu chorava muito, era uma vida de dor, eu sabia que estava fazendo muitas pessoas sofrerem, mas o tempo foi passando e quanto mais eu ganhava dinheiro, mais ficava iludida. Eu me prostituía e bebia muito, chegava a tomar 25 doses de conhaque em uma só noite, sem contar as garrafas de cerveja. Comecei a namorar o filho da dona da boate, que também bebia muito, e quando chegava bêbado me batia, me humilhava e eu não tinha forças para ir embora daquele lugar.
Alguns anos depois a mãe do José morreu e ele me convidou para morar com ele e cuidar da boate, e os problemas estavam só começando. Com a tia dele, eu cuidava da boate, onde, nesse tempo, rolava muita droga, até que a polícia mandou fechar. Então eu a passei a vender com a tia dele 300 pedras de crack por noite; com o dinheiro eu abri uma outra casa de prostituição, onde havia só brigas e pancadarias. Com o tempo, as mulheres que trabalhavam na casa usavam muita droga e queriam me matar. Por isso, larguei tudo e fui para outro bairro e abri um bar para poder sobreviver. O dinheiro era muito pouco, uma diferença muito grande, e com isso eu fui ficando muito triste; como eu ainda não tinha conhecido o caminho de Deus, eu achava que o dinheiro era tudo.
Então, eu comecei a me lembrar de Jesus e comecei a assistir a TV Canção Nova. Um dia, minha filha me ligou para saber notícias minhas e eu falei que já tinha perdido a fé em Deus. A partir desse dia, minha família, que é muito católica e muito unida, começou a orar por mim e fez uma aliança com Deus pela minha conversão.
Eu conto tudo isso em lágrimas, porque só Deus sabe o que eu passei durantes esses nove anos de humilhação, medo, terror, lágrimas de desespero. Até que chegou o dia da grande decisão: eu larguei tudo e voltei para Barra Mansa e não sei onde consegui tanta força, ou melhor, eu sei: foi Deus, só Deus.
Foi muito difícil enfrentar a sociedade, os vizinhos me olhavam com desconfiança, acho que nem mesmo a minha própria família confiava em mim.
Luzia, quando fez um mês que eu estava morando com minha família, aquela mulher com quem eu vendia drogas foi presa. Veja o livramento, Deus me livrou de muitas outras situações ainda maiores.
Com o tempo, eu comecei a ir nos grupo de oração, até que um dia me convidaram para ir à Canção Nova. Só que eu achei que, chegando aí, tudo iria mudar no mesmo instante e que iria voltar para casa e encontrar tudo diferente. Hoje, eu sei que é um processo de cura e libertação e ainda hoje passo por este processo de cura e conversão, mas a minha vida tomou novos rumos, mas com muita oração e batismo no Espírito Santo.
Luzia, hoje, para a glória de Deus, eu trabalho com crianças em um grupo de oração, mas ainda tenho muito que aprender. Hoje eu sou muito feliz graças a Deus e em dezembro de 2006 eu me casei depois de, junto com meu marido, termos feito a primeira comunhão e crisma.
Luzia, eu tenho certeza de que Deus tem muito planos para a minha vida. Ore pela nossa comunidade de São Luís Gonzaga , nós estamos formando um grupo de oração da Renovação Carismática Católica, mas não está sendo fácil.
Luzia, eu me associei à Canção Nova no dia do seu aniversário. Eu amo a todos da Canção Nova: monsenhor Jonas, Márcio, padre José Augusto, Dunga, Eliana e especialmente você, Luzia.
Maria Elena
Barra Mansa (RJ)
FONTE: Canção Nova
MENSAGEM
TUDO O QUE SOU, EU DEVO À CANÇÃO NOVA QUE ME FORMOU
A TV Canção Nova, sem dúvida, é o sustento. Hoje mesmo eu dizia que acordo “sorrindo pra vida” – e começar em oração faz toda a diferença no nosso dia. Em vários lugares, em situações difíceis, porque a missão é linda, mas temos também as provações, quantas vezes, sozinha, num quarto de hotel, de madrugada, eu estava lá assistindo a uma palestra do monsenhor Jonas ou do padre Léo e pude ali viver o cuidado de Deus. A Canção Nova, para mim, através da TV, da Rádio ou da Internet, sem dúvida, é o acalento, o olhar e o carinho de Deus nas horas em que a gente mais precisa.
Com o que eu fico impressionada é que, muitas vezes, você está vivendo uma coisa específica e naquela hora alguém [do Sistema Canção Nova de Comunicação] fala justamente daquilo que você está vivendo. Então, sem dúvida, é o olhar de Deus que nos olha através da Canção Nova.
Eu conheço a Canção Nova desde os meus oito anos de idade, eu a conheci em 1981 através do “Rebanhão” em Cruzeiro (SP), e desde então eu me apaixonei por essa obra de Deus. O Rebanhão era realizado num Estádio chamado José da Bola, lá em Cruzeiro, um lugar que cabem mais ou menos 10 mil pessoas. Eu chegava lá, minha mãe marcava um ponto onde ela estaria o tempo todo, e me deixava andar entre as dez mil pessoas, mas eu ficava o tempo todo na beirada do palco.
Eu me deslumbrava ao ver o monsenhor pregar e dar aqueles pulinhos que ele dava e quando o diácono Nelsinho ministrava as músicas, pois era um período em que eu estava começando a tocar violão, então eu ficava o tempo todo olhando as notas. Eu me lembro que o “Boy” tocava na época, ele fazia as notas na guitarra e eu anotava tudo, chegava em casa, acabava o Rebanhão, e as músicas novas todas eu já estava sabendo.
A Canção Nova sempre foi muito presente e eu falo sem titubear que ela me formou como cristã, como mulher temente a Deus, como missionária e musicista. Ela sempre me formou em todos os aspectos, porque ela sempre esteve presente na minha vida, dentro da minha casa. Quantas vezes eu fiz Maranatha na Casa da Canção Nova em Queluz (SP), quantos seminários de vida no Espírito e assim fui sendo muito formada, seja em Queluz, seja em Cruzeiro no Rebanhão e nos últimos dez anos na casa de Lavrinhas (SP), onde, muitas vezes, eu passei por orações de cura interior com Nelsinho Corrêa, que estava à frente da casa na época e abria as portas do noviciado para me acolher nos momentos mais difíceis. Nas decisões mais sérias que eu precisei tomar a Canção Nova sempre esteve presente de alguma forma na minha vida.
Sem titubear eu digo que a Canção Nova me formou, o que eu sou hoje eu devo muito à Canção Nova; devo muito ao monsenhor Jonas, porque eu tive a graça de trabalhar nessa obra de Deus durante quatro anos, por isso, eu estive muito perto dele. Eu sempre digo que uma das coisas mais importantes e significativas que eu trago do monsenhor é dizer “sim” à vontade de Deus, sem nunca – seja qual for a porta que Ele abrir, seja qual for a dimensão que chegar a sua missão – perder a sua essência. O monsenhor Jonas me ensinou muito isso.
Eu sou muito grata à Canção Nova por tudo o que ela fez e faz na minha vida e tem feito na vida de todo o Brasil e além Brasil. A Canção Nova, sem dúvida, se alguém tinha alguma dúvida de que ela é uma obra de Deus, hoje isso é mais do que claro, e não só por conta do tamanho que essa obra de evangelização chegou, mas por aquilo que ela fez na vida das pessoas. Através do “sim” do monsenhor Jonas Abib, que fez a diferença na Igreja, na Renovação Carismática Católica e na vida de muitas pessoas e quantas mudaram de vida porque têm a Canção Nova.
Eu quero muito mais que convidar, eu quero convocar você a ajudar essa obra. Viajando por todo este Brasil quantas pessoas vêm até mim testemunhar algo que a Canção Nova fez na vida delas por meio de uma palestra do monsenhor, do padre Fábio, do padre Léo, de um programa que a Luzia conduziu, de um programa que a Eliana Ribeiro fez na rádio, do “PHN”. De alguma forma, sendo contribuintes dessa obra, nós nos sentimos parte desse resgate. Então, eu acho que se associar, acolher e assumir essa obra é você fazer diretamente parte dessa pesca, desse resgate.
Então eu convido você para se juntar a nós e fazer parte dessa rede que a Canção Nova lança e que cada um de nós, como sócios, como irmãos dessa obra, na qual cada um fica com a pontinha dessa rede, vamos lançar para que mais almas, mais corações voltem a Deus e para que mais corações possam sentir a misericórdia de Deus em suas vidas.
Então eu peço mesmo a você que assuma a Canção Nova na sua vida, assuma a Canção Nova como essa grande companhia de pesca da qual você faz parte, que você ajuda e coopera para que mais almas mais vidas sejam salvas.
FONTE: Canção Nova
A TV Canção Nova, sem dúvida, é o sustento. Hoje mesmo eu dizia que acordo “sorrindo pra vida” – e começar em oração faz toda a diferença no nosso dia. Em vários lugares, em situações difíceis, porque a missão é linda, mas temos também as provações, quantas vezes, sozinha, num quarto de hotel, de madrugada, eu estava lá assistindo a uma palestra do monsenhor Jonas ou do padre Léo e pude ali viver o cuidado de Deus. A Canção Nova, para mim, através da TV, da Rádio ou da Internet, sem dúvida, é o acalento, o olhar e o carinho de Deus nas horas em que a gente mais precisa.
Com o que eu fico impressionada é que, muitas vezes, você está vivendo uma coisa específica e naquela hora alguém [do Sistema Canção Nova de Comunicação] fala justamente daquilo que você está vivendo. Então, sem dúvida, é o olhar de Deus que nos olha através da Canção Nova.
