domingo, 16 de agosto de 2009

LITURGIA DIÁRIA

O Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor: elevou os humildes.

O Canto do Magnificat é a celebração grandiosa e o resumo de toda a história da salvação que, por Maria, na qual encontra seu acabamento, é retomada e refeita em suas etapas remontando até as origens. Essa história, que transforma as situações humanas, é conduzida por Deus, sem interrupção, com o critério do Amor misericordioso, à exaltação dos humildes e dos pobres.
Maria, glorificada na Assunção, é a criatura que atingiu a plenitude da salvação, até a transfiguração do corpo. É a mulher vestida de sol e coroada de doze estrelas. A Mãe que nos espera e convida a caminhar para o reino de Deus. A Mãe do Senhor é a imagem da Igreja: luminosa garantia de seu destino de salvação, porque o Espírito do Ressuscitado cumprirá plenamente sua missão em todos nós, como fez nela, que já é aquilo que nós seremos.
Muitos não gostam de ouvir falar em "salvação das almas". Expressando-se assim, parece-lhes que a vida, com suas cores, sabores e complementos que se tornam agradável, vá desaparecer; parece-lhes que o corpo não serve para nada. Têm razão, porque não será assim. Maria, assunta ao céu é garantia de que o homem todo se salva, de que os corpos ressurgirão. Para o cristão, a salvação é a ressurreição dos corpos, um mundo novo e a terra nova. Na Eucaristia, pão da imortalidade, se encontram os alimentos-base do homem, frutos da terra, da videria e do trabalho do homem; é precisamente a Eucaristia a garantia cotidiana de que a salvação atinge o homem todo na situação concreta, para arrebatá-lo à morte, a mais terrível inimiga do progresso.

Carlos - Comunidade Católica Pedras Vivas

fonte: Missal dominical

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