Eu conheço a Canção Nova desde os meus oito anos de idade, eu a conheci em 1981 através do “Rebanhão” em Cruzeiro (SP), e desde então eu me apaixonei por essa obra de Deus. O Rebanhão era realizado num Estádio chamado José da Bola, lá em Cruzeiro, um lugar que cabem mais ou menos 10 mil pessoas. Eu chegava lá, minha mãe marcava um ponto onde ela estaria o tempo todo, e me deixava andar entre as dez mil pessoas, mas eu ficava o tempo todo na beirada do palco.
Eu me deslumbrava ao ver o monsenhor pregar e dar aqueles pulinhos que ele dava e quando o diácono Nelsinho ministrava as músicas, pois era um período em que eu estava começando a tocar violão, então eu ficava o tempo todo olhando as notas. Eu me lembro que o “Boy” tocava na época, ele fazia as notas na guitarra e eu anotava tudo, chegava em casa, acabava o Rebanhão, e as músicas novas todas eu já estava sabendo.
A Canção Nova sempre foi muito presente e eu falo sem titubear que ela me formou como cristã, como mulher temente a Deus, como missionária e musicista. Ela sempre me formou em todos os aspectos, porque ela sempre esteve presente na minha vida, dentro da minha casa. Quantas vezes eu fiz Maranatha na Casa da Canção Nova em Queluz (SP), quantos seminários de vida no Espírito e assim fui sendo muito formada, seja em Queluz, seja em Cruzeiro no Rebanhão e nos últimos dez anos na casa de Lavrinhas (SP), onde, muitas vezes, eu passei por orações de cura interior com Nelsinho Corrêa, que estava à frente da casa na época e abria as portas do noviciado para me acolher nos momentos mais difíceis. Nas decisões mais sérias que eu precisei tomar a Canção Nova sempre esteve presente de alguma forma na minha vida.
Sem titubear eu digo que a Canção Nova me formou, o que eu sou hoje eu devo muito à Canção Nova; devo muito ao monsenhor Jonas, porque eu tive a graça de trabalhar nessa obra de Deus durante quatro anos, por isso, eu estive muito perto dele. Eu sempre digo que uma das coisas mais importantes e significativas que eu trago do monsenhor é dizer “sim” à vontade de Deus, sem nunca – seja qual for a porta que Ele abrir, seja qual for a dimensão que chegar a sua missão – perder a sua essência. O monsenhor Jonas me ensinou muito isso.
Eu sou muito grata à Canção Nova por tudo o que ela fez e faz na minha vida e tem feito na vida de todo o Brasil e além Brasil. A Canção Nova, sem dúvida, se alguém tinha alguma dúvida de que ela é uma obra de Deus, hoje isso é mais do que claro, e não só por conta do tamanho que essa obra de evangelização chegou, mas por aquilo que ela fez na vida das pessoas. Através do “sim” do monsenhor Jonas Abib, que fez a diferença na Igreja, na Renovação Carismática Católica e na vida de muitas pessoas e quantas mudaram de vida porque têm a Canção Nova.
Eu quero muito mais que convidar, eu quero convocar você a ajudar essa obra. Viajando por todo este Brasil quantas pessoas vêm até mim testemunhar algo que a Canção Nova fez na vida delas por meio de uma palestra do monsenhor, do padre Fábio, do padre Léo, de um programa que a Luzia conduziu, de um programa que a Eliana Ribeiro fez na rádio, do “PHN”. De alguma forma, sendo contribuintes dessa obra, nós nos sentimos parte desse resgate. Então, eu acho que se associar, acolher e assumir essa obra é você fazer diretamente parte dessa pesca, desse resgate.
Então eu convido você para se juntar a nós e fazer parte dessa rede que a Canção Nova lança e que cada um de nós, como sócios, como irmãos dessa obra, na qual cada um fica com a pontinha dessa rede, vamos lançar para que mais almas, mais corações voltem a Deus e para que mais corações possam sentir a misericórdia de Deus em suas vidas.
Então eu peço mesmo a você que assuma a Canção Nova na sua vida, assuma a Canção Nova como essa grande companhia de pesca da qual você faz parte, que você ajuda e coopera para que mais almas mais vidas sejam salvas.
FONTE: Canção Nova
LITURGIA DIÁRIA - HOMILIA
Postado por: Padre Bantu Mendonça K. Sayla
agosto 31st, 2009
JESUS EM NAZARÉ - Lc 4,16-30
Jesus de Nazaré foi um judeu da Galiléia onde passou quase toda a sua vida e desenvolveu a maior parte da sua atividade pública. Ora, os estudos recentes mostraram as particularidades da Galiléia de então nos domínios social, cultural e religioso. No entanto, a interpretação dessas particularidades é objeto de discussão entre os especialistas. Do ponto de vista social, a Galiléia parece ter conhecido nesse tempo um processo de urbanização, que afundou o fosso entre as classes detentoras do religioso. O judaísmo da Galiléia tinha traços que o distinguiam do judaísmo de Jerusalém ou da Judéia em geral. O enraizamento de Jesus na Galiléia talvez não tenha influenciado somente a formulação de sua mensagem.
Os Evangelhos atribuem a Jesus uma atividade bastante variada que parece supor o desempenho de vários papéis ou funções sócio-religiosas. Jesus proclama a vinda iminente do Reino de Deus como um profeta, ensina como um doutor ou um sábio, cura doentes e exorciza possessos como um homem que está investido do poder de Deus. Parece difícil colar uma etiqueta a Jesus. Os historiadores privilegiam, segundo as suas próprias tendências, ora um ora outro dos papéis que os Evangelhos lhe atribuem, às vezes com a exclusão dos restantes. Ora, tal exclusão não se impõe, podendo um homem de Deus desempenhar ao mesmo tempo mais do que uma função. Tudo indica que os contemporâneos de Jesus viram nele um profeta. Há duas séries de textos evangélicos particularmente significativas a esse respeito. A primeira, que se lê em Mc 6,15 e em Lc 9,8, conta a reação de Herodes perante a fama de Jesus. A segunda, presente nos três Evangelhos sinópticos, relata a chamada confissão de Pedro. As duas séries de textos informam sobre o que a opinião pública pensava de Jesus. Para uns, Jesus era João Batista ressuscitado; para outros, Elias; para outros, enfim, um dos profetas de outrora que ressuscitou. Jesus é ainda chamado profeta pela multidão ou por um ouvinte individual em vários outros textos próprios a um ou a outro evangelho.
Ao falar na Sinagoga, Jesus assumia as palavras de Is 61, 1-2 as quais anunciavam a todas as nações a Sua missão de ungido do Senhor. Este trecho nos relata o ministério de Jesus aqui na terra que se constitui também na nossa missão, pelo poder do Espírito Santo: anunciar a boa nova, proclamar a libertação dos cativos, recuperar a vista aos cegos, livrar os oprimidos e proclamar o perdão do Senhor! Todos nós que somos batizados em Cristo temos também esta vocação. Pela palavra que anunciamos, pela oração que fazemos ou pelo nosso testemunho, todas estas coisas acontecem àqueles a quem nós nos dirigimos. Naquele tempo o povo de Nazaré não acreditou em Jesus porque Ele era de casa, mas mesmo assim Ele não desistia dos seus. É difícil para nós também anunciarmos Jesus na nossa casa ou evangelizar as pessoas no lugar onde todos nos conhecem. Nem sempre somos acolhidos e admirados porque seguimos os ensinamentos de Deus. Assim foi também no tempo de Jesus. Por isso é que Ele nos recorda as figuras de Elias que fez prodígios na vida de uma viúva que não pertencia ao povo de Israel e Naamã, o sírio, que procurou Eliseu longe da sua terra para ser curado da lepra. Às vezes não fazemos sucesso onde queríamos, mas o Senhor nos envia a alguém a quem nem imaginamos, para que por nosso meio ela possa obter cura e libertação. A quem você se sente chamado(a) a evangelizar? Para você o que é evangelizar? O que você tem feito para atrair os seus para uma vida melhor? Você tem visto algum progresso na sua família por causa do seu testemunho de vida? Você continua insistindo? Você sente o poder do Espírito Santo quando fala no nome de Jesus Cristo? Como você acolhe aqueles que lhe anunciam a Palavra da Verdade? Diante dos seus erros e falhas, você aceita de bom coração as correções? Os conterrâneos de Jesus não o acolheram. E você?
Pai, que eu saiba acolher Jesus e reconhecê-lo como Filho de Deus, de modo a tornar-me beneficiário de seu ministério messiânico.
FONTE: Canção Nova
SANTO DO DIA
SÃO RAIMUNDO NONATO
Hoje, celebramos a vida do santo que se tornou modelo para todo vocacionado à santidade e ao resgate das almas. Por ter encontrado dificuldades para vir à luz, é invocado como patrono e protetor das parturientes e das parteiras (seu nome significa "não nascido" porque foi extraído vivo das entranhas da mãe já morta). São Raimundo Nonato nasceu na Espanha, em Portel, na diocese de Solsona (próximo a Barcelona) no ano de 1200. Ainda menino, teve de guardar o gado e, durante seus anos de pastor, visitava constantemente uma ermida de São Nicolau, onde se venerava uma imagem de Nossa Senhora de quem era devotíssimo. Conta-se que, durante as horas que passava aos pés de Maria, um anjo lhe guardava o rebanho.
Desde jovem, Raimundo Nonato percebeu sua inclinação à vida religiosa. Seu pai buscou, sem êxito, impedi-lo de corresponder ao chamado vocacional. Ao entrar para a Ordem de Nossa Senhora das Mercês, pôde receber do fundador: São Pedro Nolasco, o hábito. Assim, tornou-se exemplo de ardor na missão de resgatar das mãos dos mouros, os cristãos feito escravos.
Certa vez, São Raimundo conseguiu liderar uma missão que libertou 150 cristãos, porém, quando na Argélia acabaram-se os recursos para o salvamento daqueles que corriam o risco de perderem a vida e a fé, o Missionário e Sacerdote Raimundo, entregou-se no lugar de um dos cristãos. Na prisão, Raimundo pregava para os muçulmanos e cristãos, com tanta Unção que começou a convertê-los e desse modo sofreu muito, pois chegaram ao extremo de perfurarem os seus lábios com um ferro quente, fechando-os com um cadeado.
Foi mais tarde libertado da prisão e retornou à Espanha. São Raimundo Nonato, morreu em Cardona no ano de 1240 gravemente doente. Não aguentou atingir Roma onde o Papa Gregório IX queria São Raimundo como Cardeal e conselheiro.
O seu corpo foi descansar na mesma ermida de São Nicolau em que orava nos seus anos de pastor.
São Raimundo Nonato, rogai por nós!
FONTE: Canção Nova
domingo, 30 de agosto de 2009
SANTO DO DIA
SÃO CESÁRIO DE ARLES
Os santos, como ninguém, entenderam que a Graça do Cristo que quer santificar a todos, é sempre a mesma, na eficiência, abundância e liberalidade. Cesário de Arles foi um destes homens que se abriu ao querer de Deus, e por isso como Bispo tornou-se uma personalidade marcante do seu tempo.
Cesário nasceu na França em 470, e ao deixar sua casa entrou para o mosteiro de Lérins, onde se destacou pela inteligência, bom humor, docilidade e rígida penitência, que mais tarde acabou exigindo imperfeitamente dos monges sob sua administração. Diante dos excessos de penitências, Cesário precisou ir se tratar na cidade de Arles - Sul da França- local do aprofundamento dos seus estudos e mais tarde da eleição episcopal.
São Cesário de Arles, até entrar no Céu com 73 anos de idade, ocupou-se até o fim com a salvação das almas e isto fazia, concretamente, pela força da Palavra anunciada e escrita, tornando-se assim o grande orador popular do Ocidente Latino e glória para a vida monástica. Já que escreveu duas Regras monásticas. Em tudo buscava comunicar a ortodoxia da Fé e aquilo que lutava para viver com o Espírito Santo e irmãos, por isto no campo da moral cristã, Cesário de Arles salientava o cultivo da justiça, prática da misericórdia e o cuidado da castidade.
São Cesário de Arles...rogai por nós!
FONTE: Canção Nova
LITURGIA DIÁRIA - HOMILIA
JESUS E A TRADIÇÃO DOS JUDEUS - Mc 7,1-8.14-15.21-23
Jesus se encontrava no meio de conflitos que a sua prática provocava. Então os chefes dos judeus enviam uma delegação para investigar e “bisbilhotar” a vida pessoal de Jesus. A intenção dos fariseus e doutores da Lei era ver se ele transgredia a Lei e a tradição, ou seja, se transgredia a Torá e as inúmeras prescrições orais, pois ambas tinham o mesmo valor, visto que provinham de Deus, e mexer no aparato legal era opor-se a Deus ou querer igualar-se a Ele. O problema em discussão era sobre o lavar ou não as mãos conforme Levítico 15,11. Quem não lavava as mãos antes de comer desrespeitava as tradições, pois tudo o que era comprado no mercado devia ser purificado na hipótese de ter sido contagiado por uma pessoa ritualmente impura. Antes fosse assim, para evitar doenças como a gripe suína em nossos dias. Mas não. A tradição judaica tinha barreiras e preconceitos em relação aos pagãos, que eram suspeitos de impureza. E, por falta de lógica divina nestes rituais, Jesus quebra a barreira citando Isaías 29,13 e chamando os doutores da Lei de hipócritas. A resposta de Jesus é abrangente, descaracterizando o mérito das leis de pureza e das demais tradições opressoras. Dirige-se à multidão e pede que ouça e entenda. E explica que a impureza não está nos objetos e nas pessoas, mas é uma conseqüência das opções de vida das pessoas, e vem do coração. Logo em seguida faz uma lista do que traz a verdadeira impureza para os homens e as mulheres: más intenções, imoralidades, roubos, assassinatos, adultérios, ambições desmedidas, maldades, fraudes, devassidão, inveja, calúnia, orgulho e falta de juízo.
No evangelho de hoje, somos convidados a tomar consciência de que algumas práticas sobre a higiene são importantes, mas não mudam a natureza do homem. Veja por exemplo: hoje cães e gatos são tratados com todas as normas de higiene, vão aos salões de beleza, são levados aos parques de diversão e…, mas não mudam de natureza. Não é o shampoo ou o desodorante que purifica o homem, como apregoava o costume farisaico e a publicidade comercial ou o mundo capitalista. Ter mãos limpas não significa ter um coração limpo, um grande sorriso pode muito bem esconder uma antipatia. Palavras bonitas muitas vezes buscam somente reconhecimento e aplausos. A maioria dos nossos políticos tem uma linguagem cheia de demagogia, que não expressa o que sentem e fazem. É preciso que acolhamos com muita gratidão as palavras da exortação de Tiago. Não basta só ouvir a Palavra do Senhor, mas é fundamental colocá-la em prática, para não nos iludirmos e deixarmos a Palavra correr em nossas veias. A hipocrisia estava em apenas ouvir a Palavra e não praticá-la: “um povo que louva a Deus com os lábios, mas tem o coração distante Dele”. Jesus denuncia a manipulação da Palavra de Deus pelos fariseus e afasta o formalismo exterior da religião judaica. Não vai contra a Lei de Moisés nem contra a tradição autêntica, mas denuncia a hipocrisia. De fato, os fariseus denunciam os discípulos porque não lavam as mãos antes das refeições, segundo uma tradição rabínica do Talmude.
As abluções não existiam por simples motivos higiênicos, mas porque eram símbolos da pureza moral, necessária para se aproximar de Deus. Porém, os fariseus viam somente o lado externo da aproximação de Deus, não levando em consideração o Salmo 23,3-4: “Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará em seu lugar? Quem tem mãos inocentes e coração puro”. A pureza de coração era a condição para participar do culto e ver o rosto de Deus. A pureza deve começar pelo coração, como afirma o Salmo 23, pois é dele que procedem as coisas más.
O coração do homem continua sentindo os mesmos impulsos de impureza, como egoísmo, intenções desvirtuadas, a degradação do amor humano e uma avalanche de impureza e sensualidade. Hoje campeia, sobretudo, a obscenidade. Obsceno é uma palavra que vem do antigo texto grego e romano e significava aquilo que, por respeito aos espectadores, não devia ser representado em cena por pertencer à intimidade pessoal. Mesmo aquela civilização pagã, que tinha normas morais relaxadas, entendia que certas coisas não deviam ser feitas diante de outras pessoas.
Senhor Jesus, não permitas que eu me iluda, buscando uma pureza exterior, quando a que te agrada é a que provém do meu interior.
FONTE: Canção Nova
sábado, 29 de agosto de 2009
MARTÍRIO DE SÃO JOÃO BATISTA
Com satisfação lembramos a santidade de São João Batista que, pela sua vida e missão, foi consagrado por Jesus como o último e maior dos profetas:" Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João, o Batista...De fato , todos os profetas, bem como a lei, profetizaram até João. Se quiserdes compreender-me, ele é o Elias que deve voltar." (Mt 11, 11- 14)
Filho de Zacarias e Isabel, João era primo de Jesus Cristo, a quem "precedeu" como um mensageiro de vida austera, segundo as regras dos nazarenos.
São João Batista, de altas virtudes e rigorosas penitências, anunciou o advento do Cristo e ao denunciar os vícios e injustiças deixou Deus conduzí-lo ao cumprimento da profecia do Anjo a seu respeito:" Pois ele será grande perante o Senhor; não beberá nem vinho, nem bebida fermentada, e será repleto do Espírito Santo desde o seio de sua mãe. Ele reconduzirá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus: e ele mesmo caminhará à sua frente..." ( Lc 1, 15)
São João Batista desejava que todos estivessem prontos para acolher o Mais Forte por isso, impelido pela missão profética, denunciou o pecado do governador da Galiléia: Herodes, que escandalosamente tinha raptado Herodíades - sua cunhada - e com ela vivia como esposo.
Preso por Herodes Antipas em Maqueronte, na margem oriental do Mar Morto, aconteceu que a filha de Herodíades (Salomé) encantou o rei e recebeu o direito de pedir o que desejasse, sendo assim, proporcionou o martírio do santo, pois realizou a vontade de sua vingativa mãe:"Quero que me dês imediatamente num prato, a cabeça de João, o Batista" ( Mc 6,25)
Desta forma, através do martírio, o Santo Precursor deu sua vida e recebeu em recompensa a Vida Eterna reservada àqueles que vivem com amor e fidelidade os mandamentos de Deus.
São João Batista...rogai por nós!
FONTE: Canção Nova
LITURGIA DIÁRIA - HOMILIA
O MÁRTIR DA FÉ Mc 6,17-29
Hoje celebramos o martírio de João, o Batista, aquele de quem Cristo disse: dos nascidos de mulher não há outro maior do que João, o Batista. Mas o menor no Reino do Céu é maior do que ele. É uma reflexão sobre minoridade, João escolheu a via menor, se fez pobre, vestia-se pobremente, comia gafanhotos e mel. Esta é a expressão que Mateus usa para expressar a humildade de João. E Jesus ainda diz: o menor no Reino do Céu é maior do que ele. Aqui percebemos que o Senhor demonstra que a sabedoria e o serviço estão no despojamento, na simplicidade, no profetismo sem recompensas. O profeta de Deus não é rico, nem poderá ser, e Jesus também revela que o menor, o mais pobre, o mais abandonado, o mais oprimido, no Reino de Deus, isto é, na Vontade de Deus, ainda é maior que o maior.
Falando da morte de João Batista, o Papa João Paulo II diz na Carta Encíclica “Veritatis Splendor” (cf. n. 91) que o martírio constitui um sinal preclaro da santidade da Igreja. Efetivamente, ele “representa o ponto mais alto do testemunho a favor da verdade moral.” Se são relativamente poucas as pessoas chamadas ao sacrifício supremo, há, porém, um testemunho coerente que todos os cristãos devem estar prontos a dar em cada dia, mesmo à custa de sofrimentos e de graves sacrifícios. Assim tu meu irmão, minha irmã, não podes e nem deves fugir. Gostaria que soubesses que desde o início do Cristianismo percebemos que três elementos estão quase sempre unidos: testemunho, profecia e doação da própria vida. É verdadeiramente necessário um compromisso, com estas três vias, por vezes heróicas, para não ceder, até mesmo na vida cotidiana: em casa com o marido, com os filhos, colegas do trabalho, com os familiares de perto ou de longe. É necessário saber que as dificuldades nos levam ao compromisso para viver na totalidade o Evangelho.
O exemplo heróico de João Batista nos deve fazer pensar nos mártires da fé que, ao longo dos séculos, seguiram corajosamente as suas pegadas. De modo especial, voltemos à mente os numerosos cristãos que, no mundo inteiro, foram vítimas do ódio, e da perseguição religiosa. Mesmo hoje, em algumas partes do mundo, os fiéis continuam a ser submetidos a duras provações, em virtude da sua adesão a Cristo e à sua Igreja. Os impérios opressores que existiram na história continuaram deixando seus mártires. Seus projetos elitistas e imperialistas fizeram com que seus chefes continuassem a embriagar-se com o sangue dos mártires. Portanto, o martírio não deve ser buscado por ninguém. Em última palavra, o martírio é uma graça de Deus. Mas, dele não se deve fugir, se é necessário dar o testemunho e para defender a vida do povo. Jesus também nos ensina que não devemos ter medo daqueles que matam o corpo. Por isso, dar a vida é a melhor forma de amor, a exemplo de Jesus que nos amou até o extremo.
O máximo do amor é dar a vida pelos seus. Deste modo, a vida não é tirada, mas é dada livremente. Foi isso que fez São João Batista em meio à crueldade que ameaçava a fidelidade conjugal: lutou, e sendo testemunha e testemunho fiel, derramou seu sangue, pagando com a própria vida. Ontem como hoje, o banquete dos criminosos continua sendo regado a sangue, como foi o de Herodes como nós ouvimos no Evangelho de hoje. Por isso, lembrar a morte de João Batista é não deixar morrer sua história, é recordar o seu testemunho, sua profecia e sua coragem; é lembrar que, se preciso for, todos devemos estar dispostos a lavar as nossas vestes e as branquear no sangue do Cordeiro (Ap 7,14).
Pai, que as contrariedades da vida jamais me intimidem e impeçam de seguir adiante, cumprindo minha missão de evangelizador.
FONTE: Canção Nova
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
FORMAÇÃO
ANTES SÓ
Evitar companhias e lugares que podem levar ao pecado
Há um ditado popular que diz: “Antes sozinho que mal acompanhado”. Como entendê-lo? Estar sozinho, buscar a solidão é algo que assusta a todos nós, pois Deus não nos criou para o isolamento, mas sim, para vivermos em sociedade:
O Senhor Deus disse: “Não é bom que o homem esteja só; vou dar-lhe uma ajuda que lhe seja adequada” (Gênesis 2,18).
Já era uma preocupação do Altíssimo que não vivêssemos sozinhos, pois bem sabe o Senhor o quão difícil é o peso da solidão. Criou-nos para estarmos em sociedade. Mas, acontece que nem todos caminham na mesma direção, nem todos buscam o mesmo sentido.
Quando isso não acontece o que fazer?
Geralmente as pessoas se agrupam por afinidades, por grupos de interesse. Em nosso caso, cristãos que somos, estamos juntos, pois seguimos a Cristo e acreditamos em Suas palavras. Acontece que nem todos têm o mesmo pensamento que o nosso, aliás, a sociedade de hoje é uma sociedade pagã que, infelizmente, se distancia cada vez mais de Deus. Por isso, é um desafio constante cultivar amizades e relacionamentos nessa realidade.
Um princípio dos alcoólatras anônimos é: “Evitar o primeiro gole”. Ora, para evitar o primeiro gole é preciso evitar companhias, lugares e situações que podem provocar a queda e a volta ao vício. Na verdade, é a aplicação do princípio deixado por Jesus Cristo: “Vigiai e orai, para não cairdes em tentação”.
Oração e vigilância. Vigilância é exatamente isso: evitar companhias, lugares e situações que podem nos afastar de Deus, que podem nos levar ao pecado.
Se o outro não entender o motivo pelo qual evito sua companhia (e que isso seja feito não de forma agressiva!) e ele me der a oportunidade de lhe explicar, posso simplesmente dizer-lhe que minhas escolhas são distintas da dele. Caso perceba que ele não vá me entender, é preferível buscar refúgio no silêncio e na oração.
É dessa forma que dá para entender o ditado: “Antes sozinho do que mal acompanhado”, isto é, é preferível ficar sozinho que permanecer caminhando ao lado de pessoas que não me compreendem nem me auxiliam neste processo de busca de santidade que almejo.
No entanto, andar sozinho não quer dizer que eu tenho o direito de julgar o outro achando que ele está no caminho errado e eu no certo: certas coisas não precisam ser ditas. Cada um tem a sua consciência. Assim como não tenho o direito de me fechar caso a pessoa me procure: devo, como Jesus, estar sempre pronto a acolher e a ouvir, e caso seja solicitado a emitir a minha opinião sobre o que é correto, porque ensinar os ignorantes é uma obra de misericórdia.
Busquemos juntos a Divina Misericórdia e ela nos capacitará a buscar o outro de uma forma renovada.
Pe. Antônio Aguiar
http://blog.cancaonova.com/padreantonioaguiar
27/08/2009 - 07h00
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FONTE: Canção Nova
FORMAÇÃO - EVAGELIZAÇÃO
MASCARAR AS PERDAS OU ACEITAR AS VERDADES...
Não se deixe vencer pelo cansaço!
Provavelmente você já tenha ouvido falar sobre a fábula atribuída a Esopo, lendário autor grego: “A Raposa e as Uvas”. Com pequenas variações, diz a narração que uma raposa vinha faminta pela estrada até que encontrou uma parreira com uvas maduras e apetitosas. Passou horas pulando tentando pegá-las, mas sem sucesso algum... Depois da luta e já cansada pelo esforço frustrado, saiu murmurando, dizendo que não queria mesmo aquelas uvas, porque afinal elas estavam verdes e não deviam ser boas. Quando já estava indo embora, um pouco mais à frente, escutou um barulho como se alguma coisa tivesse caído no chão... Não pensou duas vezes e voltou correndo por pensar que eram as uvas que estivessem caído, pois bem sabia que estavam maduras... Mas ao chegou lá, para sua grande decepção, era apenas uma folha que havia caído da parreira. A raposa virou as costas e foi-se embora resmungando, amargurada, pelo resto da vida.
Isso aconteceu com a raposa da fábula, mas não só com ela. Quantas vezes temos atitudes como esta diante dos nossos fracassos? Aliás, chega a ser uma tendência natural de quem não consegue atingir uma meta: denegri-la para diminuir o peso do insucesso. No entanto, esta postura não resolve o problema, pelo menos para quem deseja viver em paz consigo e com seus semelhantes. Ninguém é feliz, verdadeiramente, se não vive na verdade. “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8, 32).
É verdade que precisamos aprender cada vez mais a difícil arte de saber perder para mantermos a paz interior, já que constantemente, conscientes ou não, vivemos a dinâmica da conquista e da perda. Se não lidarmos pacificamente com esse processo, correremos o risco de fugirmos da realidade e mentirmos para nós mesmos, quando a saída seria admitirmos nossos limites e buscarmos a superação com humildade e reconciliados com a dinâmica da vida.
A raposa sabia que as uvas estavam maduras e apetitosas e foi injusta consigo ao afirmar que estavam verdes e que não tinha interesse nelas. E nós? Nunca agimos assim? Ao mentirmos para nós mesmos optamos por viver na ilusão, travamos um duelo entre a verdade que está diante dos nossos olhos e a mentira que escolhemos ostentar. Não podemos seguir o exemplo do animal narrado na fábula. É tempo de reconciliação com a verdade que se esconde entre as máscaras, as quais, mesmo sem perceber, muitas vezes, vamos usando para disfarçar a dor das perdas.
A vida nos ensina que nem sempre ganhamos e nem sempre perdemos, mas uma coisa sempre acontece: acrescentamos experiência à nossa existência. Os erros trazem grandes lições e os acertos também, é preciso estar atentos aos detalhes.
Quando tudo parece perdido, calma! Sempre existe uma maneira de “virar o jogo”; por meio da fé, sabemos que Deus é o principal interessado em nos ajudar. Seu maior desejo é nos ver felizes. Recorramos a Ele!
Por mais que as “uvas”, que você deseja hoje, estejam distantes do seu alcance, não se desespere nem se engane dizendo que elas estão “verdes”. Admita a perda e lute pela vitória. O tempo é nosso aliado também nessa matéria.
Quem sabe se a raposa tivesse esperado um pouco não tivesse visto as uvas caírem aos seus pés? Talvez a vida hoje esteja lhe pedindo calma... O imediatismo próprio da nossa época, muitas vezes, nos rouba a sublime arte do saber esperar o tempo certo para cada coisa. Grandes sábios da história ensinam de diversas maneiras essa mesma lição.
Esperar o tempo de Deus, reconciliado com sua verdade, pode ser o caminho seguro para a felicidade que você procura. A cada amanhecer temos uma nova chance de acertar. Recomeçar, entre perdas e ganhos, faz parte da bonita dinâmica da vida.
Coragem! Temos um novo dia, uma nova chance.
Estamos juntos!
Dijanira Silva
dijanira@geracaophn.com
Dijanira Silva Missionária da Comunidade Canção Nova, em Fátima, Portugal. Trabalha na Rádio CN FM 103.7
28/08/2009 - 09h00
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FONTE: Canção Nova
MENSAGEM DO DIA
POR: Monsenhor Jonas Abib - Canção Nova
O Senhor tem uma vocação e missão para cada um de nós
“Passando ao longo do mar da Galiléia, viu Simão e André, irmãos de Simão, lançando a rede ao mar: eram pescadores. Jesus lhes disse: 'Vinde em meu seguimento, e farei de vós pescadores de homens.' (Mc 1,16-17).
Jesus passa também pelo "mar" onde nos encontramos hoje. Lança o olhar sobre você, como lançou sobre Simão e André. Seja qual for sua profissão: dona-de-casa, pedreiro, estudante, mecânico, digitador... mesmo que você não a tenha definido ainda... saiba que mais do que uma profissão, ou simplesmente um trabalho, o importante é seguir uma vocação.
O Senhor tem uma vocação e uma missão para cada um de nós, como tinha uma vocação e missão para os seus apóstolos.
O Senhor quer usar a sua profissão para resgatar pessoas. Se você é dona-de-casa, você pode pescar seu marido, seus filhos, seus vizinhos, suas amigas... e muita gente que você nem imagina! Seja qual for a sua profissão, qualquer que seja seu trabalho, você pode fazer dele uma “rede” para pescar muitos para Deus. Você é chamado a pescar em outro “mar” e fazer de sua profissão uma “rede”.
Muitos adultos e jovens, das mais variadas profissões, se encontraram com o Senhor; sentiram seu chamado e quiseram segui-Lo. Acharam, porém, que o jeito de segui-Lo era deixar a própria profissão... abandonar o próprio trabalho... e tudo acabou dando errado... Não se trata de mudar de profissão e muito menos de abandonar o trabalho. Trata-se de buscar “outro mar” e com “a rede” da profissão “pescar homens” para Deus.
Deus abençoe sua vocação e missão,
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
FONTE: Canção Nova
SANTO DO DIA
SANTO AGOSTINHO
28 de agosto
Celebramos neste dia a memória do grande Bispo e Doutor da Igreja que nos enche de alegria, pois com a Graça de Deus tornou-se modelo de cristão para todos. Agostinho nasceu em Tagaste, no norte da África, em 354, filho de Patrício (convertido) e da cristã Santa Mônica, a qual rezou durante 33 anos para que o filho fosse de Deus.
Aconteceu que Agostinho era de grande capacidade intelectual, profundo, porém, preferiu saciar seu coração e procurar suas respostas existentes tanto nas paixões, como nas diversas correntes filosóficas, por isso tornou-se membro da seita dos maniqueus.
Com a morte do pai, Agostinho procurou se aprofundar nos estudos, principalmente na arte da retórica. Sendo assim, depois de passar em Roma, tornou-se professor em Milão, onde envolvido pela intercessão de Santa Mônica, acabou frequentando, por causa da oratória, os profundos e famosos Sermões de Santo Ambrósio. Até que por meio da Palavra anunciada, a Verdade começou a mudar sua vida.
O seu processo de conversão recebeu um "empurrão" quando, na luta contra os desejos da carne, acolheu o convite: "Toma e lê", e assim encontrou na Palavra de Deus (Romanos 13, 13ss) a força para a decisão por Jesus:"...revesti-vos do Senhor Jesus Cristo...não vos abandoneis às preocupações da carne para lhe satisfazerdes as concupiscências".
Santo Agostinho, que entrou no Céu com 76 anos de idade (no ano 430), converteu-se com 33 anos, quando foi catequizado e batizado por Santo Ambrósio. Depois de "perder" sua mãe, voltou para a África, onde fundou uma comunidade cristã ocupada na oração, estudo da Palavra e caridade. Isto, até ser ordenado Sacerdote e Bispo de Hipona, santo, sábio, apologista e fecundo filósofo e teólogo da Graça e da Verdade.
Santo Agostinho, rogai por nós!
FONTE: Canção Nova
INFORMAÇÃO - CANÇÃO NOVA
ANO CATEQUÉTICO NACIONAL
A educação da pessoa na fé. Estamos vivendo em um mundo cada vez mais descristianizado em face do constante materialismo que toma conta de toda a estrutura da sociedade. Há um constante apelo da mídia para que o homem se torne cada vez mais loucamente um ser consumidor, quer de bens materiais, quer da indústria do lazer, quer, também, de uma cultura dirigida sempre para o mundo material e hedonista. Já não temos mais grandes pensadores cristãos que influenciem as abaladas estruturas de nossa sociedade.
A preocupação da Igreja no Brasil, em consonância com o “Documento de Aparecida” proclamou na sua 44ª Assembleia Geral dos Bispos, realizada em 2006, que o ano de 2009 é o Ano Catequético Nacional. O propósito dessa iniciativa é que a catequese se torne caminho para o discipulado. Com esse objetivo se pretende impulsionar e dinamizar toda a caminhada pastoral da Igreja: dioceses, prelazias, paróquias, comunidades, pastorais e movimentos.
Os bispos, os párocos, primeiros responsáveis pela catequese, juntamente com os agentes de pastorais leigos, de modo especial, os catequistas, são conclamados a dinamizar as atividades propostas para este evento, ao longo do ano, cujo ponto alto se dará com a realização da 3ª Semana Brasileira de Catequese.
O Catecismo da Igreja Católica (CIC), referindo-se à Encíclica “Catechesi Tradendae”, define a catequese como “educação da fé das crianças, dos jovens e dos adultos, a qual compreende especialmente um ensino da doutrina cristã, dado em geral de maneira orgânica e sistemática, com o fim de os iniciar na plenitude da vida cristã” (cf. item 4, do prólogo do CIC).
Ao lado desse objetivo, digamos pessoal, a catequese deriva para o anúncio do Evangelho ou pregação para suscitar a fé, buscar as razões de crer, concretizar experiências cristãs, celebração dos sacramentos, integração da comunidade eclesial e, especialmente, vir a ser testemunho apostólico e missionário (idem, idem, item 6).
Proclamado o Ano Catequético como caminho para o discipulado, pretende-se que esse serviço eclesial se torne um veículo eficiente de uma nova evangelização de toda sociedade, hoje, como dissemos, marcada pelo materialismo e, principalmente, para um mundo que procura prescindir de Deus e dos valores evangélicos.
Deus, com efeito, infinitamente perfeito e feliz em si mesmo, em uma explosão do amor intratrinitário, criou livremente o homem, objetivando que este participasse da sua vida bem-aventurada. Sempre, por muitos sinais, o Senhor procura estar sempre ao lado do homem, chamando-o a conhecê-Lo e a amá-Lo com todas as forças. Dispersos pelo pecado, todos os homens são chamados para a unidade da Sua família. Faz isso, especialmente, através de seu Filho, Jesus Cristo, que foi enviado a essa nossa terra, como Salvador e Redentor e n'Ele e por Ele, convocando-os a se tornarem – no Espírito Santo – Seus filhos adotivos e, consequentemente, herdeiros da sua vida bem-aventurada.
Para que esse chamado ressoe e tome conta de toda a terra, Cristo enviou discípulos escolhidos, dando-lhes um ordenamento: “Ide, fazei que todas as nações se tornem discípulas, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (Mateus, 28, 19-20). Esse mandado do Senhor também se dirige a todos os cristãos de hoje e de todos os tempos.
O grande esforço catequético, segundo o texto básico da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), vem centrado na iniciação à vida cristã, no discipulado missionário, à luz do itinerário dos discípulos de Emaús (cf. Lucas 24,13-35).
Esse texto está organizado em três partes, seguindo o método ver-julgar-agir, resgatado e valorizado no Documento de Aparecida (DAp 19) e presente também no Diretório Nacional de Catequese (DNC 157).
A primeira parte refere-se ao encontro com o Ressuscitado: “Aprender, caminhando com o Mestre”; a segunda parte se fundamenta na palavra do ressucitado: “Aprender ouvindo o Mestre”; e a terceira dá ênfase à missão: “Aprender, agindo com o Mestre”. Note-se, por fim, segundo o texto do apóstolo Mateus, que o mandado do Senhor é no sentido de que as nações se tornem discípulas aprendendo a observar aquilo que os apóstolos aprenderam dos ensinamentos de Jesus e, assim, a missão pressupõe a catequese, ou seja, o aprendizado de tudo o que foi ensinado pelo Senhor.
Dessa forma, com efeito, a catequese é o caminho para o discipulado e, uma vez discípulo, o cristão se torna um agente efetivo da Evangelização do mundo e cumpre o mandado do Senhor: Ide, fazei discípulos, batizando e ensinando a observar o que o Senhor ordenou.
Dom Eurico dos Santos Veloso
28/08/2009 - 08h00
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FONTE: Canção Nova
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
MENSAGEM - O PODER DA ORAÇÃO
NA ORAÇÃO ENCONTRAMOS A PAZ QUE BUSCAMOS
Mensagem do Wellington Silva Jardim (Eto) no programa "Sorrindo pra Vida" da TV Canção Nova, nesta quinta-feira, dia 27 de agosto.
Eu quero convidar você para abrir a Palavra de Deus em:
(II Tessalonicenses 3,16-18).
O Senhor é fiel e nós precisamos buscar ser fiéis a Ele buscando o nosso amadurecimento espiritual. Não podemos parar no primeiro encontro, no qual nos empolgamos; é preciso solidificar a nossa fé em Jesus Cristo. Por essa razão, não podemos voltar aos lugares que antes eram a causa das nossas quedas. Não adianta querermos levar Jesus aos bares, por exemplo, porque o demônio está à espreita para nos fazer cair nas nossas fraquezas e tendências.
É preciso romper com as adulações e com os mimos, porque se os recebemos ou se damos não crescemos, não amadurecemos na fé, tampouco na missão confiada a nós pelo Senhor.
O diálogo com as pessoas que amamos sustenta a paz nas nossas famílias, é o próprio Deus que nos dá a sabedoria para conduzir os nossos relacionamentos na paz, porque Ele é a própria paz. Portanto, se ainda não há paz em nossas famílias é porque Jesus ainda não é o Senhor das nossas vidas. E quando não há paz, a nossa tendência é não amar nem perdoar.
Se estamos vivendo algum conflito não tem como reinar a paz. Muitas vezes, a raiz de todo o mal é a falta de humildade, pois é nossa tendência querer ser melhores do que os outros. Isso tira o Senhor do centro das nossas vidas, tiramos o senhorio d'Ele para dar lugar à nossa humanidade.
É na oração que a luz de Deus nos revela o que em nós precisa ser corrigido. Assim, a paz chega aos nossos corações e a nossa missão cresce com raízes profundas e fortes porque o próprio Jesus é quem nos orienta e nos dá a paz.
Wellington Silva Jardim (Eto)
Administrador da Fundação João Paulo II
Transcrição e adaptação: Célia Grego
FONTE: Canção Nova
EM DIA
Quinta-Feira, 27 de agosto 2009
Com nossa decisão, o querer de Deus acontece
Deus quer produzir uma geração de homens e mulheres novos. Sabendo disso, o demônio quer exterminar a riqueza da humanidade: a nossa juventude. Ele quer exterminá-la mediante o sexo desregrado, a bebida, as drogas e as consequências todas que vêm daí.
Talvez você tenha entrado por esses caminhos errados. Volte! Faça uma boa confissão. Recomece tudo de novo. Você é capaz de permanecer na graça de Deus. É necessário ser coerente. O Senhor lhe dará forças para superar, mas é preciso força de vontade: decisão. Isso cabe a você.
Para que aconteça o sacramento da Eucaristia, precisamos colocar o pão, o vinho e a palavra do sacerdote: esta é a nossa parte. Se não a fizermos, o Espírito Santo não tem como realizá-la [Eucaristia]. Somente quando o padre proclama as palavras da consagração é que o Espírito Santo pode entrar em ação e realizar o milagre da Eucaristia.
É isso que acontece no nosso caminho de santificação: quando você coloca a sua decisão, o Senhor vem e coloca o Seu poder. Deus Pai não quer fazer nada sozinho, e nós não conseguimos fazer nada sozinhos. É preciso unir os dois elementos desta jornada maravilhosa: o querer do Criador com a nossa decisão.
O Todo-poderoso quer fazer de nós sementes de uma nova geração. Se entramos com nossa decisão, o querer de Deus acontece.
Sem a nossa parte, nada acontecerá. Deus quer. Você decide.
Deus o abençoe!
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
FONTE: Canção Nova
MENSAGEM DO DIA
NÃO EXISTE FÉ SEM AMOR E NEM AMOR SEM OBRAS
Esta imagem nos faz refletir o porque da existência do sofrimento e da dor. Jesus disse a um dos Apóstolos que sempre iria existir pobres neste mundo, porque sabe que nós não faríamos nada por eles. Jesus conhece as nossas intenções, e sabia que cuidaríamos somente das nossas necessidades. Porque somos assim tão submissos às dificuldades dos outros? Porque sentimos somente pena ao tomar conhecimento desta dura e triste realidade? Porque achamos que somente os outros precisam tomar a iniciativa de mostrar a misericórdia? Porque olhamos e nada fazemos? A única e real resposta é: Porque ainda não acreditamos que é neste pobre que Jesus está vivo! Que é nesse menino que Ele está clamando por nós! Que é neste sofrimento e nesta dor que Ele está a procura de uma alma, para fazer dela a Sua morada!
A OBRA É ESTA: encontrar Jesus! O serviço está no dom de cada um.
Carlos - Comunidade Católica Pedras Vivas
SANTO DO DIA
SANTA MÔNICA
Neste dia, celebramos a memória desta grande santa, que nos provou com sua vida que realmente "tudo pode ser mudado pela força da oração." Santa Mônica nasceu no norte da África, em Tagaste, no ano 332, numa família cristã que lhe entregou – segundo o costume da época e local – como esposa de um jovem chamado Patrício.
Como cristã exemplar que era, Mônica preocupava-se com a conversão de sua família, por isso se consumiu na oração pelo esposo violento, rude, pagão e, principalmente, pelo filho mais velho, Agostinho, que vivia nos vícios e pecado. A história nos testemunha as inúmeras preces, ultrajes e sofrimentos por que Santa Mônica passou para ver a conversão e o batismo, tanto de seu esposo, quanto daquele que lhe mereceu o conselho: "Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas".
Santa Mônica tinha três filhos. E passou a interceder, de forma especial, por Agostinho, dotado de muita inteligência e uma inquieta busca da verdade, o que fez com que resolvesse procurar as respostas e a felicidade fora da Igreja de Cristo. Por isso se envolveu em meias verdades e muitas mentiras. Contudo, a mãe, fervorosa e fiel, nunca deixou de interceder com amor e ardor, durante 33 anos, e antes de morrer, em 387, ela mesma disse ao filho, já convertido e cristão: "Uma única coisa me fazia desejar viver ainda um pouco, ver-te cristão antes de morrer".
Por esta razão, o filho Santo Agostinho, que se tornara Bispo e doutor da Igreja, pôde escrever: "Ela me gerou seja na sua carne para que eu viesse à luz do tempo, seja com o seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade".
Santa Mônica, rogai por nós!
FONTE: Canção Nova
EMPREGADO FIEL E EMPREGADO INFIEL Mt 24,42-51
Postado por: Padre Bantu Mendonça K. Sayla
agosto 27th, 2009
Este texto de Mateus é a conclusão do “discurso escatológico”, sobre o fim dos tempos. Este “discurso” é uma coleção de textos que se constituíram como tradição das comunidades de discípulos de Jesus. Tais textos escatológicos estão presentes, também, nos evangelhos de Marcos e Lucas. No de hoje, encontramos os temas da vigilância e do julgamento final, com a condenação de alguns em contraposição à salvação de outros. Esta visão escatológica tem origem no Primeiro Testamento, em que prevalece a figura do Deus poderoso e punitivo. O estímulo à ação é o temor. Com a revelação do Deus de amor, em Jesus, predomina a perspectiva da sedução pela ternura e mansidão do coração. Com a encarnação, realiza-se a presença do Deus de amor no tempo presente.
Trazemos dentro de nós um desejo e um anseio de eternidade. Por isso nos confundimos achando que permaneceremos para sempre instalados aqui neste mundo. Jesus nos exorta para que fiquemos vigilantes quanto ao fato da brevidade da nossa vida. Na verdade, estamos aqui apenas estagiando e necessitamos ter consciência do valor do nosso tempo e das descobertas que, a todo o momento, nós fazemos em relação ao projeto de Deus para bem vivermos a nossa existência terrena. Por isso, precisamos então todos os dias pesar, medir e contar os nossos atos, as nossas intenções, pedindo ao Senhor graças para que sejamos encontrados no nosso posto quando Jesus voltar. Nunca chegará o dia em que nós poderemos descansar e nos refestelar achando que já cumprimos toda a nossa missão. A cada dia o Senhor nos mostra algo novo para vivenciarmos e nos renova a fim de que possamos assumir a obra que Ele nos destinou. O nosso compromisso com Deus é em relação ao nosso irmão e o amor que vivermos será o parâmetro da fidelidade da nossa vida. “Por isso, também, fiquemos preparados,” porque é esta a mensagem do Senhor hoje para nós!
Você costuma se perturbar quando lhe falam da morte? Você tem desejo de eternidade? Será que seria bom viver somente aqui para esta vida: o que você acha disso? Você é vigilante? O que você espera do seu futuro? O que você acha que Deus ainda vai entregar a você, como compromisso?
Lembre-se! Para nós cristãos a vigilância tem um novo sentido. É estar atento às necessidades dos irmãos, particularmente os mais carentes, na busca da justiça. No serviço e na partilha da vida, entra-se em comunhão com o próprio Jesus, hoje presente entre os irmãos. Hoje temos duas parábolas na forma comparativa, exortando à vigilância. A motivação é a expectativa da volta do Senhor. Enquanto é aguardada esta volta deve-se vigiar, para não ser pego de surpresa. Esta expectativa da “volta do Senhor” foi se frustrando com o tempo, dando lugar à visão mais realista do encontro com Jesus, já presente entre nós, no nosso próximo e irmão, principalmente nos mais carentes e necessitados. Vigiar é estar atento à vontade do Pai que quer que todos sejam um, sem privilegiados e excluídos. Temos aqui um texto típico de Mateus sobre o fim dos tempos. E por isso, devemos estar sensível, ou seja, atentos às necessidades de nossos irmãos, sobretudo os mais simples, humildes e excluídos, de modo a assumirmos o serviço como realização pessoal e partilha da vida para com eles, a fim de que eles nos venham a receber no reino dos Céus.
Pai, faça de mim um servo fiel e prudente, disposto a pautar toda a vida pelos ensinamentos de teu Filho Jesus. Que eu jamais seja insensato!
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FONTE: Canção Nova
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
EM DIA
OS CATEQUISTAS
Muitas pessoas não conhecem a doutrina católica
Por: Professor Felipe Aquino - Cléofas
Se eu tivesse de dar uma medalha de ouro para alguém na Igreja, seria para o Catequista. Hoje é o que mais precisamos na Igreja: bons cristãos, bem preparados, conhecedores da doutrina católica, que formem as crianças, os jovens, e mesmo os adultos, na verdadeira religião. Infelizmente, a maioria dos nossos jovens já não conhece os Mandamentos, os Sacramentos, a Liturgia, e as coisas básicas da nossa fé, porque não foram catequizados.
Por isso, no Jubileu do ano 2000 o saudoso Papa João Paulo II pediu à Igreja uma “Nova Evangelização”, com “novos métodos, novo ardor e nova expressão”, a fim de reavivar a fé do povo católico e também de trazer de volta para a Igreja aquelas ovelhas desgarradas que as seitas levaram embora.
Muitos filhos da Igreja foram levados para seitas porque não conheciam a doutrina católica nem mesmo na sua fundamentação básica; foram enganados pelos “falsos pastores”; Jesus avisou que estes viriam como cordeiros, mas que, na verdade, eram lobos ferozes (cf. Mateus 7,15). E isso acontece porque esse bom povo católico não foi evangelizado, especialmente não foi catequizado nem pelos pais nem pela Igreja.
Nos últimos decênios a catequese diminuiu muito; em primeiro lugar por conta da crise da família provocada pelo divórcio, pela falta de formação dos pais e por tantos outros fatores. Antigamente a catequese infantil tinha início no colo dos pais, mas isso foi diminuindo gradativamente; por outro lado, muitos segmentos da Igreja a [catequese] desviaram quase que exclusivamente para o campo social, deixando as crianças e os jovens à mingua com relação aos Sacramentos, ao Credo, à Moral católica e à vida de piedade e oração. O povo, então, foi buscar a fé nas outras comunidades.
Portanto, urge que se estabeleça uma “nova catequese” para as crianças e jovens de modo especial. São Paulo, São Pedro e São João nos mostram o cuidado dos Apóstolos em preservar a “sã doutrina” (cf. I Timóteo 1,10). A apóstolo dos gentios fala do perigo das “doutrinas estranhas” (cf. I Timóteo 1,3); dos “falsos doutores” (cf. I Timóteo 4, 1-2); e recomenda a São Timóteo: “guarda o depósito” ( cf. I Timóteo 6,20).
O Concílio Vaticano II convocou de modo especial os leigos para essa urgente retomada na catequese: “Grassando em nossa época gravíssimos erros que ameaçam inverter profundamente a religião, este Concílio exorta de coração todos os leigos que assumam mais conscientemente suas responsabilidades na defesa dos princípios cristãos” (Concílio Vaticano II - Apostolicam Actuositatem, 6).
E o Documento de Santo Domingo, do IV CELAM, insistiu no mesmo ponto: “Instruir o povo amplamente, com serenidade e objetividade, sobre as características e diferenças das diversas seitas e sobre as respostas às injustas acusações contra a Igreja” (Doc. Santo Domingo, n.141).
Para sentirmos a gravidade das seitas hoje, basta dizer que o Parlamento Europeu declarou, em 1998, que nos últimos anos nasceram 20.000 (vinte mil) seitas em todo o mundo (12.000 no Ocidente e 8.000 na África), um fenômeno que envolve cerca de 500 a 600 milhões de pessoas (cf. L'Osservatore Romano, n. 35; 29/08/1998 – 12 (476).
Como enfrentar essa situação? Somente com uma boa catequese desde a infância. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) lembra que: “Os períodos de renovação da Igreja são também tempos fortes da catequese. Eis por que, na grande época dos Padres da Igreja, vemos Santos Bispos dedicarem uma parte importante de seu ministério à catequese” (CIC § 8).
Em 1979 o saudoso Papa João Paulo II, também preocupado com esse assunto [catequese], escreveu a “Catechesi tradendae” e chamou a Igreja a assumi-la; e aprovou em 1992 o novo Catecismo da Igreja, a pedido dos bispos que participaram do Sínodo dos Bispos de 1985. O Santo Padre endossou o pedido dos prelados reconhecendo que "este desejo responde plenamente a uma verdadeira necessidade da Igreja universal e das Igrejas particulares" (cf. CIC §10).
O mesmo saudoso Sumo Pontífice pediu “aos Pastores da Igreja e aos fiéis que acolham este Catecismo... e o usem assiduamente ao cumprir sua missão de anunciar a fé e convocar para a vida evangélica”. Insistindo que ele é “uma exposição da fé da Igreja e da doutrina católica, testemunhadas ou iluminadas pela Sagrada Escritura, pela Tradição Apostólica e pelo Magistério da Igreja (...) uma norma segura para o ensino da fé” (cf. Fidei Depositum).
Resta-nos agora empunhar o Catecismo e formar as crianças principalmente. O futuro da Igreja passa por elas. Mais do que nunca hoje é preciso formar bons catequistas, para formar na fé as crianças e os jovens. Mas, para isso, eles [catequistas] precisam estudar o “Catecismo da Igreja Católica”, a fim de ensinar o que a Igreja manda e não o que eles querem. Quem evangeliza o faz em nome da Igreja e não em seu próprio nome.
Só uma boa catequese poderá recuperar o que se perdeu em nosso país de formação católica e de amor à Igreja.
Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 fihos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de Aprofundamentos no país e no exterior, já escreveu 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Conheça mais em Blog do Professor Felipe
Site do autor: www.cleofas.com.br
FONTE: Canção Nova
O OLHAR DA IGREJA
AS ARMAS CONTRA O INIMIGO
O demônio tenta nos enganar de várias maneiras. Muitos cristãos, ao tomarem a decisão de seguir ao Senhor, pensam que vão ter uma vida mais tranquila. Mas a verdade é o contrário, pois o demônio não tem interesse em atacar os que não são seguidores de Cristo. Até mesmo os santos foram perseguidos. O interesse do maligno é colocar obstáculos na vida daqueles que decidiram seguir o Senhor.
Isso não é motivo de nos levar a uma crise. Não temos motivo para temer o inimigo, pois ele já foi derrotado. O demônio é que tem de ter medo de você, e a razão é simples: nós somos filhos e filhas de Deus, herdeiros do Reino. O maligno tem muita raiva, porque aquilo que foi dado a ele uma vez, agora é dado a nós. Ele tenta nos enganar de várias maneiras, mas tem uma técnica que ele usa frequentemente para nos atacar: é o desânimo, o desencorajamento. O desânimo não vem de Deus, sempre vem do inimigo, daquele que nos faz desistir de ir em frente.
Vamos olhar para São Pio de Pietrelcina. Quando um analista do Vaticano disse que ele era um psicopata, este santo entrou numa crise tremenda. Ele olhou para seus estigmas e se questionou se tudo era falso. Madre Teresa de Calcutá, no seu leito de morte, também viveu uma grande crise ao sentir o amor de Deus longe dela. O bispo teve de enviar um exorcista até ela e convencê-la de que aquele sentimento não vinha de Deus.
É muito normal que também nós vivamos esses momentos de crise. Seguir Jesus num momento de entusiasmo é fácil, mas continuar O seguindo nos momentos de sofrimento é difícil. O inimigo virá tentá-lo quando você estiver se sentindo fraco, cheio de medos, com raiva, ansiedade, tristeza. É nosso papel lutar contra essas táticas que ele usa para nos desanimar. A tática que ele também utiliza é nos apresentar meias verdades, porque o demônio é um mentiroso, enganador, trapaceiro. Ele nos apresenta algo que parece muito bom, quando, na verdade, é muito ruim.
O maligno diz que por causa dos seus pecados, você não consegue fazer nenhuma tentativa para ser mais santo. Muitas vezes nós pensamos que as tentações são somente relacionadas ao sexo, à raiva, aos sentimentos de ódios. Essas são grandes tentações. Mas temos de estar atentos a uma grande tentação que é não fazer a vontade de Deus.
O inimigo faz de tudo para que nós saiamos do caminho da vontade do Senhor. Ele ousou tentar Jesus a desobedecer ao Pai, quando O levou ao alto do monte e mostrou-Lhe as cidades, dizendo que elas pertenciam a Ele [Jesus]. A tentação do inimigo a Cristo era muito atraente. O Pai dizia para o Filho ir para a cruz e o inimigo pedia que Ele desobedecesse ao Pai e tomasse posse daquelas cidades. Mas Nosso Senhor Jesus Cristo diz: “Afasta-te de mim, satanás. Eu adoro somente ao Pai”.
Irmãos e irmãs, será uma luta até o fim de nossa vida, mas se nós usarmos as armas não precisaremos ter medo nenhum. A primeira arma é a Eucaristia. O inimigo treme diante da Eucaristia, porque ela é sinal de humildade. Jesus quis, por um momento, aniquilar a Si mesmo, entrando nas espécies do pão e do vinho para ficar perto de nós. Uma outra arma forte contra o inimigo é o Sacramento da Confissão. Este sacramento é mais poderoso do que a própria oração do exorcismo.
Momentos de desânimo podem acontecer em nossas vidas. Quando isso acontecer se agarre a Virgem Maria. Um jovem teve uma visão na qual ele precisava construir uma barco para atravessar o oceano. Enquanto ele construía este objeto as pessoas diziam que ele não iria conseguir e que ele não conseguiria vencer a fúria do mar. Até que aquele rapaz terminou de construí-lo e começou a remar em direção à longa jornada no oceano. Mas um amigo disse a ele: “Meu amigo, tenha coragem. Seja forte!” E aquele jovem olhou somente para aquele homem que estava dando força para que ele continuasse. E toda vez que ele sentia o desânimo se aproximar ele se lembrava daquelas palavras do amigo.
Muitos poderão nos chamar de doidos, de loucos, mas há uma Maria que está gritando em nossos ouvidos: “Boa viagem! Não tenhais medo do inimigo. Não desanimem porque a vitória é nossa. Uma vez que Jesus Cristo derrotou o inimigo, com o Senhor nós também o derrotaremos.” A Santíssima Virgem Maria nos diz hoje: “Eu estarei com vocês. Não tenham medo. Vão em frente. Vocês serão vencedores!”
Rogue pela intercessão da Mãe, clamando: Maria, nós cremos em Ti, porque Tu és nossa Mãe. Nenhuma mãe deixará o filho em perigo sem dar a ele uma mão, sem ajudá-lo. Maria, sabemos que Tu estás conosco, e por causa de Ti nos sentimos seguros.
Nossa Senhora nos diz: “Faça tudo o que Ele lhe disser. Vá em frente. Não desanime!
Lembre-se das palavras de Jesus: ‘Eu sou, porque nada é impossível para aquele que crê’”.
Frei Elias Vella
Franciscano conventual, líder da RCC na Ilha de Malta
FONTE: Canção Nova
MENSAGEM DO DIA
Quarta, 26 de Agosto de 2009
A ORAÇÃO PÕE TUDO NO LUGAR
Por: LUZIA SANTIAGO - Canção Nova
Com certeza, você já ouviu esta frase: “Tudo pode ser mudado pela oração”. Essa é uma realidade que não podemos perder de vista. Devemos orar sempre, em todos os momentos e em todas as circunstâncias, porque a oração põe tudo no seu devido lugar. Eu tenho visto grandes milagres acontecerem pelo poder dessa prática.
Não sei se você vive esta realidade, mas, muitas vezes, deparo com situações tão delicadas que não sei nem como lidar com elas e por onde começar. Nesses momentos, vejo que o único remédio eficaz é “orar sem cessar” (I Tessalonicenses 5,17) deixando que o Senhor conduza tudo. Dessa forma, tudo vai sendo resolvido com a maior tranquilidade no tempo de Deus.
Toda a graça nos é dada por meio dessa nossa relação com o Todo-poderoso. Não podemos nos distanciar por nenhum momento da fonte da vida. Nós valorizamos tantas coisas que nem têm valor e, muitas vezes, não damos o devido valor ao que é essencial para a nossa salvação e a salvação dos nossos.
Quando rezamos, tudo se torna possível e todas as portas se abrem. Mesmo que hoje estejamos numa “fornalha ardente”, lancemos um grito ao Senhor, porque Ele vai enviar um anjo para nos socorrer, como nos ensinam as Sagradas Escrituras.
“Ó rei, vive para sempre! O meu Deus enviou seu anjo e fechou a boca dos leões; os leões não me fizeram mal, porque, na presença dEle foi provada a minha inocência” (Daniel 6,22-23ss).
Unamo-nos hoje em oração uns pelos outros para que o Senhor nos socorra em todas as nossas necessidades
Jesus, eu confio em Vós!
FONTE: Canção Nova
SANTO DO DIA
SÃO ZEFERINO
Neste dia celebramos a vida de santidade do Papa São Zeferino que no amor de pastor chefiou com o Espírito Santo a Igreja de Cristo. Zeferino era romano, filho de Abôndio e assumiu no século II a Cátedra de Pedro, num período de grande perseguição para os cristãos, tanto assim que os seus treze predecessores morreram todos mártires.
O que mais abalava a Igreja não eram as perseguições e massacres, mas sim as heresias que foram surgindo conjuntamente à tentativa de elaborar as Revelações com dados puramente filosóficos. Os gnósticos chegavam a negar a divindade de Cristo; Teodoro subordinou de tal forma Cristo ao Pai que fez dele uma simples criatura e Montano profetizava e pregava sobre o fim do mundo a partir da consciência de ser a revelação do Espírito Santo.
Diante de todas as agitações, São Zeferino, mesmo não sendo um teólogo e nem escritor, soube com o bom senso e a ajuda do Espírito Santo unir-se a grande sábios da ortodoxia da época, como Santo Irineu, Hipólito e Tertuliano, a fim de livrar os cristãos da mentira e rigorismos. São Zeferino foi martirizado e entrou na Igreja Triunfante no ano de 217.
São Zeferino...rogai por nós!
FONTE: Canção Nova
LITURGIA DIÁRIA - HOMILIA
Quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Mt 23, 27-32
Sois filhos daqueles que mataram os profetas
Jesus mostra com clareza o mal que está no homem. A aparente piedade dos fariseus não esconde sua radical infidelidade a Deus: um belo modelo de túmulo cheio de podridão (vv. 27-28)
Jesus não separa o interior do exterior, o espírito ao corpo: quer dizer que a renovação do homem deve ser sincera e profunda. Trata-se, diante de Deus, de se tornar lúcido, puro. Há sempre no homem algo mais interior que a agitação externa.
Nessa dimensão interior e profunda o homem descobre a Deus e a sí mesmo, ambos os espera. Lá então, sob o olhar de Deus, decide-se o seu destino.
Não podemos esconder de Deus o que somos e o que pretendemos, pois Ele está dentro de nós. Aparentemente podemos achar que nossa relação com as pessoas não podem ser notadas, mas Deus nos cobra o Amor abundantemente derramado em nossos corações pelo
Espírito Santo nos doado.
Carlos - Comunidade Católica Pedras Vivas
Mt 23, 27-32
Sois filhos daqueles que mataram os profetas
Jesus mostra com clareza o mal que está no homem. A aparente piedade dos fariseus não esconde sua radical infidelidade a Deus: um belo modelo de túmulo cheio de podridão (vv. 27-28)
Jesus não separa o interior do exterior, o espírito ao corpo: quer dizer que a renovação do homem deve ser sincera e profunda. Trata-se, diante de Deus, de se tornar lúcido, puro. Há sempre no homem algo mais interior que a agitação externa.
Nessa dimensão interior e profunda o homem descobre a Deus e a sí mesmo, ambos os espera. Lá então, sob o olhar de Deus, decide-se o seu destino.
Não podemos esconder de Deus o que somos e o que pretendemos, pois Ele está dentro de nós. Aparentemente podemos achar que nossa relação com as pessoas não podem ser notadas, mas Deus nos cobra o Amor abundantemente derramado em nossos corações pelo
Espírito Santo nos doado.
Carlos - Comunidade Católica Pedras Vivas
terça-feira, 25 de agosto de 2009
MENSAGEM DO DIA
POR: Monsenhor Jonas Abib
Terça-Feira, 25 de agosto 2009
Jesus é a verdade que nos liberta!
Conhecereis a verdade e a verdade fará de vós homens livres (Jo 8,32b).
Se você se fechar, se não permitir que a Luz de Jesus o penetre, se não quiser se ver tal como é, estará oprimido, amarrado, estará preso, na escuridão: não conseguirá viver como filho de Deus. Mas ao conhecer a verdade sobre si mesmo tudo começará a mudar. Realiza-se aquilo que Jesus disse: “Conhecereis a verdade e a verdade fará de vós homens livres”.
Jesus é a verdade! Se você permite que Ele entre em você, Ele lhe mostra sua verdade. A Verdade, que é Jesus, revela a sua verdade. Você vê o positivo e o negativo, o bom e o mau, a graça e o pecado que existem em você. E, aceitando-se tal como é, sua libertação começa a acontecer. O que de bom existe em você toma densidade, volume, peso, e você se sente alegre pelo que Deus fez.
Você fica alegre porque a imagem e semelhança de Deus está em você. Alegra-se porque verdadeiramente a imagem de Deus está se realizando, as qualidades de Deus acontecem em você. Mas também vê o lado negativo, vê os estragos que o pecado fez. Se você se fecha e não deixa que a luz de Jesus penetre, esse lado negativo não recebe salvação. Somente quando Cristo penetra com Sua luz, penetra junto a salvação.
Você, então, percebe a realização da palavra da Sagrada Escritura: “Conhecereis a verdade e a verdade fará de vós homens livres”. Você já não deve mais nada ao pecado, porque a lei da vida o salvou. A lei da vida o resgatou.
Você já não é mais escravo do pecado, mas servo de Deus.
Deus o abençoe!
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
FONTE: Canção Nova
MENSAGEM DO DIA
Postado por LUZIA SANTIAGO - Canção Nova
Terça, 25 de Agosto de 2009
Que nada desvie o nosso coração do Senhor
A nossa atitude principal como filhos de Deus precisa ser a confiança e a fidelidade a Deus. O Senhor não se deixa vencer em fidelidade; mesmo quando nós somos infiéis, Deus é fiel. Que nada desvie o nosso coração do Senhor.
”Cuidai, irmãos, que não se ache em algum de vós um coração transviado pela incredulidade, levando-o a afastar-se do Deus vivo. Antes, animai-vos uns aos outros, dia após dia, enquanto ainda se disser hoje, para que nenhum de vós se endureça pela sedução do pecado, pois tornamo-nos companheiros de Cristo, contanto que mantenhamos firme até ao fim a nossa confiança inicial” (Hebreus 3,12-14).
Quando realmente confiamos em Deus, Ele realiza em nós e por meio de nós obras prodigiosas. Agora, neste exato momento, o Senhor está nos chamando de volta e pedindo que nos rendamos à Sua infinita Misericórdia, que se derrama copiosamente por nós.
Este é o apelo do coração de Jesus, que continua batendo, sem se cansar, na porta do nosso coração até que a abramos. O Senhor espera uma decisão da nossa parte, porque Ele sente saudade de nós.
Muitos de nós temos coragem para fazer tantas coisas a fim de progredirmos na vida; então, por que não abrir a porta do coração e entregar as rédeas da nossa vida nas mãos de um Deus que é apaixonado por nós? Esse é um desafio ao qual estamos sendo chamados hoje: nos abrirmos ao amor de Deus. Comecemos rezando durante todo o dia este ato de confiança:
Jesus, eu confio em Vós!
FONTE: Canção Nova
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